Bibliografia
Fontes
Fontes manuscritas
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Antiga Colecção Especial, Documentos Eclesiásticos, Rolo 1.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Cartório do mosteiro, Livro 309 (Livro das Preladas).
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códices 1, 3, 6, 17, 17A, 30, 31, 42, 48.
ANTT, Ordem dos Frades Menores, Província de Portugal, Convento do Espírito Santo de Gouveia, mç. 1, doc. 4.
BNP, Manuscritos – Fundo Geral, Caixa 223, n.º 1.
BNP, Alc. 67 e Alc. 166.
Fontes impressas
Bronseval, Claude de – Peregrinatio Hispanica, Voyage de Dom Edme de Saulieu, Abbé de Clairvaux, en Espagne et au Portugal (1531-1533). Introdução, tradução e notas de D. Maur Cocheril. 2 tomos. Paris: Presses Universitaires de France, 1970.
Canivez, Josephus Maria – Statuta Capitulorum Generalium Ordinis Cisterciensis. T. II: Ab anno 1221 ad annum 1261. Louvain: Revue d’Histoire Ecclésiastique, 1934.
CARDOSO, Jorge – Agiologio Lusitano dos Sanctos, e Varoens Illustres em Virtude do Reino de Portugal, e suas Conquistas. Tomo I. Lisboa: Officina Craesbeekiana, 1652; Tomo II. Lisboa: Officina de Henrique Valente d’Oliveira, 1657.
CHOISSELET, Danièle; VERNET, Placide (eds.) — Les Ecclesiastica Officia cisterciens du XIIème siècle. Texte latin selon les manuscrits édités de Trente 1711, Ljubljana 31 et Dijon 114. Version française, annexe liturgique, notes, index et tables. Abbaye d'Oelenberg. Reiningue: Éditions «La documentation cistercienne», 1989.
Cruz, António – Anais, crónicas e memórias avulsas de Santa Cruz de Coimbra. Porto: Biblioteca Municipal, 1968.
GOMES, Saul António – Visitações a Mosteiros Cistercienses em Portugal. Séculos XV e XVI. Lisboa: IPPAR, 1998.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas: documentos fundacionais. Odivelas: Câmara Municipal de Odivelas, 2021.
Krarup, Alfr.; Lindbæk, Johs. (eds.) – Acta Pontificum Danica. Pavelige Aktstykker Vedrørende Danmark 1316-1536. Vol. IV: 1471-1492, København: I Kommission Hos G.E.C. Gad, 1910 (consultado em março de 2023). Disponível em https://archive.org/details/actapontificumda04cath/page/n3/mode/2up.
LOPES, Fernão – Crónica de D. Pedro. Edição crítica, introdução, glossário e índices de Giuliano Macchi. 2.ª ed., revista. [Lisboa]: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2007.
Nascimento, Aires A. – Cister: os documentos primitivos. Lisboa: Edições Colibri, 1999.
Tarouca, Carlos da Silva (ed.) – O Cartulário do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde. Separata de Arqueologia e História, 8.ª série, 4 (1947).
VENTURA, Leontina; OLIVEIRA, António Resende de (eds.) – Chancelaria de D. Afonso III – Livro I. 2 vols., Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006.
Estudos
ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de; BARROCA, Mário Jorge – História da Arte em Portugal – O Gótico. Lisboa: Editorial Presença, 2002.
Barker, Jessica – A Book-Bound voice: Liturgical books and the commemoration of the Dead in Julian Luxford: The Medieval Book as object, idea and symbol. Donington: Shaun Tyas, 2021.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Abordagem histórico-artística a dois manuscritos litúrgicos do scriptorium do Mosteiro de Alcobaça do último quartel do século XII ou o início de ‘huma livraria copiosa’”. Revista de História da Sociedade e da Cultura 17 (2017), pp. 33-62.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Investigating liturgical practise and ritualized circulation in the Monastery of Alcobaça. A preliminar view from the manuscripts”. Cîteaux: Commentarii cistercienses 70/3-4 (2019), pp. 301-326.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Cistercian Liturgy and daily practice through the manuscripts of Alcobaça. Preliminary considerations from three sample rituals”. In PEREIRA, Diana; LOPES, Inês Afonso; SÁNCHEZ, Rosa Maria Sánchez (coord.) – O Gesto e a Crença: percursos, transferências e intermedialidade. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Letras. CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, 2021, pp. 67-77 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/19030.pdf.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “No coração da liturgia monástica: os colectários de Santa Maria de Alcobaça”. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça. Cultura, identidade e diversidade na unanimidade cisterciense. Lisboa/Alcobaça: DGPC/IEM, 2022, pp. 154-182 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239.
BARREIRA, Catarina Fernandes – "Spaces of Seclusion and Liturgy; the Cistercian nunnery of Lorvão – a view from two sixteenth-century liturgical codices". In VOLZONE, Rolando; FONTES, João Luís (eds.) – Architectures of the Soul. Diachronic and Multidisciplinary Readings. Lisbon: Instituto de Estudos Medievais (NOVA FCSH) / CHAIA – Uévora / UCP-CEHR / DINÂMIA'CET-Iscte, 2022, pp. 69-84 (consultado em maio de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/146929.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Requiescant in pace. Death and memory in the Monastery of Alcobaça based on its liturgical codices”. In FERNANDES, Carla Varela; BARREIRA, Catarina Fernandes; FONTES, João Luís Inglês; BRANCO, Maria João; FARELO, Mário (eds.) – Loci Sepulcrales. Places of memory and burial in the Middle Ages. Basel: Brepols FIDEM, 2023, pp. 483-515.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Recovering the history of a male Cistercian community from its liturgical codices (c. 1175-1350)”. In BARREIRA, Catarina Fernandes; CASANOVA, Maria Conceição; ANDRADE, Maria Filomena (coord.) – Cistercian Horizons. Collected essays. Budapest: Trivent, 2024, pp. 127-155.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual de Alcobaça em Salzedas”. Invenire. Revista dos Bens Culturais da Igreja 12 (Janeiro/Junho 2016), pp. 28-35.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual de ungir e enterrar do Mosteiro de Alcobaça, descoberto em Sta. Maria de Salzedas. Percursos possíveis de um manuscrito iluminado”. In ROSAS, Lúcia; SOUSA, Ana Cristina; BARREIRA, Hugo (coord.) – Genius Loci. Lugares e Significados / Places and Meanings. Vol. 1, Porto: CITCEM, Faculdade Letras da Universidade do Porto, 2017, pp. 343-354 (consultado em maio de 2023). Disponível em https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/16995.pdf.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual descoberto em Salzedas ou a história de um mosteiro através do estudo dos seus códices litúrgicos. Propostas de leituras no espaço e no tempo”. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça. Cultura, identidade e diversidade na unanimidade cisterciense. Lisboa/Alcobaça: DGPC/IEM, 2022, pp. 234-265 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239.
