Bibliografia
Fontes manuscritas:
Arquivo Distrital de Viseu (ADVIS)
Pergaminhos, m. 00 (n. 4, 44, 58, 161, 185, 328, 337); m. 09 (n. 12, 14); m. 15 (n. 15, 46); m. 16 (n. 39); m. 18 (n. 09, 72, 76, 109); m. 19 (n. 19 verso, 79); m. 20 (n. 91); m. 21 (n. 74); m. 22 (n. 04, 20); m. 23 (n. 49, 67); m. 25 (n. 18b); m. 26 (n. 16); m. 28 (n. 55); m. 30 (n. 10); m. 32 (n. 22, 37); m. 33 (n. 07, 08, 26, 44); m. 34 (n. 06, 44); m. 35 (n. 17, 26, 27, 45b); m. 36 (n. 50); m. 37 (n. 04); m. 38 (n. 36a, 50); m. 39 (n. 06, 12, 15); m. 40 (n. 31); m. 41 (n. 11, 32); m. 42 (n. 03); m. 43 (n. 06, 24, 32, 33, 35, 46); m. 44 (n. 14, 18, 24, 31); m. 46 (n. 14, 35); m. 47 (n. 18, 19, 29, 35); m. 48 (n. 07, 36, 47, 48, 50); m. 49 (n. 11, 12, 15, 17, 63); m. 50 (n. 31, 81).
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Leitura Nova, Beira, Liv. 2.
Sé de Viseu, Documentos Régios, m. 1 (n. 23).
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Notas
Este artigo tem como base uma comunicação subordinada ao tema Ebrei e cristiani. Coesistenza e cooperazione tra la comunitá giudaica di Viseu e il capitolo della cattedrale nel tardo medioevo, por nós apresentada no IVe Congrès Européen d’Études Médiévales “Coesistenza e Cooperazione nel Medioevo“, realizado em Palermo (Itália), de 23 a 27 de Junho de 2009, e organizado pela Officina di Studi Medievali della Università degli Studi di Palermo e pela Fédération Internationale d'Instituts d'Études Médiévales.
Acerca do período condal cf. MARQUES, A. H. de – A constituição de um condado. In Nova História de Portugal. Dir. Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques. Vol. 3: Portugal em definição de fronteiras (1096-1325). Coord. Maria Helena Coelho e Armando Carvalho Homem. Lisboa: Ed. Presença, 1996, p. 11-23; e MATTOSO, José – Dois séculos de vicissitudes políticas. In História de Portugal. Dir. José Mattoso. Vol. 2: A monarquia feudal (1096-1480). Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 1992, p. 23-64.
Cf. VENTURA, Leontina – D. Afonso III. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006, p. 88-116; TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal. Coimbra: FLUC, 2009, p. 43-49.
Cf. MATTOSO, José – Os concelhos. In História de Portugal. Vol. II: A monarquia feudal (1096-1480). Dir. José Mattoso. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 1992, p. 207-211. Sobre as características topográficas de algumas destas cidades e vilas, cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 299-312, 337-359; ATLAS de cidades medievais portuguesas: séculos XII-XV. Vol. 1. Lisboa: INIC, 1990; e MARQUES, A. H. de Oliveira – O surto urbano, a moeda e os preços. In Nova História de Portugal. Dir. Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques. Vol. IV: Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV. Lisboa: Presença, 1987, p. 187-190.
Cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 50-94; MARQUES, A. H. de Oliveira – Introdução à história da cidade medieval portuguesa. In Novos ensaios de história medieval portuguesa. Lisboa: Presença, 1988, p. 13-42; e SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – A inserção urbana das catedrais medievais portuguesas: o caso da catedral de Lamego. In Catedral y ciudad medieval en la Península Ibérica. Eds. Eduardo Carrero y Daniel Rico. Múrcia: Nausícaä, 2004, p. 243-245.
