Bibliografia
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Notas
Consulte-se a origem e evolução desta tese em Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa. (Santarém 1147 – 1350), Casal de Cambra\Lisboa, Caleidoscópio\Centro de História da Universidade de Lisboa, 2007, pp. 53-54
Veja-se por todos Manuel Sílvio Alves Conde, «Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval (séculos X-XII), Actas do Colóquio Santarém na Idade Média. 13 e 14 de Março 1998, Santarém, Câmara Municipal de Santarém, 2007, p. 352.
No âmbito do projecto de investigação PALCAS - A Ocupação da Alcáçova de Santarém durante a Idade do Ferro e a Época romana, da responsabilidade de Catarina Viegas e Ana Arruda, investigadoras da Unidade de Arqueologia da Universidade de Lisboa ( UNIARQ).
Em 2002 referenciavam-se um total de 47 intervenções arqueológicas promovidas pelo projecto PALCAS, pela Câmara Municipal de Santarém ou pelo IPPAR. Vd. Maria José de Almeida, « Santarém, a cidade e os homens. Arqueologia: 25 anos depois» in De Scallabis a Santarém, Ana Margarida Arruda, Catarina Viegas e Maria José de Almeida (coords.), Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 2004, p. 65 Seriação naturalmente obtida por defeito, uma vez que não contabilizava os trabalhos no âmbito da arqueologia empresarial.
Coordenada por Helena Santos, a quem agradecemos a cedência do registo arqueológico que permitiu desenvolver esta análise.
Uma vez que corresponderá, no essencial, à «via publica que vem direita da porta de Alpram e vai para a porta da alcaçova», mencionada em 1249. Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 81
Embora não se verifique uma correspondência integral com o traçado viário actual, uma vez que no século XIX, a depressão geológica entre os dois planaltos foi regularizada com aterros para permitir a construção da secção oriental da actual Rua Cinco de Outubro. Vd. Maria José de Almeida, «O planalto de Marvila e os arrabaldes ribeirinhos» in De Scallabis a Santarém, ob. cit., p. 87.
Uma vez que as necrópoles urbanas, em período romano, se articulam sempre com a rede viária implantando-se no exterior das povoações mas junto aos acessos mais concorridos. Jorge de Alarcão, O domínio romano em Portugal, Mem-Martins, Europa-América, 1988, p. 131.
Vd. Adriaan de Man, Conimbriga. Do Baixo Império à Idade Média., Lisboa, Edições Silabo, 2006, p. 79.
Sendo a basílica de Mértola, no Rossio do Carmo, o exemplo português mais amplamente documentado. Vd. Santiago Macias, «A Basílica paleocristã de Mértola», Actas da IV Reunião de Arqueologia Cristã Hispânica, Barcelona, Institut d’Éstudis Catalans, 1995, p. 294.
Mencionada a primeira vez enquanto paróquia em 1214. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 88.
S. Martinho Bispo como informa o pároco da freguesia em 1758. Outra informação contida no mesmo documento reforça esta hipótese, uma vez que regista a existência no adro da igreja de «huma pedra Romana em que se le o seguinte Antoniai M.S. Marcianai Anno ixxii» Cf. AN-TT, Memórias paroquiais, volume 33, nº 66f, fls. 493 e 516. Obviamente, encaramos a proposta cronológica apenas como sinónimo de antiguidade, certamente induzida pelas características dos caracteres empregues na epígrafe. O que poderá significar que estamos perante uma lápide paleocristã, período em que a data da morte constava frequentemente da inscrição. Vd. Maria Manuela Alves Dias, «Epigrafia», in Museu de Mértola-Basílica Paleocristã, Mértola, Campo Arqueológico de Mértola, 1993, p. 107.
Vd. Gisela Ripoll Lopez, «Características generales del poblamiento y la arqueología funeraria visigoda de Hispania», Espacio, Tiempo y Forma: Prehistoria y Arqueologia, tomo 2, 1989 p. 407.