BARROCA, Mário Jorge – Necrópoles e Sepulturas Medievais de Entre-Douro-e-Minho (Séc. V a XV). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1987. Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica.
BARROCA, Mário Jorge – Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422). 3 vols., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.
BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão. Sombras e realidade. 2 vols., [s.l.]: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2002.
CARDOSO, Paula – Art, Reform and Female Agency in the Portuguese Dominican Nunneries: Nuns as Producers and Patrons of Illuminated Manuscripts (c. 1460-1560). Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2019. Tese de Doutoramento.
CHAVES, Zuelma – O Ofício de Defuntos: repertório musicado monódico, em fontes portuguesas, até c. 1700. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2017. Dissertação de Mestrado.
Chaves, Zuelma – Officium mortuorum: o Ofício de Defuntos musicado na tradição cisterciense em Portugal entre os séculos XIII e XVII. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça. Cultura, identidade e diversidade na unanimidade cisterciense. Lisboa/Alcobaça: DGPC/IEM, 2022, pp. 207-232 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239.
COOMANS, Thomas – “Moniales cisterciennes et mémoire dynastique: églises funéraires princières et abbayes cisterciennes dans les anciens Pays-Bas médiévaux”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 87-145 (reeditado em inglês: “Cistercian Nuns and Princely Memorials: Dynastic Burial Churches in the Cistercian Abbeys of the Medieval Low Countries”. In MARGUE, Michel (dir.) – Sépulture, mort et symbolique du pouvoir au Moyen Âge / Tod, Grabmal und Herrschaftsrepräsentation im Mittelalter. Luxembourg: Publications de la Section historique de l’Institut Grand-Ducal de Luxembourg, 118 / Publications du CLUDEM, 18, 2006, pp. 683-734/776-798).
CORREIA, Vergílio – “Mudança dos túmulos reais de Alcobaça”. O Instituto: jornal scientifico e litterario 77 (1929), pp. 273-293.
CORREIA, Vergílio – “Uma descrição quinhentista do mosteiro de Alcobaça”. O Instituto: jornal scientifico e litterario 77 (1929), pp. 529-549.
Fernandes, Carla Varela – O Poder e Representação. Iconologia da Família Real Portuguesa. Primeira dinastia. Séculos XII a XIV. 2 vols., Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2004. Tese de Doutoramento.
Galván Freile, Fernando – “El proceso de internacionalización de la miniatura en torno al año 1200 en la Península Ibérica: el Antifonario y el Martirologio de Las Huelgas Reales de Burgos”. In El monacato en los reinos de León y Castilla (siglos VII-XIII). [s.l.]: Fundación Sánchez-Albornoz, 2007, pp. 437-456.
García FLORES, Antonio – “Espacios funerarios en los monasterios cistercienses de los reinos de Castilla y de León (siglos XII al XV)”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 199-230.
GOMES, Saul António – "Os Panteões Régios Monásticos Portugueses nos Séculos XII e XIII". In Actas do 2º Congresso Histórico de Guimarães. Vol. 4: Sociedade, administração, cultura e igreja em Portugal no séc. XII. Guimarães: Asa e Câmara Municipal de Guimarães, 1997, pp. 281-295.
GOMES, Saul António – “Uma dama na Leiria medieval: Beatriz Dias, ‘manceba del-rei’ D. Pedro I”. Biblos 77 (2001), pp. 115-143.
HALL, Jackie – “The legislative background to the burial of laity and other patrons in Cistercian Abbeys”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 363-371.
HALL, Jackie; SNEDDON, Shelagh; SOHR, Nadine – “Table of Legislation concerning the burial of laity and other patrons in Cistercian Abbeys”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 373-417.
Henriques, António de Castro; Mendes, Tiago de Sousa – “Ffeguras & Senaees II. As armas dos Briteiros”. Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica 7 (2012), pp. 41-51.
Marques, Maria Alegria Fernandes – “Inocêncio III e a passagem do mosteiro de Lorvão para a Ordem de Cister”. Revista Portuguesa de História 18 (1980), pp. 231-283 (reeditado em Marques, Maria Alegria Fernandes – Estudos sobre a Ordem de Cister em Portugal. Lisboa: Edições Colibri / Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1998, pp. 75-125).
Marques, Maria Alegria Fernandes – D. Matilde, D. Teresa, D. Sancha, D. Mafalda. Primeiras infantas de Portugal. [s.l.]: Quid Novi, 2011.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos no fim do século XI”. In MATTOSO, José – O Reino dos Mortos na Idade Média Peninsular. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1996, pp. 75-85.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister no tempo de São Bernardo”. In MATTOSO, José – O Reino dos Mortos na Idade Média Peninsular. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1996, pp. 87-107.
Morujão, Maria do Rosário Barbosa – Um mosteiro cisterciense feminino: Santa Maria de Celas (séculos XIII a XV). Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 2001.
Oliveira, Ana Rodrigues – Rainhas Medievais de Portugal: 17 Mulheres, 2 Dinastias, 4 Séculos de História. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010.
