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Ensaios Fotográficos

Um olhar sobre o cotidiano dos moradores do Residencial Rio Anil Camboa

A look at the daily life of the residentes of the residential “Rio Anil Camboa”
Maysa Mayara Costa de Oliveira

Notas de la redacción

Versão original recebida em / Original Version 25/05/2019

Aceitação / Accepted 29/06/2019

Texto completo

1As fotos abaixo são resultantes do trabalho de campo realizado no Residencial Rio Anil Camboa, na periferia de São Luís, Maranhão, no ano de 2018. Desde 2015 a pesquisa no Residencial tem acompanhado o cotidiano dos moradores em diversos momentos. Inaugurado em 2009, o Residencial Rio Anil Camboa é parte de um projeto de habitação e reurbanização do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, em São Luís, denominado PAC Rio Anil.

2Os moradores do bairro da Camboa, que habitavam em palafitas, foram transferidos para apartamentos construídos pelo respectivo programa. As fotos retratam alguns momentos do dia a dia dos moradores acompanhados pela pesquisadora: um jogo de futebol, na quadra do Residencial, um dia de comemorações e lazer no Dia dos Pais; um mutirão de limpeza organizado pelos moradores e as imagens do cais da Camboa e de um morador tecendo um rede, o que caracteriza as atividades de pesca nesta localidade. Ainda, outros aspectos como a violência e a briga por ponto de drogas estão presentes nas pichações dos muros, demarcando a presença de uma facção no local, ou nas advertências que indicam a proibição de roubo no local.

3Na antropologia, as fotografias estiveram no lugar ilustrativo e de comprovação de que o antropólogo “esteve lá”. Essa perspectiva, no entanto, vem mudando, e o uso da fotografia passou de um mero local ilustrativo para objeto de análise, o uso da imagem também se constitui em teoria.

4Etienne Samain (2012), propõe pensar o uso da fotografia como forma de questionamento. Interrogar as imagens para o autor é pensar com elas a história humana. A imagem é muito mais que um objeto, ela é o lugar de um processo vivo, ou seja, ela participa de um processo de pensamento. Para Samain a imagem é pensante. Essa concepção referenciada de Huberman (2012) é pensar o processo da própria imagem.

5Diante dessa perspectiva o uso da imagem é trabalhar com uma perspectiva do seu significado, da imagem como experiência e de sua temporalidade. A utilização da imagem é ter em mente o seu símbolo a contextualização atrelada aquele símbolo. Tanto Samain (2012) quanto Huberman (2012) nos evocam a seguinte questão sobre o uso da imagem: qual o lugar da imagem no modo de conhecimento? Qual o lugar da imagem em nossas pesquisas? Sobre essa questão não há um consenso, a utilização da imagem como modo de conhecimento pressupõe primeiramente o seu questionamento da própria imagem.

6As fotografias aqui presentes expressam o cotidiano dos moradores e suas relações com o espaço. Tais imagens, apesar de não terem sido colocadas no centro do trabalho, permitiram também a reconstrução daquele espaço.

A torcida./ The crowd.

Maysa Oliveira, 2018.

Espectadores. / Viewers

Maysa Oliveira, 2018.

Cais da Camboa./ Camboa’s píer.

Maysa Oliveira, 2018

Mutirão de limpeza. /Cleaning taske-force.

Maysa Oliveira, 2018.

Tecendo rede de pesca. / Weaving fishing net

Maysa Oliveira, 2018.

“Proibido roubar na comunidade.” / “forbidden to steal in the community.”

Maysa Oliveira, 2018.

Dia dos Pais./ Father’s Day.

Maysa Oliveira, 2018.

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Bibliografía

DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tocam o real. In: Revista do

Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. V. 2, n.

4, nov. 2012. Disponível em:

http://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/view/60

SAMAIN, Etienne. As peles da fotografia: fenômeno, memória/arquivo, desejo.

Visualidades (UFG), Goiânia, v. 10, p. 24-36, 2012.

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Índice de ilustraciones

Leyenda A torcida./ The crowd.
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-1.jpg
Ficheros image/jpeg, 280k
Leyenda Espectadores. / Viewers
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-2.jpg
Ficheros image/jpeg, 112k
Leyenda Cais da Camboa./ Camboa’s píer.
Créditos Maysa Oliveira, 2018
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-3.jpg
Ficheros image/jpeg, 376k
Leyenda Mutirão de limpeza. /Cleaning taske-force.
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-4.jpg
Ficheros image/jpeg, 500k
Leyenda Tecendo rede de pesca. / Weaving fishing net
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-5.jpg
Ficheros image/jpeg, 464k
Leyenda “Proibido roubar na comunidade.” / “forbidden to steal in the community.”
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-6.jpg
Ficheros image/jpeg, 352k
Leyenda Dia dos Pais./ Father’s Day.
Créditos Maysa Oliveira, 2018.
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/docannexe/image/6250/img-7.jpg
Ficheros image/jpeg, 589k
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Para citar este artículo

Referencia electrónica

Maysa Mayara Costa de Oliveira, «Um olhar sobre o cotidiano dos moradores do Residencial Rio Anil Camboa»Ponto Urbe [En línea], 24 | 2019, Publicado el 26 junio 2019, consultado el 21 marzo 2025. URL: http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/pontourbe/6250; DOI: https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4000/pontourbe.6250

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Autor

Maysa Mayara Costa de Oliveira

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

 

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Derechos de autor

CC-BY-4.0

Únicamente el texto se puede utilizar bajo licencia CC BY 4.0. Salvo indicación contraria, los demás elementos (ilustraciones, archivos adicionales importados) son "Todos los derechos reservados".

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