Em tudo semelhantes aos identificados nos enterramentos visigodos de Pamplona, datados do século VI. Vd. María Angeles Mezquiriz Irujo, « Necrópolis visigoda de Pamplona», Trabajos de Arqueologia, nº 17, 2004, p. 60.
Vd. Mercedes López Ruequena, Rafael Barroso Cabrera, « La necropolis hispano-visigoda de la “Dehesa de la Casa los Balconcillos” ( Funtes, Cuenca) in Jornadas Internacionales “Los visigodos y su mundo”. Ateneo de Madrid. Noviembre de 1990, Madrid, Consejeria de Educacion y Cultura – Comunidad de Madrid, 1998, pp. 304-311.
Com uma cronologia centrada no século VII. Vd. Sílvia Carmona Berenguer, « Estudio tipologico de la cerámica funerária de la necropolis de el Ruedo. Almedinilla. Córdoba.», Anales de Arqueología Cordobesa, nº 2, 1991, pp. 384-386.
Vd. Miguel Alba, Santiago Feijoo « Pautas evolutivas de la cerámica común de Mérida en épocas visigoda y emiral» in Cerámicas tardorromanas y altomedievales en la Península Ibérica. Ruptura y continuidad Luís Caballero, Pedro Mateos y Manuel Retuerce (eds.), Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Cientificas/Instituto Arqueologia de Mérida, 2003, p. 489 e 496.
Vd. Adriaan de Man, Conimbriga. Do Baixo Império à Idade Média…ob.cit., p. 77.
Que interpretam a presença de adornos sociais como um marcador socio-económico. Vd. Gisela Ripoll Lopez, «Características generales del poblamiento y la arqueología funeraria visigoda de Hispania», Espacio, Tiempo y Forma: Prehistoria y Arqueologia, tomo 2, 1989 p. 412.
As excepções admitidas estavam reservadas a personagens de elevado estatuto social, como elementos da família real ou em situações de assédio militar à cidade. Maria Teresa Casal, Los cementerios musulmanes de Qurtuba, Córdova, Servicio de Publicaciones Universidad de Córdoba/Delegación de Cultura Diputación de Córdoba, 2003, p. 23. Como veremos adiante, a extensão da necrópole e a diacronia da sua ocupação inviabilizam qualquer uma destas hipóteses.
Idem, pp. 31-32.
A sua direcção astronómica encontra-se em torno dos 100 graus, mas era considerado válido qualquer ponto no quadrante SE. Vd. Mónica Rius, « Orientación de las mezquitas en Toledo», Tulaytula: Revista de la Asociación de Amigos del Toledo Islamico, nº 4, 1999, p. 70
Vd. Santiago Macías, Mértola – O último porto do Mediterrâneo, vol. 1, Mértola, Campo Arqueológico de Mértola, 2003, p. 246
Vd. Mónica Rius, Orientación de las mezquitas en Toledo…, p. 73
Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., pp. 67-69.
Vd. José Mattoso, D. Afonso Henriques, Rio de Mouro, Círculo de Leitores/ Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa, 2006, p. 172.
De acordo com a Crónica de Afonso VII, a fortificação teria como objectivo « combater tanto Santarém como Lisboa e Sintra e outros castelos dos Sarracenos que estão na região». Mesmo não levando o carácter ofensivo deste castelo à letra, é indubitável que as guarnições de Leiria garantiam a defesa de Coimbra, mas podiam também assediar facilmente a linha do Tejo. Vd. José Mattoso, «A cidade de Leiria na História medieval de Portugal» in Fragmentos de uma composição medieval, 3ª edição, Lisboa, Editorial Estampa, 1993, p. 97.
O governador almorávida ordenara o aterro dos « fossos antigos até acima, à laia de um monte, com terra trazida às costas dos cativos.» Transcrito em Manuel Sílvio Alves Conde, «Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval (séculos X-XII), Actas do Colóquio Santarém na Idade Média. 13 e 14 de Março 1998, Santarém, Câmara Municipal de Santarém, 2007, p. 358.
Vd. Manuel Sílvio Alves Conde, «Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval (séculos X-XII), ob. cit., p. 358.