REAL, Manuel Luís – “A Organização do Espaço Monástico entre os Cistercienses, no Portugal Medievo”. In MARQUES, Maria Alegria Fernandes; AMARAL, Luís Carlos (coords.) – Monasticon (II): nos caminos de Cister. Livro do VIII Encontro Cultural de São Cristóvão de Lafões. São Cristóvão de Lafões: Associação dos Amigos do Mosteiro de São Cristóvão de Lafões, 2013, pp. 77-112.
RÊPAS, Luís Miguel – “Familiares e familiaritas no mosteiro cisterciense de Arouca (séculos XIII e XIV)”. In Barata, Maria Rosário Themudo; Krus, Luís (dir.); Andrade, Amélia Aguiar; Fernandes, Hermenegildo; Fontes, João Luís (coord.) – Olhares Sobre a História. Estudos oferecidos a Iria Gonçalves. Lisboa: Caleidoscópio, 2009, pp. 501-515.
Rêpas, Luís Miguel – Esposas de Cristo. As Comunidades Cistercienses Femininas na Idade Média. 2 vols., Coimbra: Universidade de Coimbra, 2021. Tese de Doutoramento.
RÊPAS, Luís Miguel – “Practise and the Periculoso in the Convent of Odivelas (Lisbon): Royal Statutes and Female Enclaustration in Medieval Portugal (c. 1295-1319)”. In FONTES, João Luís Inglês; OLIVEIRA, Luís Filipe (coord.) – Os Territórios da Lisboa Medieval. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2022, pp. 277-309 (consultado em abril de 2023). Disponível em RUN: Territórios da Lisboa Medieval (unl.pt).
RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina Fernandes – “Place and Liturgy in an Illuminated Ritual from Santa Maria de Alcobaça”. In FERNANDES, Carla Varela (coord.) – Imagens e Liturgia na Idade Média. Lisboa: Secretariado para os Bens Culturais da Igreja, 2016, pp. 211-236.
ROSSI Vairo, Giulia – “Isabella d’Aragona, Rainha Santa de Portugal, e il Monastero di S. Dinis de Odivelas”. In González García, Miguel Ángel; Carreiras, José Luís Albuquerque (org.) – Actas. IV Congreso Internacional Císter en Portugal y en Galicia. Los Caminos de Santiago y la Vida Monástica Cisterciense. Tomo II, Braga – Oseira: Ediciones Monte Casino, 2009, pp. 845-867.
Seiça, Alberto Medina de; Chaves, Zuelma – “Chant books from Lorvão in the national archives of Lisbon: fragments of an inventory”. In BARREIRA, Catarina Fernandes; CASANOVA, Maria Conceição; ANDRADE, Maria Filomena (coord.) – Cistercian Horizons. Collected essays. Budapest: Trivent, 2024, pp. 169-210.
SILVA, José Custódio Vieira da – “Da Galilé à Capela-mor: o percurso do espaço funerário na arquitectura gótica portuguesa”. In SILVA, José Custódio Vieira da – O Fascínio do Fim. Viagens pelo final da Idade Média. Lisboa: Livros Horizonte, 1997, pp. 45-59.
SILVA, José Custódio Vieira da – O Panteão Régio do Mosteiro de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, 2003.
SOTTOMAYOR-PIZARRO, José Augusto de – Linhagens Medievais Portuguesas. Genealogias e Estratégias (1279-1325). 3 vols., Porto: Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade Moderna – Porto, 1999.
Sottomayor-Pizarro, José Augusto de – D. Dinis. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005.
Topo da página
Notas
A bibliografia sobre os motivos que levaram à fundação da Ordem de Cister é, hoje, suficientemente acessível e demasiado vasta para aqui se condensar. Uma súmula do papel de Cluny na promoção de uma liturgia intercessória, ou seja, que “pede a salvação eterna do defunto cuja morte se comemora”, e na organização, sistematização e difusão “[d]a prática dos ofícios divinos e da celebração eucarística pelos defuntos, não só nos próprios funerais, mas também uma semana depois das exéquias, um mês depois ou um ano depois, e ainda, por tempo indeterminado, em cada aniversário da morte do fiel”, pode encontrar-se em MATTOSO, José – “O Culto dos mortos no fim do século XI”. In MATTOSO, José – O Reino dos Mortos na Idade Média Peninsular. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1996, pp. 79-85. O referido Autor abordou ainda a reação dos primeiros cistercienses contra as práticas cluniacenses que favoreciam a profusão de sufrágios pelos leigos defuntos em MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister no tempo de São Bernardo". In MATTOSO, José – O Reino dos Mortos na Idade Média Peninsular, pp. 102-105.
Exordium Cistercii, Cap. XV, § 2, em consonância com o Exordium Parvum, Cap. XV, § 8; seguimos a edição (com tradução, introduções e comentários) de Nascimento, Aires A. – Cister: os documentos primitivos. Lisboa: Edições Colibri, 1999, pp. 59 e 42, respetivamente.
Exordium Cistercii, Cap. XXIII, § 2 (Nascimento, Aires A. – Cister: os documentos primitivos, p. 61).
Exordium Cistercii, Cap. XXIV, § 2 (Nascimento, Aires A. – Cister: os documentos primitivos, p. 61).
Exordium Parvum, Cap. XV, § 9 (Nascimento, Aires A. – Cister: os documentos primitivos, p. 42).
Falamos dos familiares. Sobre esta forma de vinculação à Ordem de Cister, veja-se RÊPAS, Luís Miguel – “Familiares e familiaritas no mosteiro cisterciense de Arouca (séculos XIII e XIV)”. In Barata, Maria Rosário Themudo; Krus, Luís (dir.); Andrade, Amélia Aguiar; Fernandes, Hermenegildo; Fontes, João Luís (coord.) – Olhares Sobre a História. Estudos oferecidos a Iria Gonçalves. Lisboa: Caleidoscópio, 2009, pp. 501-515, e, também de RÊPAS, Luís Miguel – Esposas de Cristo. As comunidades cistercienses femininas na Idade Média. Vol. 1, Coimbra: Universidade de Coimbra, 2021. Tese de Doutoramento, pp. 233-262, onde se aborda a questão dos familiares e da familiaridade nos vários mosteiros femininos portugueses da Ordem de Cister, até 1383.
