Bibliografia
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Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Gavetas, Gav. 7, M. 3, nº 8; Gav. 15, M. 10, nº 14.
Livro das Doações de Afonso III, fl. 13v.
Mosteiro de Alcobaça, DR, M. 1, nº 1.
Mosteiro de Santa Cruz, DP, M. 5, nº 18.
Mosteiro de S. Vicente de Fora, M. 2, nº 20.
Sé de Coimbra, 1ª inc., M. 6, nº 30; M. 8, nº 39.
Sé de Lamego, Doações, M. 1, nº 2.
Sé de Viseu, DP, M. 9, nº 29.
Fontes impressas:
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VILAR, Hermínia Vasconcelos – As dimensões de um poder. A diocese de Évora na Idade Média. Lisboa: Estampa, 1999.
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Notas
Este artigo tem como base a comunicação apresentada ao Congresso Internacional Afonso Henriques. 900 anos depois, organizado pela Câmara Municipal de Viseu e pelo Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, que teve lugar em Viseu entre 16 e 19 de Setembro de 2009. Foi, entretanto, devidamente actualizado e ampliado para publicação.
Sobre a história dos selos desde o seu aparecimento, vejam-se as sínteses propostas por Bautier, Robert-Henri – Le cheminement du sceau et de la bulle des origines mésopotamiennes au XIIIe siècle occidental. In Bautier, Robert-Henri – Chartes, sceaux et chancelleries. Études de Diplomatique et de Sigillographie médiévales. Vol. 1. Paris: École des Chartes, 1990, p. 123-166, e Pastoureau, Michel – Les sceaux. Turnhout: Brepols, 1981.
Acerca dos processos de validação usados na documentação medieval portuguesa, vejam-se as seguintes obras: Cunha, Maria Cristina Almeida e – A chancelaria arquiepiscopal de Braga (1071‑1244). Noia: Toxosouto, 2005, p. 147-158; MORUJÃO, Maria do Rosário Barbosa – A Sé de Coimbra: a instituição e a chancelaria (1080-1318). Lisboa: FCG/FCT, 2010, p. 577-699; GOMES, Saul António – In limine conscriptionis. Documentos, chancelaria e cultura no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra: séculos XII a XIV. Viseu: Palimage, 2007, p. 819-921.
GOMES, S. A. – In limine…, p. 834.
Sobre a introdução do notariado público em Portugal, ver, em especial, a tese de doutoramento de NOGUEIRA, Bernardo de Sá – Tabelionado e instrumento público em Portugal. Génese e implantação (1212‑1279). Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2008.
Cf. PASTOUREAU, M. – Les sceaux.
Ver, quanto a esta problemática, GOMES, S. A. – In limine…, p. 913-915, e Introdução à sigilografia portuguesa. Guia de estudo. Coimbra: Faculdade de Letras, 2008, p. 77-79; MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 635-636; MORUJÃO, M. R. – The seals from the fund of the Coimbra See Chapter at the Torre do Tombo National Archive. In Actas do Seminário Internacional “Preserving documents – science and restoration” (em vias de publicação on-line).
Exemplos destas situações podem ser encontrados nos estudos citados anteriormente, assim como na obra que continua a ser a principal referência no campo da sigilografia portuguesa: TÁVORA, Luís Gonzaga de Lancastre e – O estudo da sigilografia medieval portuguesa. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1983.
A este respeito, vejam-se os números avançados quanto a Santa Cruz por GOMES, S. A. – In limine…, p. 913-915 e no que toca à Sé de Coimbra por MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 635-636.
Um elenco da principal bibliografia sobre sigilografia portuguesa encontra-se em GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 206-215.
Veja-se BAUTIER, Robert-Henri – Apparition, diffusion et évolution typologique du sceau épiscopal au Moyen Âge. In HAIDACHER, Christoph; KÖFLER, Werner (eds.) – Die Diplomatik der Bischofsurkunde vor 1250. La Diplomatique épiscopale avant 1250. Innsbruck: Tiroler Landesarchiv, 1995, p. 225-241; RIESCO TERRERO, Angel – El sello episcopal hasta el Renacimiento. Valoración jurídico-diplomática y artística del mismo. In Actas del XV Congreso Internacional de las Ciencias Genealógica y Heráldica. Madrid, 19‑25 septiembre 1982. Tomo 3. Madrid: Instituto Salazar y Castro, 1983, p. 365-389; HARVEY, P. D. A.; MCGUINESS, Andrew – A guide to British medieval seals. Londres: British Library / Public Record Office, 1996, p. 63-75; MORUJÃO, M. R. – Imagens de selos. Anotações de sigilografia pontifícia e episcopal. In Colecção Esfragística da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Catálogo da Exposição, Coimbra: Reitoria da Universidade, 2003, p. 61-70.
