Bibliografia
Fontes manuscritas
Lisboa, Torre do Tombo, Contos do Reino e da Casa, Núcleo Antigo, 798.
Fontes impressas
ALBUQUERQUE, Afonso de – “Carta de 23 de Outubro de 1514”. In BULHÃO PATO, Raymundo Antonio de (dir.) – Cartas de Affonso de Albuquerque, t. I. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1884, cap. LXII, pp. 295-296.
BARROS E SOUSA, Manuel Francisco de – Memórias e Alguns Documentos para a História e Teoria das Côrtes Geraes. Lisboa: Impressão Regia, 1827.
“Carta de quitação a Gonçalo Afonso, almoxarife do armazém da cidade de Lisboa, do que recebeu e despendeu entre 1 de Janeiro de 1438 e 1 de Janeiro de 1448” - Lisboa, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso V, livro 15, fol. 26v-29. In MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns nos Finais da Idade Média. Viseu: Palimage Editores, 2001, pp. 61-80.
CASTRO, João de – “Apontamentos enviados por D. João de Castro a D. João Mascarenhas”. In SANCEAU, Elaine (ed.) - Cartas de D. João de Castro. Lisboa: Agência Geral do Ultramar – Divisão de Publicações e Biblioteca, 1955, pp. 130-136.
Chancelarias Portuguesas: D. Duarte. Dir. António H. de Oliveira Marques e João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 1999-2002.
Chancelarias Portuguesas: D. João I. Dir. João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 2004-2005.
CHAVES, Álvaro de – Livro de Apontamentos (1438-1489). Ed. Anastásia Mestrinho Salgado; Abílio José Salgado. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984.
COMISSÃO NACIONAL PARA AS COMEMORAÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES – Tapeçarias de D. João de Castro. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. 1995.
Estoria de Dom Nuno Alvrez Pereyra. Ed. Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1991.
FREIRE, Anselmo Braamcamp – “Cartas de Quitação del Rei D. Manuel”. Archivo Historico Portuguez I (1903), n.º 16, p. 168; n.º 19, pp. 201-202; n.º 32, p. 207; n.º 35, p. 208; n.º 123, pp. 367-368; n.º 125, p. 368; n.º 127, p. 398; n.º 137, p. 401; II (1904), n.º 166, pp. 35-36; n.º 201, p. 160; n.º 241, p.357; IV (1907), n.º 480, pp. 444-445; V (1907), n.º 523, p. 79; n.º 528, pp. 156-157; n.º 537, pp. 235-236; n.º 553, p. 322; n.º 565, p. 444; n.º576, pp. 474-475; n.º577, p. 475; n.º 578, pp. 475-476; VI (1908), n.º 601, pp. 79-80; IX (1914), n.º690, p. 436; n.º 703, pp. 446-447; n.º 706, p. 448; n.º 722, pp. 455-456; X (1916), n.º 768, p. 7.
GÓIS, Damião de – Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel. Braga: Edições Vercial, 2014.
Ordenações Afonsinas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
“Ordenação da Guarda do Rei Nosso Sñor”. In PINTO, Augusto Cardoso – A Guarda del Rei Dom João II – Notas e Documentos para a História das Guardas Reais Portuguesas. Lisboa: Centro Tipografico Colonial, 1930, pp. 77-78.
PINA, Rui de – Crónica de D. João II. Ed. de Luís de Albuquerque. Lisboa: Publicações Alfa, 1989.
“Regimt.o de Dõ n.o da gente da ordenança e das XX lanças”. In MORAIS, A. Faria de – “Ordenanças e ginetes d'el-Rey”. Boletim do Arquivo Histórico Militar 24 [separata] (1954), pp. 162-169.
RESENDE, Garcia de – Vida e Feitos d’El-Rey D. João Segundo. Ed. Evelina Verdelho. Coimbra: Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada/Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2007.
RIBEIRO, João Pedro – Indice Chronologico dos documentos mais notaveis que se achavão no archivo da illustrissima camara da cidade do Porto, quando por ordem regia o examinou no anno de 1795, o conselheiro João Pedro Ribeiro natural da mesma cidade. Porto: Câmara Municipal do Porto, Gabinete de História da Cidade, 1951.
RODRIGUES, Bernardo – Anais de Arzila. Vols. I e II. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1915.
“Trellado do allvara que ell-Rey mandou aos coudees desta cidade” (Livro 5 de Atas de Vereação da Câmara do Porto, fol. 207v). In RIBEIRO, Marco Alexandre – As Atas de Vereação do Porto de 1485 a 1488. Leitura Paleográfica, Publicação e Estudo Prévio. Porto: Universidade do Porto, 2019. Dissertação de Mestrado, pp. 293-294.
ZURARA, Gomes Eanes de – Crónica de D. Duarte de Meneses. Braga: Edições Vercial, 2012.
Dicionários & obras de referência geral
ALVES, José Adalberto Coelho (dir.) – Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Alfragide: LeYa, 2014.
BLUTEAU, Raphael (dir.) – Vocabulario portuguez e latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1721.