Veja-se, sobre este assunto, REAL, Manuel Luís – “A Organização do Espaço Monástico entre os Cistercienses, no Portugal Medievo”. In MARQUES, Maria Alegria Fernandes; AMARAL, Luís Carlos (coords.) – Monasticon (II): nos caminos de Cister. Livro do VIII Encontro Cultural de São Cristóvão de Lafões. São Cristóvão de Lafões: Associação dos Amigos do Mosteiro de São Cristóvão de Lafões, 2013, pp. 77-112 (particularmente as pp. 95-98); e BARREIRA, Catarina Fernandes – “Requiescant in pace. Death and memory in the Monastery of Alcobaça based on its liturgical codices”. In FERNANDES, Carla Varela; BARREIRA, Catarina Fernandes; FONTES, João Luís Inglês; BRANCO, Maria João; FARELO, Mário (ed.) – Loci Sepulcrales. Places of memory and burial in the Middle Ages. Basel: Brepols FIDEM, 2023, pp. 483-515.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, p. 103.
Sobre esta questão, na Ordem de Cister, e a sua evolução, veja-se HALL, Jackie – “The legislative background to the burial of laity and other patrons in Cistercian Abbeys”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 363-371 e HALL, Jackie; SNEDDON, Shelagh; SOHR, Nadine – “Table of Legislation concerning the burial of laity and other patrons in Cistercian Abbeys”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 373-417. Para casos específicos, veja-se, ainda, COOMANS, Thomas – “Moniales cisterciennes et mémoire dynastique: églises funéraires princières et abbayes cisterciennes dans les anciens Pays-Bas médiévaux”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 87-145 (reeditado em inglês com o título “Cistercian Nuns and Princely Memorials: Dynastic Burial Churches in the Cistercian Abbeys of the Medieval Low Countries”. In MARGUE, Michel (dir.) – Sépulture, mort et symbolique du pouvoir au Moyen Âge / Tod, Grabmal und Herrschaftsrepräsentation im Mittelalter. Luxembourg: Publications de la Section historique de l’Institut Grand-Ducal de Luxembourg, 118 / Publications du CLUDEM, 18, 2006, pp. 683-734/776-798); García FLORES, Antonio – “Espacios funerarios en los monasterios cistercienses de los reinos de Castilla y de León (siglos XII al XV)”. Cîteaux: Commentarii Cistercienses 56/1-4 (2005), pp. 199-230 e, especificamente para o caso português, SILVA, José Custódio Vieira da – O Panteão Régio do Mosteiro de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, 2003 e BARREIRA, Catarina Fernandes – “Requiescant in pace. Death and memory in the Monastery of Alcobaça”, pp. 483-515.
É já extensa a bibliografia que aborda esta questão. Veja-se, entre outros, CORREIA, Vergílio – “Mudança dos túmulos reais de Alcobaça”. O Instituto: jornal scientifico e litterario 77 (1929), pp. 273-293; CORREIA, Vergílio – “Uma descrição quinhentista do mosteiro de Alcobaça”. O Instituto: jornal scientifico e litterario 77 (1929), pp. 529-549; SILVA, José Custódio Vieira da – “Da Galilé à Capela-mor: o percurso do espaço funerário na arquitectura gótica portuguesa”. In SILVA, José Custódio Vieira da – O Fascínio do Fim. Viagens pelo final da Idade Média. Lisboa: Livros Horizonte, 1997, pp. 45-59; SILVA, José Custódio Vieira da – O Panteão Régio, pp. 25 e 26; BARROCA, Mário Jorge – Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422). Vol. II, Tomo 2. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000, pp. 1188-1193; Fernandes, Carla Varela – O Poder e Representação. Iconologia da Família Real Portuguesa. Primeira dinastia. Séculos XII a XIV. Vol. 2, Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2004, pp. 294-297. Tese de Doutoramento; e REAL, Manuel Luís – “A Organização do Espaço Monástico”, pp. 77-112, onde o mencionado Autor refere que “o primitivo panteão de Alcobaça localizava-se [...] junto à entrada ocidental do templo, num espaço delimitado, que possuiria três naves e dois tramos separados por um par de grossos pilares, muito à semelhança do que sucedia na célebre galilé de Pombeiro” (p. 97).
Em Portugal, a título de exemplo, refira-se a igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, relativamente à qual também se menciona a existência de uma “capeela dos Reis”, espaço fúnebre que recebeu os féretros dos dois primeiros reis e que se localizava no nartex da igreja, à semelhança do que mais tarde se constrói em Alcobaça (Cruz, António – Anais, crónicas e memórias avulsas de Santa Cruz de Coimbra. Porto: Biblioteca Municipal, 1968, p. 146, que corresponde à 4.ª Crónica Breve; GOMES, Saul António – "Os Panteões Régios Monásticos Portugueses nos Séculos XII e XIII". Actas do 2º Congresso Histórico de Guimarães. Vol. 4: Sociedade, administração, cultura e igreja em Portugal no séc. XII. Guimarães: Asa e Câmara Municipal de Guimarães, 1997, pp. 281-295, particularmente a p. 290). Refira-se, ainda, a galilé do Mosteiro de Pombeiro, “um espaço funerário com três naves que se desenvolvia na fachada Ocidental do Mosteiro beneditino”, e que constituía um autêntico panteão da nobreza de EntreDouro-e-Minho (BARROCA, Mário Jorge – Necrópoles e Sepulturas Medievais de Entre-Douro-e-Minho (Séc. V a XV). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1987, p. 459. Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica; a citação colhe-se em ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de; BARROCA, Mário Jorge – História da Arte em Portugal – O Gótico. Lisboa: Editorial Presença, 2002, p. 221; sobre os túmulos de Pombeiro existe já uma extensa e consagrada bibliografia, sistematizada por Fernandes, Carla Varela – O Poder e Representação, vol. 2, p. 416, nota 53). Mencione-se, por fim, a galilé que Afonso Sanches, filho ilegítimo de D. Dinis, e Teresa Martins, sua mulher, mandaram fazer no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, por carta de 7 de maio de 1318, quando o fundaram e dotaram: “Outrossy porque a sepultura de demtro das ygreias nos semelha, que nom era se nom pera homeẽs samtos ou muy cheguados a Deus, e por nom serem os nosos moymemtos apar dos altares, nem tam altos como elles, nom nos quisemos mamdar deytar demtro na ygreia, nem poer hy nosos moymemtos, mais mandamollos poer hy fora a par da ygreia, em huma gualilee, que hy mamdamos fazer pera sepultura de nos e dos do noso linhagem e dos outros que se ouuerem hy de deitar. E porem defemdemos que nenhum nom deyte demtro na ygreia em ninhum luguar em terra, nem em moymento alçado” (Tarouca, Carlos da Silva (ed.) – O Cartulário do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde. Separata de Arqueologia e História, 8.ª série, 4 (1947), doc. 29, p. 88, citado por SILVA, José Custódio Vieira da – O Panteão Régio, p. 30).