As leituras do documento latino não são consensuais, sendo que alguns autores referem entulhamento de fossos e outros de muros. Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 62. Embora não dominemos o latim, parece-nos mais provável o transporte de terra para o interior de uma estrutura negativa, do que para cobrir uma muralha anterior. Adicionalmente, o acompanhamento arqueológico das ruas João Afonso\ 1º de Dezembro, registou duas estruturas negativas de grandes dimensões, escavadas no sentido Este-Oeste, colmatadas em período tardo-islâmico, uma delas junto da igreja de Marvila. Muito embora afastadas de Alporão, podem ser vestígios de um primitivo sistema defensivo que dificultava a progressão pelo planalto. Agradecemos a informação a Helena Santos que também coordenou esta intervenção.
DES apud Manuel Sílvio Alves Conde, Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval (séculos X-XII)…, ob. cit., p. 358.
Nos finais da década de 80 foram escavados 26 silos islâmicos na alcáçova em apenas 36 metros quadrados, o que demonstra a concentração destas estruturas de armazenamento. Pelo menos neste ponto da Alcáçova estavam esgotadas as capacidades de armazenamento, não sendo possível abrir novas estruturas sem interceptar as existentes. Vd. C. Viegas e A.M. Arruda, «Cerâmicas islâmicas da Alcáçova de Santarém», Revista Portuguesa de Arqueologia. vol. 2, n.º 2. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, 1999, p. 184
Manuel Sílvio Alves Conde, «Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval (séculos X-XII), Actas do Colóquio Santarém na Idade Média. 13 e 14 de Março 1998, Santarém, Câmara Municipal de Santarém, 2007, p. 374.
Para uma síntese sobre esta temática consulte-se José Mattoso; «A realeza de D. Afonso Henriques» in Fragmentos de uma composição medieval, 3ª edição, Lisboa, Editorial Estampa, 1993, p. 223.
De acordo com José Mattoso, a rapidez da conquista, a sobrevivência de muitos habitantes, que rumaram posteriormente a Lisboa e o fraccionamento interno da sociedade local, indiciam que poderá ter «havido conivência da parte de alguém da cidade», facilitando a entrada de D. Afonso Henriques. Vd. José Mattoso, D. Afonso Henriques, ob.cit., 2006, p. 172.
As derrocadas do esporão, que reduziram sucessivamente a sua área, impedem a identificação rigorosa de um traçado romano, mas certamente estaria já cercada em período baixo-imperial. Vd. Adriaan de Man, Defesas urbanas tardias da Lusitânia, dissertação de doutoramento em Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, Faculdade de Letras, 2008, p. 283.
Ibn Idari Al-Marrakusi, «Al-Bayan al-Mugrib Fi Ijtisar Ajbar Muluk Al-Andaluz Wa Al-Magrib», vol. I, Ambrosio Huici Miranda ( edição e tradução), Tetuán, Editora Marroqui, 1953, p. 71.
CF. Rui de Pina, Chronica de el-rei D. Sancho I, s.l., vol. LII de Biblioteca de Clássicos Portugueses, 1906, p. 41.
Tal como vimos, a fonte árabe afirma que transpuseram a linha de Alpram, enquanto as fontes cristãs oferecem a versão de que D. Sancho aguentara no palanque até à chegada de reforços. Da síntese destes dois testemunhos, a fragilidade da linha de Alporão sai relevada: o monarca português sentiu necessidade de reforçar a defesa no seu exterior.
Vd. Maria Cristina Almeida e Cunha, «Aparecimento e primórdios das Ordens Militares» in Estudos sobre a Ordem de Avis (séc. XII-XV), Porto, Faculdade de Letras do Porto – Biblioteca Digital, 2009, p. 18.
Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., pp. 67-69.
Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 88.
Vd. Maria Ângela Rocha Beirante; Santarém Medieval, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1980, p. 73.
Vd. Maria José de Almeida, «O planalto de Marvila e os arrabaldes ribeirinhos» in De Scallabis a Santarém, ob. cit., p. 88.