BLUTEAU, Raphael (dir.) – Diccionario da Lingua Portugueza composto pelo Padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva, natural do Rio de Janeiro. Vol. I. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789.
COVARRUBIAS Y OROZCO, Sebastián de (dir.) – Tesoro de la lengua castellana, o española. Madrid: Luis Sanchez, 1611.
Diccionario de la lengua española. 5ª ed. Real Academia Española. Madrid: Imprenta Real, 1817.
Diccionario de la lengua española. 12ª ed. Real Academia Española. Madrid: Imprenta de D. Gregorio Hernando, 1884.
Diccionario de la lengua española [Em linha]. 22ª ed. Madrid: Real Academia Española, 2001. [Consultado a 20 Outubro 2020]. Disponível em https://www.rae.es/drae2001/.
Diccionario de la lengua española [Em linha]. 24ª ed. Real. Madrid: Real Academia Española, 2009. [Consultado a 20 Outubro 2020]. Disponível em https://dle.rae.es/.
FARIA, Eduardo Augusto de (dir.) – Novo diccionario da lingua portugueza. Lisboa: Typographia lisbonense, 1849.
FIGUEIREDO, Cândido de (dir.) – Nôvo Diccionário da Língua Portuguêsa. Vol. I. Lisboa: Livraria Editôra Tavares Cardoso & Irmão, 1899.
LEGUINA, Enrique de (dir.) – Glosario de voces de armería. Madrid: Librería de Felipe Rodríguez, 1912.
LÍBANO ZUMALACÁRREGUI, Angeles; SESMA MUÑOZ, José Ángel – Léxico del comercio medieval en Aragón (siglo XV). Zaragoza: Institución Fernando el Católico, 1982.
SILVA, Antonio de Moraes; VELHO, Theotonio José de Oliveira (dir.) – Diccionario da Lingua Portugueza. Vol. II. Lisboa: Impressão Régia, 1831.
VITERBO, Joaquim Santa Rosa de – Elucidario das palavras, termos e phrazes, que em Portugal antigamente se usaram, e que hoje regularmente se ignoram. Vol. 2. Lisboa: Typographia Regia Silviana, 1798.
Estudos
AGOSTINHO, Paulo Jorge Simões – Vestidos para matar: o armamento de guerra na cronística portuguesa de quatrocentos. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012.
ARAÚJO, Inês Meira – As Tapeçarias de Pastrana – Uma Iconografia da Guerra. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2012. Dissertação de Mestrado.
BARROCA, Mário Jorge; MORAIS, António J. Cardoso – “A Terra e o Castelo – Uma experiência arqueológica em Aguiar da Pena”. Portugália. Nova Série 6 (1985), pp. 35-126.
BARROCA, Mário Jorge; MONTEIRO, João Gouveia (coords.) – Pera Guerrejar – Armamento Medieval no Espaço Português. Palmela: Câmara Municipal de Palmela, 2000, pp. 37-76.
BLAIR, Claude – European Armour: circa 1066 to 1700. 2ª ed. London: B. T. Batsford Ltd., 1972.
BOCCIA, Lionello Giorgio – L'armeria del Museo Civico Medievale di Bologna. Busto Arsizio: Bramante Editrice, 1991.
CANDEIAS, António; et al. (2014) – “Contributo das Ciências para a Caracterização Material e Tecnológica do Foral Manuelino de Cascais”. In HENRIQUES, João Miguel (coord.) – 500 Anos do Foral Manuelino de Cascais:1514-2014. Cascais: Câmara Municipal de Cascais, 2014, pp. 152-185.
CAPWELL, Tobias – Arms and Armour of the Medieval Joust. Leeds: Royal Armouries Museum, 2018.
CARVALHAL, Hélder; SÁ, Isabel dos Guimarães – “The world of constable D. Afonso (c. 1480-1504): glimpses of Portuguese dynastic politics, noble household and material culture”. Portuguese Studies Review 21/1 (2013), pp. 153-171.
CARVALHAL, Hélder; SÁ, Isabel dos Guimarães – “Knightly Masculinity, Court Games and Material Culture in Late-medieval Portugal: The Case of Constable Afonso (c.1480–1504)”. Gender & History 28/2 (2016), pp. 387-400.
CONCEIÇÃO, Cristina; VENTURA, João – “Visitações da Ordem de Santiago a Sesimbra (1488-1492)”. Akra Barbarion 4 (2020), pp. 51-65.
CORAZZI, David – Armaria. Bibliotheca do Povo e das Escolas, n. 102. Rio de Janeiro: Impresa Horas Romanticas, 1885.
DIAS, Diogo José Teixeira – As Cortes de Coimbra e Évora de 1472-73 - Subsídios para o estudo da política parlamentar portuguesa. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2014. Dissertação de Mestrado.
DOWEN, Keith – “The Introduction and Development of Plate Armour in Medieval Western Europe c. 1250-1350”. Fasciculi Archaeologiae Historicae XXX (2017), pp. 19-28.
DORNELAS, Afonso de – “A Tapeçaria da Occupação de Tanger”. Elucidário nobiliarchico I/ 4 (1928), pp. 128-132.