GOMES, Saul António – Visitações a Mosteiros Cistercienses em Portugal. Séculos XV e XVI. Lisboa: IPPAR, 1998, doc. I, de 22 de fevereiro de 1484, pp. 125-149 (com tradução para Português nas pp. 155-182).
Veja-se a bibliografia já citada na nota 12 deste trabalho.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas: documentos fundacionais. Odivelas: Câmara Municipal de Odivelas, 2021, doc. 6, de 8 de abril de 1299, pp. 135-138.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 25, de 19 de abril de 1314, pp. 168-171.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 36, de 20 de junho de 1322, pp. 189-194. A rainha D. Isabel também deveria ser sepultada na igreja do Mosteiro de Odivelas, de acordo com uma bula de João XXII, datada de 27 de fevereiro de 1319, como bem assinalou Giulia Rossi Vairo (ROSSI Vairo, Giulia – “Isabella d’Aragona, Rainha Santa de Portugal, e il Monastero di S. Dinis de Odivelas”. In González García, Miguel Ángel; Carreiras, José Luís Albuquerque (org.) – Actas. IV Congreso Internacional Císter en Portugal y en Galicia. Los Caminos de Santiago y la Vida Monástica Cisterciense. Tomo II, Braga – Oseira: Ediciones Monte Casino, 2009, doc. 4, pp. 864-865; GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, docs. 32 e 34, de 27 de fevereiro de 1319, pp. 183-184 (com tradução na p. 184), e 9 de setembro de 1319, p. 187). Sabe-se, porém, que, tendo enviuvado, acabou por decidir fazer-se sepultar na igreja do Convento de Santa Clara de Coimbra.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, docs. 27 e 28, de 1 de outubro de 1318, pp. 172-179.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 35, de 10 de setembro de 1319, pp. 188-189. Sobre este assunto, veja-se, ainda, RÊPAS, Luís Miguel – “Practise and the Periculoso in the Convent of Odivelas (Lisbon): Royal Statutes and Female Enclaustration in Medieval Portugal (c. 1295-1319)”. In FONTES, João Luís Inglês; OLIVEIRA, Luís Filipe (coord.) – Os Territórios da Lisboa Medieval. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2022, pp. 277-309, particularmente as pp. 302-304 (consultado em abril de 2023). Disponível em RUN: Territórios da Lisboa Medieval (unl.pt).
Jorge Cardoso diz, claramente, que o túmulo de D. Dinis era um “soberbo mausoleo de pedra, rodeado de grades de ferro, o qual antigamente estaua no meio da Igreja, peloque impedia totalmente, que pudessem as religiosas do choro ver as Missas, & officios diuinos do Altar maior, & por esta causa o passarão a banda da Epistola na mesma confrõtação.” (CARDOSO, Jorge – Agiologio Lusitano dos Sanctos, e Varoens Illustres em Virtude do Reino de Portugal, e suas Conquistas. Tomo I. Lisboa: Officina Craesbeekiana, 1652, p. 106).
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 2, pp. 118-124 (em latim) e 124-129 (em português medieval); veja-se, ainda, RÊPAS, Luís Miguel – “Practise and the Periculoso in the Convent of Odivelas”, p. 293.
Aí se encontravam os túmulos de D. Pedro I e Inês de Castro quando Fernão Lopes, no século XV, redigiu a crónica deste monarca (LOPES, Fernão – Crónica de D. Pedro. Edição crítica, introdução, glossário e índices de Giuliano Macchi. 2.ª ed., revista. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2007, cap. XLIV, pp. 195-198: “E seendo nembrado de honrrar seus ossos, [...] mandou fazer hũum muimento d’alva pedra, todo mui sotillmente obrado [...]; e este muimento mandou poer no moesteiro d’Alcobaça, nom aa entrada hu jazem os rreis, mas dentro na egreja ha maão dereita, acerca da capella-moor [...]. Semelhavelmente mandou el-rrei fazer outro tal muimento e tam bem obrado pera ssi, e feze-o poer acerca do seu della, pera quando sse aqueecesse de morrer o deitarem em elle. [...] E morreo el-rrei dom Pedro [...] e mandou-sse levar aaquel moesteiro que dissemos e lançar em seu muimento, que está junto com o de dona Enes”; veja-se, igualmente, SILVA, José Custódio Vieira da – O Panteão Régio, pp. 31-32).
GOMES, Saul António – “Uma dama na Leiria medieval: Beatriz Dias, ‘manceba del-rei’ D. Pedro I”. Biblos 77 (2001), pp. 115-143.
Sobre esta questão, veja-se Marques, Maria Alegria Fernandes – “Inocêncio III e a passagem do mosteiro de Lorvão para a Ordem de Cister”. Revista Portuguesa de História 18 (1980), pp. 231-283 (reeditado em Marques, Maria Alegria Fernandes – Estudos sobre a Ordem de Cister em Portugal. Lisboa: Edições Colibri / Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1998, pp. 75-125).