Esta expansão urbana para os arrabaldes já se verificava antes do fim da Reconquista em cidades mais desenvolvidas como Coimbra, Santarém ou Lisboa, cf. GASPAR, Jorge – A cidade portuguesa na Idade Média: aspectos da estrutura física e desenvolvimento funcional. In La ciudad hispanica durante los siglos XIII al XVI. Actas do colóquio. Madrid: Universidad Complutense, 1982, p. 134-136.
Cf. GASPAR, Jorge – A cidade portuguesa na Idade Média…, p. 134; e GONÇALVES, Iria – Para o estudo da área de influência do Porto nos fins do século XIV. In Um olhar sobre a cidade medieval. Cascais: Patrimonia, 1996, p. 139-152.
Sobre as mancebias e a sua localização no espaço urbano ibérico, cf. BEIRANTE, Maria Ângela – As mancebias nas cidades medievais portuguesas. In O ar da cidade: ensaios de história medieval e moderna. Lisboa: Ed. Colibri, 2008, p. 7-24; MOLINA MOLINA, Ángel Luis – Mujeres públicas, mujeres secretas: la prostitución y su mundo (siglos XIII-XVII). Murcia: Editorial KR, 1998, p.77-97; idem – La prostitución en la Castilla bajomedieval. Clio & Crimen. 5 (2008) 138-150; e LÓPEZ BELTRÁN, María Teresa – La prostitución en el reino de Granada a finales de la Edad Media. Málaga: Centro de Ediciones de la Diputación, 2003.
Além destas existiam outras mourarias em Leiria, Almada, Palmela, Alcácer do Sal, Avis, Estremoz, Tavira, Loulé e Faro, todas elas resultantes do avanço da Reconquista e da reorganização da população muçulmana nas cidades cristianizadas, cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 665-686; GASPAR, Jorge – A cidade portuguesa na Idade Média…, p. 136-137; CHORÃO, J. – Islão e cristianismo: entre a tolerância e a guerra santa. In História Religiosa de Portugal. Vol. 1: Formação e Limites da Cristandade. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2000, p. 102-116; e GOMES, Saul – A mouraria de Leiria: problemas sobre a presença moura no centro do país. Estudos Orientais. 2 (1991) 155-177.
Cf. TRINDADE, Luísa – Jewish communities in portuguese late medieval cities: space and identity. In Religion, ritual and mythology: aspects of identity formation in Europe. Pisa: University Press, 2006, p. 68-73; GASPAR, Jorge – A cidade portuguesa na Idade Média…, p. 136-138; GOMES, Saul – Grupos étnico-religiosos e estrangeiros…, p. 351-360; e TAVARES, Maria José Ferro – Pobres, minorias e marginais: localização no espaço urbano. In A Cidade. Jornadas inter e pluridisciplinares. Vol. 1. Lisboa: Universidade Aberta, 1993, p. 141-153.
Como nos refere TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 619.
Cf. TAVARES, Maria José Ferro – O difícil diálogo entre judaísmo e cristianismo. In História Religiosa de Portugal. Dir. Carlos Moreira Azevedo. Vol. 1: Formação e limites da cristandade. Coord. Ana Maria Jorge e Ana Maria Rodrigues. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2000, p. 53-54; ANTUNES, José – Acerca da liberdade de religião na Idade Média: mouros e judeus perante um problema teológico-canónico. Revista de História das Ideias. 11 (1989) 63-84; e IZQUIERDO BENITO, Ricardo – Los conflitos sócio-religiosos en las ciudades medievales castellanas. In La conviencia en las ciudades medievales. Nájera. Encuentros Internacionales del Medievo 2007. Logroño: Instituto de Estudios Riojanos, 2008, p. 84-100.
Cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 672-674; e CHORÃO, J. – Islão e cristianismo…, p. 127.
Um dos motivos para o aumento da comunidade judaica entre nós, logo nos finais do século XIV, prendeu-se com o movimento antijudaico então vivido em Castela e que originou um forte fluxo migratório para Portugal, que se acentuou particularmente nas últimas décadas do século XV, cf. MARQUES, A. H. de Oliveira – A base demográfica e tecnológica…, p. 36-39; e TRINDADE, Luísa – Jewish communities in portuguese late medieval cities…, p. 73; e idem – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 625-626.