Sobre a origem dos bispos portugueses dessa época, vejam-se as seguintes obras que se dedicam ao estudo de diversas dioceses no período cronológico que nos interessa: BRANCO, Maria João Violante – Reis, bispos e cabidos: a diocese de Lisboa durante o primeiro século da sua restauração. Lusitania Sacra, Lisboa. 10 (1998), p. 55-94; VILAR, Hermínia Vasconcelos – As dimensões de um poder. A diocese de Évora na Idade Média. Lisboa: Estampa, 1999; CUNHA, M. C. – A chancelaria arquiepiscopal de Braga…; MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…; SILVA, Maria João Oliveira e – Scriptores et notatores. A produção documental da Sé do Porto (1113-1247). Porto: Fio da Palavra, 2008.
Sobre D. Pedro Rabaldes como bispo do Porto, vid. SILVA, M. J. – Scriptores et notatores…, p. 26-27.
Censual do Cabido da Sé do Porto: códice membranáceo existente na Biblioteca do Porto. Ed. João Grave. Porto: Imprensa Portuguesa, 1924, p. 353-354 e SILVA, M. J. – Scriptores et notatores…, p. 128.
Sobre a família de D. Pedro Rabaldes, vid. VENTURA, Leontina – O elemento franco na Coimbra do século XII: a família dos Rabaldes. Revista Portuguesa de História. Coimbra. 36: 1 (2002-2003), p. 89-114.
A seu respeito, vid. a breve síntese apresentada por COSTA, Avelino de Jesus da – D. João Peculiar, co-fundador do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, bispo do Porto e arcebispo de Braga. In Santa Cruz de Coimbra do século XI ao século XX. Estudos no IX centenário do nascimento de S. Teotónio. Coimbra: [s.n.], 1984, p. 59-83.
Sobre a introdução dos cónegos regrantes, vid. MARTINS, Armando Alberto – O mosteiro de Santa Cruz de Coimbra na Idade Média, Lisboa: Centro de História da Universidade, 2003, p. 73-233 e GOMES, S. A. – In limine…, p. 105-159; relativamente às origens da Ordem cisterciense em Portugal, vid. MARQUES, Maria Alegria F. – A introdução da Ordem de Cister em Portugal. In MARQUES, Maria Alegria F. – Estudos sobre a Ordem de Cister em Portugal, Lisboa: Colibri, 1998, p. 29-73; MATTOSO, José – Cluny, crúzios e cistercienses na formação de Portugal. In MATTOSO, José – Portugal medieval: novas interpretações. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2002, p. 79-93; e TORRE RODRÍGUEZ, José Ignacio de la – Evolução histórica de Cister no Vale do Douro. In DIAS, Geraldo Coelho; DUARTE, Luís Miguel (coord.) – Cister no Vale do Douro. Porto: Edições Afrontamento, 1999, p. 69-116.
Vid. CUNHA, M. C. – A chancelaria…, p. 172, e COSTA, A. J. – Sigilografia. In SERRÃO, Joel (dir.) – Dicionário de História de Portugal. Vol. 5. Porto: Figueirinhas, [s.d.], p. 564. Sobre a importância das descrições de selos feitas a posteriori para o conhecimento de selos desaparecidos, vid. SANZ FUENTES, Maria Josefa – La recuperación de tipos sigilográficos y modos de aposición a traves de las formulas documentales. In Actas del Primer Coloquio de Sigilografía (Madrid, 2 al 4 de abril de 1987), Madrid: Direccion de los Archivos Estatales, 1990, p. 145‑153.
Vid. BAUTIER, R.-H. – Apparition, diffusion…, p. 233-235; MORUJÃO, M. R. – Imagens de selos… , p. 66 e A Sé de Coimbra…, p. 637-657.