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Cartório do mosteiro, Livro 309 (Livro das Preladas), fl. 5v, publicado por BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão. Sombras e realidade. Vol. I, [s.l.]: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2002, doc. 62, p. 580.
Cf. BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, pp. 151-152.
Henriques, António de Castro; Mendes, Tiago de Sousa – “Ffeguras & Senaees II. As armas dos Briteiros”. Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica 7 (2012), pp. 41-51. A biografia mais recente desta abadessa pode encontrar-se em RÊPAS, Luís Miguel – Esposas de Cristo, vol. 2/2, pp. 398-401.
Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), Manuscritos – Fundo Geral, Caixa 223, n.º 1, fl. 192v (Relação das sepulturas existentes no Mosteiro de Lorvão feita pelo Dr. Manuel Pereira da Silva Leal para a Academia Real da História Portuguesa, de 13 de agosto de 1722), publicado por BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, doc. 50, p. 559.
A biografia mais recente desta abadessa pode encontrar-se em RÊPAS, Luís Miguel – Esposas de Cristo, vol. 2/2, pp. 287-292.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Cartório do mosteiro, Livro 309 (Livro das Preladas), fl. 4v, publicado por BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, doc. 62, p. 578.
Em 13 de março de 1229 (Cardoso, Jorge – Agiologio Lusitano dos Sanctos, e Varoens Illustres em Virtude do Reino de Portugal, e suas Conquistas. Tomo II. Lisboa: Officina de Henrique Valente d’Oliveira, 1657, p. 163; o dia da sua morte encontrava-se registado no livro de óbitos de Celas, já desaparecido, e a data completa no livro de óbitos de Santa Cruz).
Morujão, Maria do Rosário Barbosa – Um mosteiro cisterciense feminino: Santa Maria de Celas (séculos XIII a XV). Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 2001, pp. 27-28, a partir de Canivez, Josephus Maria – Statuta Capitulorum Generalium Ordinis Cisterciensis. T. II: Ab anno 1221 ad annum 1261. Louvain: Revue d’Histoire Ecclésiastique, 1934, p. 62: § 33: “De Sancto Johanne de Tauraucha et de Alcobatia abbatibus committitur de abbatia monialium construenda a filia regis Portugaliae, qui faciant inde quod viderint faciendum et sequenti anno Capitulo generali studeant renuntiare”. É do entendimento geral dos Autores que sobre o assunto se têm pronunciado que esta comissão não se pode entender senão em relação ao Mosteiro de Santa Maria de Celas.
RÊPAS, Luís Miguel – Esposas de Cristo, vol. 1, p. 78.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Antiga Colecção Especial, Documentos Eclesiásticos, Rolo 1, de 30 de agosto de 1252, citado por RÊPAS, Luís Miguel – Esposas de Cristo, vol. 1, p. 275.
BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, p. 176.
VENTURA, Leontina; OLIVEIRA, António Resende de (eds.) – Chancelaria de D. Afonso III – Livro I. Vol. 2, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006, doc. 686, pp. 253-254.
Sottomayor-Pizarro, José Augusto de – Linhagens Medievais Portuguesas. Genealogias e Estratégias (1279-1325). Vol. I, Porto: Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade Moderna, 1999, p. 171; Sottomayor-Pizarro, José Augusto de – D. Dinis. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005, p. 220; Galván Freile, Fernando – “El proceso de internacionalización de la miniatura en torno al año 1200 en la Península Ibérica: el Antifonario y el Martirologio de Las Huelgas Reales de Burgos”. In El monacato en los reinos de León y Castilla (siglos VII-XIII). [s.l.]: Fundación Sánchez-Albornoz, 2007, p. 448; Oliveira, Ana Rodrigues – Rainhas Medievais de Portugal: 17 Mulheres, 2 Dinastias, 4 Séculos de História. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010, pp. 147-148.
ANTT, Ordem dos Frades Menores, Província de Portugal, Convento do Espírito Santo de Gouveia, mç. 1, doc. 4.
Elaborámos já alguns estudos, para outros mosteiros, tomando por base os seus códices litúrgicos: BARREIRA, Catarina Fernandes – “Investigating liturgical practise and ritualized circulation in the Monastery of Alcobaça. A preliminar view from the manuscripts”. Cîteaux: Commentarii cistercienses 70/3-4 (2019), pp. 301-326 e BARREIRA, Catarina Fernandes – “Cistercian Liturgy and daily practice through the manuscripts of Alcobaça. Preliminary considerations from three sample rituals”. In PEREIRA, Diana; LOPES, Inês Afonso; SÁNCHEZ, Rosa Maria Sánchez (coord.) – O Gesto e a Crença: percursos, transferências e intermedialidade. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Letras. CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, 2021, pp. 67-77 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/19030.pdf.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual descoberto em Salzedas ou a história de um mosteiro através do estudo dos seus códices litúrgicos. Propostas de leituras no espaço e no tempo”. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça. Cultura, identidade e diversidade na unanimidade cisterciense. Lisboa/Alcobaça: DGPC/IEM, 2022, pp. 234-265 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239; RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina Fernandes – “Place and Liturgy in an Illuminated Ritual from Santa Maria de Alcobaça”. In FERNANDES, Carla Varela (coord.) – Imagens e Liturgia na Idade Média. Lisboa: Secretariado para os Bens Culturais da Igreja, 2016, pp. 211-236; BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual de ungir e enterrar do Mosteiro de Alcobaça, descoberto em Sta. Maria de Salzedas. Percursos possíveis de um manuscrito iluminado”. In ROSAS, Lúcia; SOUSA, Ana Cristina; BARREIRA, Hugo (coord.) – Genius Loci. Lugares e Significados / Places and Meanings. Vol. 1, Porto: CITCEM, Faculdade Letras da Universidade do Porto, 2017, pp. 343-354 (consultado em maio de 2023). Disponível em https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/16995.pdf.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6 (consultado em março de 2023). Disponível em https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4484058.