Cf. TAVARES, Maria José Ferro – O difícil diálogo entre judaísmo e cristianismo..., p. 54.
Cf. MARQUES, José – As judiarias de Braga e de Guimarães no século XV. In Xudeus e Conversos na Historia. Congreso Internacional, Ribadavia, 1991. Vol. 2. Santiago de Compostela: Editorial de la Historia, 1994, p. 351-363; DIAS, Geraldo Coelho – Presença de judeus no Porto: da Idade Média à Modernidade. In Os reinos ibéricos na Idade Média. Vol. 1. Porto: Livraria Civilização, 2003, p. 424-440; GOMES, Saul – A comunidade judaica de Coimbra medieval. Coimbra: INATEL, 2003; idem – Ser-se judeu na Coimbra medieval. In Minorias étnicas e religiosas em Portugal: história e actividade. Actas do Curso de Inverno. Coimbra: [s.n.], 2003, p. 61-82; idem – A comuna judaica de Leiria das origens à expulsão: introdução ao seu estudo histórico e documental. Lisboa: Cátedra de Estudos Sefarditas «Alberto Benveniste», 2010; GOMES, Rita Costa – Um microcosmos citadino: a judiaria medieval da Guarda. In Guarda, história e cultura judaica. Guarda: Museu, 2000; TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus na Beira Interior. In Guarda, história e cultura judaica. Guarda: Museu, 2000; VENTURA, Margarida Garcez – Contributo para uma leitura social do espaço na Lisboa quatrocentista: o debate sobre a localização das judiarias. Revista Portuguesa de História. 36-1 (2002/2003) 229-240; ANDRADE, Amélia Aguiar – O desaparecimento espacial das judiarias nos núcleos urbanos portugueses de finais da Idade Média: o caso de Lisboa. In Estudos de Homenagem ao Prof. Doutor José Marques. Vol. 1. Porto: Faculdade de Letras, 2006, p. 143-163; BALLESTEROS, C. – A judiaria e a sinagoga medieval de Évora. In Os judeus sefarditas entre Portugal, Espanha e Marrocos. Lisboa: Colibri, 2004, p. 191-218; e BEIRANTE, Maria Ângela – Évora na Idade Média. Lisboa: FCG/JNICT, 1995, p. 738-741.
Remontam a finais da década de 70 e aos inícios de 80 do século XX os primeiros trabalhos de âmbito nacional publicados por TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV. Lisboa: Guimarães Ed., 1979 e Os judeus em Portugal no século XV. 2 vols. Lisboa: UNL-INIC, 1982-1984, com relevantes informações sobre a presença judaica em Viseu, principalmente para a centúria de Quatrocentos. A partir dos finais da década de 90, novas incursões no âmbito da história da presença sefardita em Viseu foram levadas a cabo por MONTEIRO, Isabel – Os judeus na região de Viseu. Viseu: RTDL, 1997; A judiaria de Viseu. Monumentos. 13 (2000) 57-61; Viseu a identidade histórica: o próximo como o “outro”. VISEU.M. 1 (2008) 142-163; tendo esta temática sido recentemente relançada, com especial fôlego, graças ao patrocínio do Grupo de Missão do Museu Municipal de Viseu, coordenado pelo Professor Doutor Henrique Almeida, de quem partiu a iniciativa de realizar o I Colóquio da História e Cultura Judaica em Viseu (em Fevereiro de 2009).
Cf. nota 23.
Sobre a guerra travada com Castela durante o reinado fernandino, que se estendeu de 1369 a 1382, bem como as suas consequências na cidade de Viseu, cf. SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – A cidade de Viseu no rasto da guerra: dos conflitos fernandinos à paz definitiva com Castela. In A Guerra e a Sociedade na Idade Média. Actas das VI Jornadas Luso-Espanholas de Estudos Medievais (2008). Vol. 1. [Torres Novas]: SPEM, 2009, p. 323-358.