Este selo é referido por COSTA, A. J. – Sigilografia, p. 564, que, porém, não indica a cota do documento ao qual estaria apenso; pensamos tratar-se do diploma de Fevereiro de 1159 reproduzido em COSTA, A. J. – Álbum de Paleografia…, doc. nº 39 e MARQUES, José – A influência das bulas papais na documentação medieval portuguesa. Revista da Faculdade de Letras. História. Porto, 13 (1996), fig. 11.
RIBEIRO, João Pedro – Observações historicas e criticas para servirem de memorias ao systema da diplomatica portugueza, Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1798, p. 143.
A semelhante conclusão chegámos nós, em A Sé de Coimbra…, p. 611, nota 954.
A seu respeito, vid. o citado artigo de BRANCO, M. J. – Reis, bispos e cabidos…, p. 57-64.
Sobre os selos episcopais em Inglaterra, vid. HARVEY, P. D. A.; MCGUINESS, A. – A guide…, p. 63-75.
Sobre este documento e a sua selagem, vid. AZEVEDO, Rui de – Documentos falsos de Santa Cruz de Coimbra (séculos XII e XIII), Lisboa: José Fernandes Júnior, 1935; MARTINS, A. A. – O mosteiro de Santa Cruz…, p. 284-292; GOMES, S. A. – In limine…, p. 847-855; e MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 109-110 e 611-612.
Os dados biográficos conhecidos deste prelado podem ver-se em MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 107-112.
Remetemos a esse respeito para as obras citadas supra, nota 25.
A primeira leitura foi feita, inicialmente, por Saul Gomes, que no entanto veio a reconhecer como mais provável tratar-se do selo de D. Miguel (cf. In limine…, p. 849). Vid. os argumentos por nós usados em MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 638.
Sobre D. Mendo e a sua actuação à frente do recém-restaurado bispado de Lamego, nomeadamente a renúncia dos seus direitos episcopais a favor de Salzedas, seja-nos permitido remeter para o nosso recente trabalho A organização de uma diocese: Lamego, da reconquista à restauração da dignidade episcopal. In SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa; BRAGA, Alexandra (coord.) – Espaço, poder e memória: A Sé de Lamego em oito séculos de história (no prelo).
RIBEIRO, J. P. – Observações historicas e criticas…, p. 143. COSTA, A. J. – Sigilografia, p. 564, refere a existência deste selo, sem, porém, indicar a fonte onde colheu os dados que indica.
ANTT, Sé de Lamego, Doações, M. 1, nº 2, de Março de 1164.
ANTT, Sé de Coimbra, 1ª inc., M. 8, nº 39. Encontra-se reproduzido, se bem que com má qualidade, em COSTA, A. J. – Álbum de Paleografia…, doc. 55. A sua data foi fixada por MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 116, nota 197.
ANTT, Sé de Coimbra, 1ª inc., M. 6, nº 30. Cf. MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 639.
Sobre D. Godinho, vid. CUNHA, M. C. – A chancelaria…, p. 73-74.
Vid. BAUTIER, R.-H. – Apparition, diffusion…, p. 235 e MORUJÃO, M. R. – Imagens de selos…, p. 66-67.
Quanto à legenda do selo de D. Martinho de Coimbra, vid. MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra.... p. 640, que avança mais na leitura do que TÁVORA, L. G. – O estudo da sigilografia…, nº 89, p. 145-146 (datando erradamente o diploma de 1186). Acerca da patente no selo de D. Godinho, arcebispo de Braga, veja-se este último autor, nº 90, p. 146.
ANTT, Sé de Viseu, DP, M. 9, nº 29; vid. CUNHA, M. C.; SARAIVA, A. M.; MORUJÃO, M. R. –Traditionalisme, régionalisme et innovation dans les chancelleries épiscopales portugaises au Moyen Âge. In KRESTEN, Otto; LACKNER, Franz (eds.) – Régionalisme et internationalisme: Problèmes de paléographie et de codicologie du Moyen Âge. Actes du XVe Colloque du Comité International de Paléographie Latine (Vienne, 13-17 septembre 2005). Viena: Verlag der Österreichischen Akademie der Wissenschaften, 2008, p. 308.