BARREIRA, Catarina Fernandes – "Spaces of Seclusion and Liturgy; the Cistercian nunnery of Lorvão – a view from two sixteenth-century liturgical codices". In VOLZONE, Rolando; FONTES, João Luís (eds.) – Architectures of the Soul. Diachronic and Multidisciplinary Readings. Lisbon: Instituto de Estudos Medievais (NOVA FCSH) / CHAIA – Uévora / UCP-CEHR / DINÂMIA'CET-Iscte, 2022, pp. 69-84 (consultado em maio de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/146929.
O Ritual de Salzedas é um códice que se encontra à guarda da Paróquia de Salzedas, tendo já merecido vários estudos: BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual descoberto em Salzedas”, pp. 234-265; BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual de ungir e enterrar do Mosteiro de Alcobaça”, pp. 343-354; RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina Fernandes – “Place and Liturgy”, pp. 211-236 e BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual de Alcobaça em Salzedas”. Invenire. Revista dos Bens Culturais da Igreja 12 (Janeiro/Junho 2016), pp. 28-35.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fls. 14v-15.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 15-15v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 19.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 19v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 20v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 21.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 24. Esta orientação teve origem nos Ecclesiastica Officia, segundo os quais depois da antífona Chorus angelorum devia-se cantar a Clementissime Domine (CHOISSELET, Danièle; VERNET, Placide (eds.) — Les Ecclesiastica Officia cisterciens du XIIème siècle. Texte latin selon les manuscrits édités de Trente 1711, Ljubljana 31 et Dijon 114. Version française, annexe liturgique, notes, index et tables. Abbaye d'Oelenberg. Reiningue: Éditions «La documentation cistercienne», 1989, pp. 284/285).
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, p. 69.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 27.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, p. 69.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 31: “Despoys de todo isto feito, rezem as religiosas os sete psalmos penitenciaes polla defuncta postradas ante o primeiro grao do altar moor”. A mesma referência surge registada em latim no fl. 67v do Ritual de Salzedas ("Postea dicantur pro monacho seu converso septem psalmi penitentiales a fratribus in oratorio prostratis"), bem como em BNP, Alc. 67, fl. 115v e BNP, Alc. 166, fl. 142.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 2, de 27 de fevereiro de 1295, pp. 118-124 (em latim) e 124-129 (em português). Veja-se, ainda, RÊPAS, Luís Miguel – “Practise and the Periculoso in the Convent of Odivelas”, p. 293.
GOMES, Saul António (coord.) – Mosteiro de Odivelas, doc. 35, de 10 de setembro de 1319, pp. 188-189. Veja-se, ainda, RÊPAS, Luís Miguel – “Practise and the Periculoso in the Convent of Odivelas”, pp. 302-304.
BARREIRA, Catarina Fernandes – “Requiescant in pace. Death and memory in the Monastery of Alcobaça”, pp. 483-515; BARREIRA, Catarina Fernandes – “Investigating liturgical practise and ritualized circulation”, pp. 301-326.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fls. 31v-33 e 33v-36v, respetivamente. A bula de Sisto IV é datada de 13 de dezembro de 1475 (e não de 1470, como se regista no códice do Mosteiro de Lorvão que estamos a analisar) e encontra-se publicada por Krarup, Alfr.; Lindbæk, Johs. (eds.) – Acta Pontificum Danica. Pavelige Aktstykker Vedrørende Danmark 1316-1536. Vol. IV: 1471-1492, København: I Kommission Hos G.E.C. Gad, 1910, n.º 2666, pp. 135-137 (consultado em março de 2023). Disponível em https://archive.org/details/actapontificumda04cath/page/n3/mode/2up.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fls. 37 e ss.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fls. 37 e ss.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 6, fl. 42v.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, p. 66.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 42, fl. 5v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 30, fl. 138v. Sobre o Ofício de Defuntos cisterciense, veja-se Chaves, Zuelma – Officium mortuorum: o Ofício de Defuntos musicado na tradição cisterciense em Portugal entre os séculos XIII e XVII. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça, pp. 207-232 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239. Veja-se, ainda, CHAVES, Zuelma – O Ofício de Defuntos: repertório musicado monódico, em fontes portuguesas, até c. 1700. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2017. Dissertação de Mestrado.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 48, fls. 129v-130.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 31, fl. 97v. Para os mencionados códices, veja-se Seiça, Alberto Medina de; Chaves, Zuelma – “Chant books from Lorvão in the national archives of Lisbon: fragments of an inventory”. In BARREIRA, Catarina Fernandes; CASANOVA, Maria Conceição; ANDRADE, Maria Filomena (coord.) – Cistercian Horizons. Collected essays. Budapest: Trivent, 2024, pp. 169-210.
Barker, Jessica – A Book-Bound voice: Liturgical books and the commemoration of the Dead in Julian Luxford: The Medieval Book as object, idea and symbol. Donington: Shaun Tyas, 2021, p. 202.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, p. 70.
BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, p. 419.
BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, doc. 49, pp. 556-557.