Como nos mostram os trabalhos publicados por Maria José Ferro Tavares, cf. nota 17.
O núcleo principal do cartório do cabido da Sé de Viseu encontra-se no Arquivo Distrital de Viseu, que se completa com os acervos de menor dimensão distribuídos pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) e pelo Arquivo do Museu de Grão Vasco (AMGV). Neste cartório capitular reunimos um total de 80 documentos que testemunham, directa ou indirectamente, a presença judaica em Viseu, 80% dos quais são referentes ao século XV e correspondem na sua maioria a contratos de emprazamento ou de escambo de propriedades do cabido. A esta documentação proveniente da Sé acresce a massa informativa reunida nas chancelarias régias e que não ultrapassa a meia centena de documentos, datados sobretudo do reinado de D. Afonso V.
O papel determinante que o cabido de Viseu exerceu do ponto de vista patrimonial foi já objecto de um estudo preambular realizado por NERY, António de Seixas – O cabido de Viseu nos inícios da Idade Moderna, senhorio e rendas (1400-1500). Porto: FLUP, 1996.
1284 (Jan.) – Arquivo Distrital de Viseu (ADVIS), Pergaminhos, m. 26, n. 16.
A queixa partiu de Mem Lourenço e da sua mulher que acusaram Abraão, judeu de Viseu, de lhes levar “gram peça”, ou seja, mais que o dobro da dívida que a ele haviam contraído. O rei determinou que, caso se provasse a acusação, o judeu fosse obrigado a devolver aos credores a quantia que havia levado a mais: 1293 (4 de Junho, Lisboa) ANTT – Sé de Viseu, Documentos Régios, m. 1, n. 23. O problema da usura foi motivo de intensa legislação desde o reinado de D. Afonso III, visando combater os empréstimos concedidos por judeus a juro imoderado, cf. TAVARES, Maria José Ferro – O difícil diálogo entre judaísmo e cristianismo..., p. 58; idem – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 105-110.
1303 (24 de Agosto, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 28, n. 55.
Foi acordado com o comprador, o cónego Martim Peres, a condição de poder ter serventia da sua nova casa através das habitações dos vendedores judeus seus vizinhos: 1305 (4 de Março, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 22, n. 04. Estas casas compradas pelo cónego são, dois anos depois, por si doadas a Clara Eanes, registando-se o facto do judeu Abraão e da sua mulher delas ainda serem vizinhos: 1307 (27 de Abril, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 22, n. 20.
1303 (17 de Maio, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 23, n. 49.
Os dados agora apresentados refutam a afirmação de Isabel Monteiro de que os judeus terão ocupado inicialmente a zona extramuros do bairro da Regueira, cf. MONTEIRO, Isabel – A judiaria de Viseu. Monumentos. 13 (2000) 57-58, 60. A localização desta primeira comunidade hebraica viseense segue a tendência das demais judiarias nacionais, situadas nas imediações dos principais eixos de circulação urbana, cf. GOMES, Saul – Grupos étnico-religiosos e estrangeiros…, p. 348; e TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 28.
Competia ao rei conceder, através de uma carta de privilégios, autorização para a criação das comunas judaicas e regulamentar todos os seus usos e costumes, foros e privilégios, cf. TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 19-20; GOMES, Saul – Grupos étnico-religiosos e estrangeiros…, p. 351.
Trata-se de Martim Afonso «que foi judeu»: 1319 (31 de Março, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 25, n. 18b.
Queixa atendida pelo rei que ordenou o respeito pelo costume de tomar roupa aos judeus e não aos cristãos da cidade: 1338 (21 de Maio, Coimbra) Chancelarias Portuguesas: D. Afonso IV. Org. A. H. de Oliveira Marques, vol. 2. Lisboa: INIC-CEH/UNL, 1990, p. 207-209, doc. 112. Nesta mesma carta de D. Afonso IV é-nos dado a saber que os arrabis da comuna de Viseu não têm jurisdição sobre os feitos crimes praticados pelos judeus, a qual pertencia aos juízes do concelho, cf. TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 36, 68, 70 nota 80, 81.