O estudo da sigilografia…, nº 84 e 85, p. 143-144.
Sobre estes bispos de Évora, vid. VILAR, H. V. – As dimensões de um poder…, p. 22-29.
Assim conclui GOMES, S. A. – A chancelaria do mosteiro de S. Vicente de Fora de Lisboa nos séculos XII e XIII: subsídio para o seu conhecimento. In Summus Philologus necnon Verborum Imperator. Colectânea de estudos em homenagem ao académico de mérito, Professor Dr. José Pedro Machado no seu 90º aniversário, Lisboa: Academia Portuguesa de História, 2004, p. 174, que indica a data exacta de um dos documentos em causa (ANTT, Mosteiro de S. Vicente de Fora, M. 2, nº 20) como 1224, o que corresponde ao episcopado de D. Soeiro II, que ocorreu entre 1206 e 1229 (cf. VILAR, H. V. – As dimensões de um poder..., p. 36).
Cf. MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 676.
Cf. MORUJÃO, M. R. – A Sé de Coimbra…, p. 657-665; SILVA, M. J. – Scriptores et notatores…, p. 125-127; CUNHA, M. C.; SARAIVA, A. M.; MORUJÃO, M. R. – Traditionalisme…, p. 303-304 e 308.
Sobre o uso dos selos por estas instituições, vid. os exemplos apresentados por TÁVORA, L. G. – O estudo da sigilografia… e os trabalhos de Saul Gomes que citaremos nas notas seguintes.
GOMES, S. A. – Observações em torno da chancelaria da Ordem do Templo em Portugal. In FERNANDES, Isabel Cristina F. (coord.) – As Ordens Militares e as Ordens de Cavalaria entre o Ocidente e o Oriente. Actas do V Encontro sobre Ordens Militares, Palmela: Câmara Municipal / Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, 2009, p. 130.
Vid. a este respeito GOMES, S. A. – Sigillis abbatis et conventus muniatur – a sigilografia cisterciense medieval em Portugal. Signum. Revista da ABREM. S. Paulo. 9 (2007), p. 9-52; Imago & auctoritas. Selos medievais da chancelaria de Santa Maria de Alcobaça, Coimbra: Palimage / Centro de História da Sociedade e da Cultura, 2008.
GOMES, S. A. – Sigillis abbatis…, p. 24-25; Imago & auctoritas…, p. 40.
GOMES, S. A. – Imago & auctoritas…, p. 40.
A este caso alude GOMES, S. A. – Sigillis abbatis…, p. 14-16; Introdução à sigilografia…, p. 67.
In limine…, p. 843-913.
TÁVORA, L. G. – O estudo da sigilografia…, nº 93, p. 143.
Algumas reproduções das impressões sigilares obtidas por meio dessas matrizes podem ser vistas em TÁVORA, L. G. – O estudo da sigilografia…, nº 154 (p. 174), 193 (p. 191-192), 200 (p. 194), 214 (p. 200-201), 234 (p. 209), 433 (p. 300-301), 434 (p. 301).
GOMES, S. A. – A chancelaria do mosteiro de S. Vicente de Fora…, p. 190.
COELHO, Maria Helena da Cruz – Análise diplomática da produção documental do scriptorium de Lorvão (séculos X-XII). In Estudos em homenagem ao Prof. Doutor José Marques. Vol. 3. Porto: Faculdade de Letras da Universidade, 2006, p. 387-405.
Cf. S. A. GOMES – Introdução à sigilografia…, p. 88-90.
SOUSA, António Caetano de – História Genealógica da Casa Real Portuguesa. Tomo 4, livro 5. Lisboa/Porto: QuidNovi / Público / Academia Portuguesa da História, 2007 (reprodução da ed. de 1947, revista por M. Lopes de Almeida e César Pegado), p. 19 e estampa 1.
COSTA, A. J. – La chancellerie royale…”, planche V, nº 1.
GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 90.
ANTT, Mosteiro de Alcobaça, DR, M. 1, nº 1; reproduzido por GOMES, S. A. – Imago & Auctoritas…, p. 117.
RIBEIRO, João Pedro – Dissertações chronologicas e criticas sobre a historia e jurisprudencia ecclesiastica e civil de Portugal. Tomo 1. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1810, p. 54-82; vid. também GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 89.
GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 89.
Sobre os selos destes soberanos, vid. RUIZ, Teófilo F. – L’image du pouvoir à travers les sceaux de la monarchie castillane. In Génesis medieval del Estado moderno: Castilla y Navarra (1250-1370). Valladolid: Ambito Ed., 1987, p. 217-227.
Para tal aponta não apenas a tradição, mas também o facto de dois filhos do monarca cujos selos se conhecem, D. Sancho I e D. Matilde, condessa da Flandres, terem usado precisamente matrizes sigilares heráldicas e em forma de escudo, com a representação das quinas carregadas de besantes, que foram decerto herdadas de seu pai. Sobre o selo de Matilde, vid. BEDOS-REZAK, Brigitte – Women, seals and power in medieval France, 1150-1350. In Form and Order in Medieval France. Aldershot: Variorum, 1993, p. 69.
Terá havido, eventualmente, uma excepção com D. Sancho I, cujo selo, apresentando o monarca de pé, munido dos seus atributos régios, foi desenhado em cópias de documentos seus muito posteriores (uma da segunda metade do século XIII, conservada em ANTT, Gavetas, Gav. 15, M. 10, nº 14, e outra do século XIV, que se encontra em ANTT, Livro das Doações de Afonso III, fl. 13v; podem ver-se as reproduções desses desenhos em BRANCO, Maria João – D. Sancho I. O filho do Fundador. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006, figs. 3a e 3b). O seu reverso, porém, garante a descrição patente numa das cópias, tinha gravado o escudo de armas do rei, semelhante aos patentes nos selos que chegaram até nós, de dupla-face e forma amendoada ou de escudo, com as armas do monarca representadas em ambos os lados.
Vid. síntese apresentada sobre a sigilografia régia portuguesa por GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 90-95, que reproduz vários selos régios equestres.
GOMES, S. A. – Introdução à sigilografia…, p. 94.
MATTOSO, José – D. Afonso Henriques, Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006, p. 120.
MARQUES, Maria Alegria; SOALHEIRO, João – A corte dos primeiros reis de Portugal. Afonso Henriques. Sancho I. Afonso II. Gijón: Trea, 2009, p. 33-40, retomam e desenvolvem esta mesma ideia. Note-se que também em Navarra os selos reais apresentavam as armas dos monarcas; no entanto, só surgiam no reverso, e dentro de um escudo que ocupava o campo de um selo redondo, o que é bem diferente do que se passa em Portugal; cf. RUIZ, Teófilo F. – L’image du pouvoir…
Vid. LIMA, João Paulo de Abreu e – Armas de Portugal: origem, evolução, significado. Lisboa: Inapa, 1998, p. 19.
Assim defenderam, por exemplo, CORDEIRO, Luciano – A condessa Mahaut, Lisboa: A Liberal, 1899, p. 95-115 e por TÁVORA, L. G. – Introdução ao estudo da heráldica, Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1992, p. 24.
LIMA, J. P. – Armas de Portugal…, p. 3-23.
Essas fontes são a Crónica Geral de Espanha de 1344. Ed. crítica de L. F. Lindley Cintra. Tomo 4. Lisboa: Academia Portuguesa de História, 1990, p. 224-225; e Crónica de Portugal de 1419. Edição crítica com introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Aveiro : Universidade, 1998.
Assim o diz SEIXAS, Miguel Metelo de – El simbolismo del territorio en la heráldica regia portuguesa. En torno a las armas del Reino Unido de Portugal, Brasil y Algarves. Emblemata. Zaragoza. 16 (2010), p. 289.
Como informa MATTOSO, J. – D. Afonso Henriques, p. 121; SOUSA, A. C. – História genealógica…, vol. 1, p. 35, afirma, porém, que esse escudo ainda se conservava no mosteiro crúzio no século XVIII.
Essa lenda conserva-se no conhecido Livro de Arautos, estudado e publicado por NASCIMENTO, Aires Augusto do – Livro de Arautos = De ministerio armorum. Estudo codicológico, histórico, literário, linguístico. Lisboa: [s.n.], 1977, p. 251.
SEIXAS, M. M.– El simbolismo…, p. 288-289.
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