Este códice tem um cólofon que menciona o nome da monja que o encomendou e o do seu copista: “Em honra e louvor e serviço do senhor deos, a muyto virtuosa Margarida Coelha monja deste mosteiro de Lorvãao mandou fazer este livro, ao qual apraza polla sua infinita misericordia e piedade que lhe <de> graça que faça nesta presente vyda taes obras que mereça de percalçar a gloria […]. Feito no anno da encarnaçam de mil e quinhentos e tres per frey Thome capellam do dito mosteyro” (ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 1, fl. 183-183v). Sobre o mesmo já escreveram vários autores: Borges, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, p. 167; CARDOSO, Paula – Art, Reform and Female Agency in the Portuguese Dominican Nunneries: Nuns as Producers and Patrons of Illuminated Manuscripts (c. 1460-1560). Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2019. Tese de Doutoramento, p. 114; BARREIRA, Catarina Fernandes – "Spaces of Seclusion and Liturgy", p. 72 e SEIÇA, Alberto Medina de; CHAVES, Zuelma – “Chant books from Lorvão in the national archives of Lisbon”.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 1, fl. 3v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 1, fl. 2.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 30, fl. 3.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 17. Sobre este códice e a sua origem no scriptorium monástico de Alcobaça, veja-se BARREIRA, Catarina Fernandes – “Recovering the history of a male Cistercian community from its liturgical codices (c. 1175-1350)”. In BARREIRA, Catarina Fernandes; CASANOVA, Maria Conceição; ANDRADE, Maria Filomena (coord.) – Cistercian Horizons. Collected essays. Budapest: Trivent, 2024, pp. 127-155.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 17A.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 17, fl. 29v.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 17A, fl. 44.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual descoberto em Salzedas”, pp. 234-265; RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina Fernandes – “Place and Liturgy”, pp. 211-236.
BARREIRA, Catarina Fernandes; RÊPAS, Luís Miguel – “Um Ritual descoberto em Salzedas”, pp. 234-265.
Esta tabela foi publicada em BARREIRA, Catarina Fernandes – “Investigating liturgical practise and ritualized circulation”, p. 321.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 3.
BNP, Alc. 166. BARREIRA, Catarina Fernandes – “Abordagem histórico-artística a dois manuscritos litúrgicos do scriptorium do Mosteiro de Alcobaça do último quartel do século XII ou o início de ‘huma livraria copiosa’”. Revista de História da Sociedade e da Cultura 17 (2017), pp. 33-62; BARREIRA, Catarina Fernandes – “No coração da liturgia monástica: os colectários de Santa Maria de Alcobaça”. In BARREIRA, Catarina Fernandes (coord.) – Manuscritos de Alcobaça, pp. 154-182 (consultado em junho de 2023). Disponível em https://run.unl.pt/handle/10362/145239.
CHOISSELET, Danièle; VERNET, Placide (eds.) – Les Ecclesiastica Officia cisterciens du XIIème siècle, pp. 152/153.
Sobre esta questão, já aqui abordada, vejam-se os dois primeiros trabalhos mencionados na nota 11 deste artigo.
MATTOSO, José – “O Culto dos mortos em Cister”, pp. 79-80.
ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Livraria do mosteiro, Códice 1.
Marques, Maria Alegria Fernandes – D. Matilde, D. Teresa, D. Sancha, D. Mafalda, p. 57.
Não se conhecendo a ata desta visitação, existe, ainda assim, o relato, normalmente bastante pormenorizado, em género de diário, redigido pelo secretário do visitador da Ordem de Cister, D. Edme de Saulieu, abade de Claraval, em que se descreve não só a viagem que realizaram na Península Hispânica, entre 1531 e 1533, mas, também, os procedimentos inerentes à visitação de todos os mosteiros cistercienses ibéricos, nomeadamente a realizada no Mosteiro de Lorvão. Sabemos que D. Edme de Saulieu e o seu secretário Frei Claude de Bronseval, o autor do relato (da Peregrinatio Hispanica), estiveram no Mosteiro de Celas, às portas de Coimbra, entre 2 de dezembro e 5 de dezembro, dia em que seguiram para o Mosteiro de São Paulo, localizado ali perto. Sabemos também que Frei Claude de Bronseval, no dia 6 de dezembro, iniciou a sua viagem em direção a Évora, para ir à Corte, pelo que não estava com o abade de Claraval quando este chegou ao Mosteiro de Lorvão, no dia 8 de dezembro de 1532, nem presenciou a visita a esta casa monástica, que decorreu até ao dia 14. O relato da passagem de D. Edme de Saulieu pelo Mosteiro de Lorvão foi, assim, elaborado a partir das informações que Frei Claude de Bronseval conseguiu apurar junto dos seus companheiros que se mantiveram com o abade de Claraval. Trata-se, por isso, infelizmente, de um reconto e as informações sobre o que se passou neste mosteiro são escassas, como seria de esperar, tendo em consideração que Frei Claude de Bronseval, como dissemos, não acompanhou o abade de Claraval na sua visitação (Bronseval, Claude de – Peregrinatio Hispanica, Voyage de Dom Edme de Saulieu, Abbé de Clairvaux, en Espagne et au Portugal (1531-1533). Introdução, tradução e notas de D. Maur Cocheril. Tomo II. Paris: Presses Universitaires de France, 1970, pp. 482-511).
GOMES, Saul António – Visitações a Mosteiros Cistercienses em Portugal, doc. XIII, de 12 de maio de 1536, pp. 348-359.
Expressão usada em ANTT, Ordem de Cister, Mosteiro de Lorvão, Cartório do mosteiro, Livro 309 (Livro das Preladas), fl. 5, publicado por BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, doc. 62, p. 579.
Segundo os depoimentos de algumas religiosas recolhidos no âmbito do inquérito de 1699, associado ao processo de beatificação, e a Relação de como se abrio a Real sepultura da serenissima Rainha D. Thareza..., feita por D. Madalena de Vasconcelos e Silveira, “a iniciativa [da trasladação] teria pertencido à abadessa D. Bernarda de Alencastre”, mas, de acordo com Nelson Correia Borges, “os registos oficiais do Mosteiro são peremptórios em atribuir o feito a D. Briolanja de Melo” (BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, p. 176). Em qualquer dos casos, essa mudança terá acontecido na década de 60 ou na primeira metade da década de 70 do século XVI. Para o referido Autor, “a data desta primeira trasladação dos túmulos deve-se fixar um pouco antes de 1574, uma vez que o apontamento de óbito de D. Briolanja de Melo refere que ela faleceu pouco depois”, sendo este o ano em que “o cardeal D. Henrique, então abade comendatário de Alcobaça, se interessou pela causa, mandando a Lorvão [...] o abade de Tamarães, Frei Francisco Machado, para tirar informações” (BORGES, Nelson Correia – Arte monástica em Lorvão, vol. I, pp. 177-178)
Topo da página