Sobre o conceito de “praça” e o seu papel como elemento urbano de maior significado na cidade medieval, evolução toponímica e o traçado de algumas das artérias urbanas de Viseu, cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 705-719; RIBEIRO, Maria do Carmo Franco – Braga entre a época romana e a Idade Moderna: uma metodologia de análise para a leitura da evolução da paisagem urbana. Braga: Universidade do Minho, 2008; BEIRANTE, Maria Ângela – Espaços públicos nas cidades portuguesas medievais: Santarém e Évora. In O ar da cidade. Ensaios de História Medieval e Moderna. Lisboa: Ed. Colibri, 2008, p. 182-183; MOUTA, J. Henriques – Panorâmica e dinâmica de Viseu medieval. I: Toponímia. Beira Alta. 27-2 (1968) 281-300; e CASTILHO, Liliana Andrade – O centro histórico de Viseu. Beira Alta. 63-3/4 (2004) 330-336.
1359 (4 e 5 de Fevereiro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 38, n. 36a.
Em Coimbra, por exemplo, a tendência foi inversa à de Viseu, com a mutação da judiaria do centro para o arrabalde citadino, entre 1360-1380, cf. GOMES, Saul – A comunidade judaica de Coimbra medieval…, p. 16-22; idem – Ser-se judeu na Coimbra medieval…, p. 68-70.
1379 (1 de Fevereiro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 18, n. 72 e m. 50, n. 31.
1386 (13 de Abril, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 18, n. 109. Tal como em Viseu, as judiarias de Guimarães, Barcelos, Vila Real, Tomar, Lagos e Miranda do Douro formavam-se em torno de uma única rua, cf. TRINDADE, Luísa – Jewish communities in portuguese late medieval cities…, p. 74.
Em 1384 (6 de Setembro, Lisboa), D. João I doou ao seu escudeiro Álvaro Gonçalves Taborda os rendimentos que a Coroa auferia do serviço real pago pelos judeus de Viseu, o que mostra também a dimensão e a actividade da comuna judaica viseense por esse tempo, cf. Chancelarias Portuguesas. D. João I. Vol. 1, T. 1. Org. João José Alves Dias. Lisboa: CEH-UNL, 2004, p. 117-118, doc. 232.
Cf. TRINDADE, Luísa – Jewish communities in portuguese late medieval cities…, p. 62, 65; TAVARES, Maria José Ferro – O difícil diálogo entre judaísmo e cristianismo..., p. 66. Ainda acerca do papel das sinagogas na organização das comunidades judaicas e das prerrogativas impostas aos judeus pelo rei D. Pedro I, cf. TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 13, 38 e 74.
Cf. TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 39, 60.
Sobre o contexto destas incursões castelhanas a Viseu, cf. SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – A cidade de Viseu no rasto da guerra…
Este movimento persecutório iniciado em Toledo, na década de 50, culminou no pogrom de Sevilha de 1391, cf. MARQUES, A. H. de Oliveira – A base demográfica e tecnológica…, p. 36-37.
O judeu David de Pam Corvo e a sua mulher Reyna emprazam ao cabido uma casa na rua que ia para a sinagoga: 1408 (19 de Junho, Viseu) ADVIS, Pergaminhos, m. 41, n. 11.
1406 (7 de Maio, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 48, n. 48.
1415 (3 de Julho, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 18, n. 76.
Um processo análogo a este ocorrido em Viseu verificou-se em Braga, em 1466, com a transferência da Judiaria para uma zona contígua que passou a denominar-se de Judiaria Nova, cf. MARQUES, José – A contenda do cabido com os judeus de Braga, na segunda metade do século XV. Revista Altitude. 4 (1981) 29-32. Sobre a localização estratégica das judiarias na topografia das cidades portuguesas e a solução encontrada, por exemplo para Lisboa e Lamego, da construção de novas judiarias como forma de resposta à expansão das respectivas comunas, cf., TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 633-648; e idem – Jewish communities in portuguese late medieval cities…, p. 66, 68, 71; e GASPAR, Jorge – A cidade portuguesa na Idade Média…, p. 137-138.