Um artigo inserto na colectânea Santarém e o Magreb refere uma cisterna islâmica na Praça Sá da Bandeira sem no entanto apresentar qualquer comprovação material ou estratigráfica da cronologia proposta. Vd. Carlos Batata, Elisabete Barradas e Vanessa Sousa «Novos vestígios da presença islâmica em Santarém» in Santarém e o Magreb: encontro secular (970-1578) : catálogo da exposição / Museu Municipal de Santarém, Carlos Amado, Luís Mata ( coords.), Santarém, Câmara Municipal de Santarém, 2004, p. 70
Vd. Situação entretanto normalizada pela organização das defesas marítimas pelos califas omíadas nos finais do século X. Manuel Sílvio Alves Conde, Madînat Shantarîn. Uma aproximação à paisagem da Santarém Medieval…ob.cit., pp. 348-350.
Vd. C. Viegas e A.M. Arruda, Cerâmicas islâmicas da Alcáçova de Santarém…, ob. cit., p. 184. Carla do Carmo Lopes, Maria M.B. de Magalhães Ramalho; «Presença islâmica no convento de S. Francisco de Santarém» in Garb - Sítios islâmicos do sul Peninsular, Lisboa: IPPAR; Badajoz: Junta de Extremadura, 2001, p. 82, Carlos Batata, Elisabete Barradas e Vanessa Sousa, Novos vestígios da presença islâmica em Santarém, ob. cit., p. 73.
Vd. Hermenegildo Fernandes, «Em torno de Santarém: posição e funções» in De Scallabis a Santarém, ob. cit., p. 48.
Foi já sugerida uma área de 30 hectares, dos quais dois terços corresponderiam ao planalto de Marvila. Cf. Jorge Custódio « As fortificações de Santarém – séculos XII a XIII, Mil anos de fortificações na Península Ibérica e no Magreb ( 500-1500) – Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos, Lisboa, Edições Colibri\Câmara Municipal de Palmela, 2002, p. 419.
Vd. Hermenegildo Fernandes, «Em torno de Santarém: posição e funções» in De Scallabis a Santarém, ob. cit., p. 48 e Christinne Mazzoli-Guintard « Ciudades de al-Andalus. España y Portugal en la Época Musulmana (S. VIII-XV), Ediciones ALMED, Granada, 2000.
Vd. Carlos Batata, Elisabete Barradas e Vanessa Sousa, Novos vestígios da presença islâmica em Santarém, ob. cit., p. 72.
Na Baixa Idade Média estendia-se por 10 ha. Vd. Maria Ângela Beirante, « Santarém» in Amélia Aguiar Andrade, Iria Gonçalves, A.H. de Oliveira Marques (coords.); Atlas das Cidades Medievais Portuguesas, vol. I, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica\Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 1990, p. 65.
Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 58.
Vd. Hermenegildo Fernandes, «Em torno de Santarém: posição e funções» in De Scallabis a Santarém, ob. cit., p. 51.
Recentemente foi identificado um núcleo de povoamento rural islâmico junto a Muge, que se terá estruturado no século X. Vd. Gonçalo Lopes, «Materiais islâmicos da Horta da Casa Cadaval (Muge, Salvaterra de Magos)», poster apresentado ao 6º Congresso de Arqueologia do Algarve, Silves, 2008.
A apropriação por parte dos monarcas da primeira dinastia de grandes parcelas de terreno junto ao Tejo poderia dinamizar o abandono de pequenos povoados estruturados em torno da sua exploração. Sobre as quezílias em torno das lezírias ribatejanas veja-se Vd. Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 154.
Vd. Maria Ângela Beirante, Onomástica galega em duas cidades do sul de Portugal: Santarém e Évora, Revista da FCSH, Nº 6, 1992-1993, pp. 103-110 e Mário Viana, Espaço e povoamento numa vila portuguesa…ob. cit., p. 169.
Consulte-se uma resenha das incursões militares undecentistas dos cavaleiros de Santarém ao Além-Tejo em Hermenegildo Fernandes, «Em torno de Santarém: posição e funções» in De Scallabis a Santarém…, ob. cit., pp. 57.
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