Cf. nota 44.
1418 (7 de Janeiro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 36, n. 50.
1421 (4 de Setembro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 48, n. 36; 1439 (16-19 de Outubro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 34, n. 44; 1444 (17 de Abril, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 34, n. 06; 1461 (5 de Novembro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 23, n. 67 e m. 47, n. 35; 1480 (12 de Fevereiro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, n. 44; 1512 (19 de Janeiro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 50, n. 81; 1527 (8 de Julho, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 18, n. 09.
Em 1433 (7 de Agosto, Viseu), o cabido de Viseu emprazou ao judeu Salomão Alentrez e a sua mulher Bemvinda, uma casa na Judiaria, na rua que ia para a sinagoga – ADVIS, Pergaminhos, m. 44, n. 18. E em 1453 (20 de Março, Viseu) emprazou ao judeu Abraão Catarribas de Celorico e a sua mulher Lediça, umas casas na judiaria diante da porta da sinagoga – ADVIS, Pergaminhos, m. 39, n. 15. Sobre a localização da sinagoga nesta nova judiaria, cf. ainda: 1480 (28 de Fevereiro e 7 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 38, n. 50 e n. 337; 1487 (4 de Setembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 9, n. 14.
Cf. os vários emprazamentos efectuados pelo cabido da Sé nesta nova Judiaria: 1420 (12 de Dezembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 24; 1433 (7 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 44, n. 18; 1438 (21 de Julho) ADVIS, Pergaminhos – m. 49, n. 12; 1439 (9 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 35; 1440 (26 de Janeiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 15, n. 46; 1453 (20 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 39, n. 15; 1460 (13 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 63; 1473 (31 de Dezembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 32, n. 22; 1479 (18 de Fevereiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 46; 1480 (28 de Fevereiro e 7 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 38, n. 50 e m. 00, n. 337; 1481 (31 de Outubro) ADVIS – Pergaminhos, m. 47, n. 29; 1484 (7 de Janeiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 39, n. 12; 1487 (26 de Maio e 4 de Setembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 44, n. 31 e m. 9, n. 14; 1489 (11 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 42, n. 3. Na cidade episcopal de Lamego, a nova judiaria começou-se a formar em 1388 e também nela o cabido da cidade mostrou particular interesse em deter e explorar a propriedade, cf. SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – A inserção urbana das catedrais medievais portuguesas…, p. 261; vejam-se ainda os casos de Braga e Évora, cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 651.
Isaac Franco, morador em Trancoso, vendeu ao judeu Samuel Navarro e a sua mulher Aviziboa, umas casas na judiaria, por três mil reais brancos, em 1441 (8 de Dezembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 19, n. 79; casas estas doadas pela judia Aviziboa a seu filho Salomão Navarro em 1477 (15 de Abril) ADVIS – Pergaminhos, m. 19, n. 19 verso.
Cf. nota 47.
1428 (20 de Outubro) ADVIS – Pergaminhos, m. 16, n. 39; 1432 (2 de Junho) ADVIS – Pergaminhos, m. 15, n. 15; 1432 (2 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 44, n. 14 e m. 46, n. 35; 1433 (2 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 9, n. 12; 1439 (16-19 de Outubro) ADVIS – Pergaminhos, m. 34, n. 44.
Fenómeno comum a outras cidades e vilas portuguesas, cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 622-623; e TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 77-78.
Onde os judeus Abraão Abiol e sua mulher Lidiça tinham emprazado do cabido um pardieiro ao qual renunciam em 1429 (5 de Junho) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 17.
Onde habitava Jacob Mocate em 1440 (8 de Dezembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 33, n. 44.
Em Braga a Judiaria Nova quatrocentista também se situava próxima da Rua da Triparia, cf. RIBEIRO, Maria do Carmo Franco – Braga entre a época romana e a Idade Moderna…, p. 424-428.
Onde Salomão Mocatel tinha um pardieiro em 1439 (19 de Junho) ADVIS – Pergaminhos, m. 32, n. 37.
Onde o judeu Junça Beiçudo e sua mulher Bemvinda emprazam um casa, da capela da Trindade, que já havia sido trazida pelos judeus Vivas sapateiro e sua mulher Eora Boa: 1446 (16 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 30, n. 10; onde mestre Salomão empraza um casa do cabido da Sé em 1472 (12 de Agosto) ADVIS – Pergaminhos, m. 35, n. 17; e onde judeus possuem casas que confrontam com uma cavalariça, em 1474 (13 de Junho) ADVIS – Pergaminhos, m. 35, n. 26.
Casas estas que confrontavam com outras onde habitava Isaac Caso ferreiro: 1475 (16 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 11.
Jacob Carrilho, Judas Adida, Abraão Adida e Isaac Caso ferreiros: 1429 (16 de Março e 15 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 6 e 33; 1460 (13 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 63; 1475 (16 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 11.
Judas Franco, Sissimem e Judas, gibiteiros: 1438 (21 de Julho) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 12; 1459 (29 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 39, n. 6; 1474 (19 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 44, n. 24.
Jacob Mocatem e Mordafay, ourives: 1420 (12 de Dezembro) e 1439 (16-19 de Outubro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 24 e m. 34, n. 44.
David e Vivas, sapateiros: 1440 (26 de Janeiro) e 1446 (9 de Fevereiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 15, n. 46 e m. 30, n. 10.
Mose Franco, tintureiro: 1443 (22 de Maio) ADVIS – Pergaminhos, m. 40, n. 31.
Mais, tecelão: 1433 (7 de Agosto) e 1438 (20 de Outubro) ADVIS – Pergaminhos, m. 44, n. 18 e m. 48, n. 50.
Tal era o peso que a cultura da vinha tinha na economia dos judeus de Viseu que existia um lugar junto da cidade chamado “vinhas dos judeus”: 1465 (4 de Dezembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 47, n. 19. Sobre a importância do cultivo da videira entre os judeus, cf. TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XIV, p. 111-112.
1429 (16 de Março e 15 de Novembro), 1438 (20 de Outubro), 1444 (16 de Agosto), 1459 (29 de Março) e 1474 (19 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 6 e 33; m. 48, n. 50; m. 48, n. 7; m. 39, n. 6; e m. 44, n. 24.
1406 (30 de Março) e 1421 (15 de Janeiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 43, n. 32 e m. 35, n. 45b.
1410 (22 de Janeiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 21, n. 74.
1432 (24 de Janeiro) ADVIS – Pergaminhos, m. 46, n. 14.
1443 (22 de Maio) ADVIS – Pergaminhos, m. 40, n. 31.
1452 (12 de Novembro) e 1484 (17 de Novembro) ADVIS – Pergaminhos, m. 49, n. 15 e m. 20, n. 91.
1420 (16 de Junho) e 1428 (15 de Maio) ADVIS – Pergaminhos, m. 48, n. 47 e m. 41, n. 32.
A propósito do aumento do antijudaísmo no século XV português, cf. TAVARES, Maria José Ferro – O difícil diálogo entre judaísmo e cristianismo..., p. 66 e seguintes; e MORENO, Humberto Baquero – Movimentos sociais antijudaicos em Portugal no século XV. In Marginalidade e conflitos sociais em Portugal nos séculos XIV e XV. Estudos de História. Lisboa: Ed. Presença, 1985, p. 79-88.
1433 (26 de Dezembro, Almeirim) cf. Chancelarias Portuguesas: D. Duarte. Vol. 1, Tomo 1. Org. João José Alves Dias. Lisboa: CEH-UNL, 1998, p. 247, doc. 468.
1444 (14 de Fevereiro, Évora) ANTT – Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 24, fl. 55v; este capítulo especial dado a Viseu nas cortes de Évora encontra-se publicado por COELHO, Maria Helena da Cruz – O concelho e senhorio de Viseu em Cortes. In Actas do congresso infante D. Henrique, Viseu e os Descobrimentos. Viseu: Câmara Municipal, 1995, p. 93 e 102. Idêntica reclamação apresentaram os procuradores de Lisboa às cortes de 1439, visando retirar as judiarias das melhores zonas da cidade, cf. VENTURA, Margarida Garcez – Contributo para uma leitura social do espaço na Lisboa quatrocentista…, p. 229-240.
A propósito das vicissitudes por que passou a construção da muralha quatrocentista da Viseu, cf. SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – A cidade de Viseu no rasto da guerra…
D. Afonso V determina que os mantimentos vão primeiro à praça e depois de aí estarem por uma hora sejam vendidos pela vila a quem quiserem: 1460 (8 de Dezembro, Évora) ANTT – Leitura Nova, Beira, Liv. 2, fls. 41v-42v; cf. TAVARES, Maria José – Os judeus em Portugal no século XV, vol. 1, p. 24.
ANTT – Chancelaria de D. Afonso V, L. 28, fl. 51. Este capítulo de cortes encontra-se publicado por BARROS, Henrique da Gama – Comunas de Judeus e comunas de mouros em Portugal em tempos passados. Revista Lusitana. 34 (1936) 259-260; e referenciado por TAVARES, Maria José – Os judeus em Portugal no século XV, vol. 1, p. 73, nota 297. Sobre o fechamento do perímetro dos bairros judaicos cf. TRINDADE, Luísa – Urbanismo na composição de Portugal…, p. 627-629.
1455 (20 de Outubro) e 1457 (25 de Março) ADVIS – Pergaminhos, m. 37, n. 4; m. 33, n. 7 e m. 47, n. 18.
Cf. MORENO, Humberto Baquero – O assalto à Judiaria Grande de Lisboa em Dezembro de 1449. In Marginalidade e conflitos sociais …, p. 89-132; e TAVARES, Maria José Ferro – Revoltas contra os judeus no Portugal medieval. Revista de História das Ideias. 6 (1984) 165-167.
Cf. MORENO, Humberto Baquero – Movimentos sociais antijudaicos em Portugal no século XV…, p. 84-87; idem – Reflexos na cidade do Porto da entrada dos conversos em Portugal nos fins do século XV. In Marginalidade e conflitos sociais …, p. 133-160; e TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XV, vol. 1, p. 421-431.
Cf. MAGALHÃES, Joaquim Romero de – Os cristãos-novos: da integração à segregação. In História de Portugal. Dir. José Mattoso, vol. 3. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 1993, p. 475-476; TAVARES, Maria José Ferro – Os judeus em Portugal no século XV, vol. 1, p. 431-447.
Entre 1498 e 1511, encontramos em vários contratos do cabido da Sé de Viseu a referência à Rua Nova como correspondente à antiga Judiaria, cf. ADVIS – Pergaminhos, m. 00, n. 4, 58, 161, 185, 328; m. 33, n. 8, 26; e m. 35, n. 27. Sobre a inserção da Rua Nova na malha urbana da Viseu dos inícios do século XVI e a reocupação dos bairros judaicos após o decreto da expulsão, cf. CASTILHO, Liliana Andrade – O centro histórico de Viseu…, p. 330; e ANDRADE, Amélia Aguiar – O desaparecimento espacial das judiarias nos núcleos urbanos portugueses …, p. 153-154.
1499 (13 de Novembro, Viseu) ADVIS – Pergaminhos, m. 33, n. 26. Sobre os cristãos-novos em Viseu, cf. CORDEIRO, Maria Teresa Gomes – Adonai nos cárceres da Inquisição – os cristãos-novos de Viseu quinhentista. Viseu: Arqueohoje/Projecto Património, 2010; idem – Cristãos-novos, a raia e o êxodo para Castela: a entrada da Inquisição em Viseu (1637). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos, 2007.
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