FERREIRA, Sérgio – Preços e Salários em Portugal na Baixa Idade Média. Porto: Universidade do Porto, 2007. Dissertação de Mestrado.
FIGUEIREDO, José de – O Pintor Nuno Gonçalves. Lisboa: Typ. do Annuário Commercial, 1910.
GLINIANOWICZ, Marcin – “The Brigandine From The Polish Army Museum In Warsaw – Some Thoughts About Its Provenance And Chronology”. In MAREK, Lech (ed.) – Weapons bring peace? Warfare in medieval and early modern Europe. Wrocław: Wratislavia antiqua, 2013, pp. 157-170.
GOLL, Matthias – Iron Documents: Interdisciplinary studies on the technology of late medieval European plate armour production between 1350 and 1500. Heidelberg: Universitätsbibliothek Heidelberg, 2013. Tese de Doutoramento.
HERCULANO, Alexandre – Opúsculos. T. 6. Lisboa: Viúva Bertrand & C.ª, Sucessores Carvalho e C.ª, 1884.
IBARRA, Miguel Ángel de Bunes; et al. – The Invention of Glory: Afonso V and the Pastrana Tapestries. Madrid: Fundacion Carlos De Amberes, 2011.
LACY, Michael S. – The Development of the Coat of Plates: The Evolution of Cloth-covered Armour, 1250-1500. S.l.: Society for Creative Anachronism, 1993.
LA ROCCA, Donald J. – How to Read European Armor. New York: Metropolitan Museum of Art, 2017.
MACHADO DE CASTRO, Tiago – “Armas para Ceuta (1420). Contribuição para o estudo do armamento português no início do século XV”. Cadernos do Arquivo Municipal 4 (2015), pp. 39-63.
MARQUES, António H. de Oliveira – “A Arte da Guerra”. In MARQUES, António H. R. de Oliveira – Nova História de Portugal. Vol. IV. Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV. Dir. António H. de Oliveira e Joel Serrão. Lisboa: Editorial Presença, 1987, pp. 335-364.
MARQUES, António H. de Oliveira – A Sociedade Medieval Portuguesa – Aspectos do Quotidiano. Lisboa: Esfera dos Livros, 2010.
MARTÍNEZ DEL ROMERO, Antonio – “Glosario compuesto de varias palabras cuya esplicación es necessária para la intelijencia del Catálogo”. In MARCHESI, Jose Maria (ed.) – Catálogo de la Real Armería. Madrid: Aguado, 1849, pp. 200-300.
MARTINS, Miguel Gomes – “Da Esperança a S. Vicente de Fora: Um percurso em torno de Estêvão da Guarda”. Cadernos do Arquivo Municipal 3 (1999), pp. 10-60.
MARTINS, Miguel Gomes – A arte da guerra em Portugal: 1245 a 1367. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014.
MENDONZA ABREU, Josefa Maria – “Estudio léxico de un documento medieval castellano ordenamiento de trabajos y precios”. Philologia hispalensis 4/2 (1989), pp. 523-537.
MOFFETT, Randall – “Military Equipment in Fourteenth to Fifteenth Century Southampton”. In BELL, Adrian; CURRY, Anne (eds.) – Soldiers, Weapons and Armies in the Fifteenth Century. Suffolk: Boydell & Brewer Ltd., 2011, pp. 167-200.
MONTEIRO, João Gouveia – A Guerra em Portugal nos finais da Idade Média. Lisboa: Editorial Notícias, 1998.
MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns nos Finais da Idade Média. Viseu: Palimage Editores, 2001.
NABO, Olímpia de Jesus de Bastos Mourato – Educação e Difusão da Ciência em Portugal: A “bibliotheca do povo e das escolas” no contexto das edições populares do século XIX. Portalegre: Instituto Politécnico de Portalegre/Escola Superior de Educação de Portalegre, 2012. Dissertação de Mestrado.
PRICE, Brian R. – Techniques of Medieval Armour Reproduction. Boulder: Paladin Press, 2000.
REED, Susan D. – 15th Century Men’s Doublets: An Overview [Em linha]. 27 de Julho de 2004. [Consultado a 20 Outubro de 2020]. Disponível em http://www.nachtanz.org/SReed/doublets.html.
RIQUER, Martí de – L’Arnès del Cavaller. Barcelona: La Magrana, 2011.
SANTOS, Maria Alice Pereira – A sociologia da representação político-diplomática no Portugal de D. João I. Lisboa: Universidade Aberta, 2015. Tese de Doutoramento.
SCALINI, Mario – “Corazzine e bacinetti dalla Rocca di Campiglia”. In BIANCHI, Giovanna (ed.) – Campiglia. Un castello e il suo territorio. Firenze: All’Insegna del Giglio s.a.s., 2003, pp. 382–396.
SERRÃO, Vítor – “Os Painéis de São Vicente e a ambiência da pintura quatrocentista”. In ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de; BARROCA, Mário Jorge – História da Arte em Portugal. O Gótico. Lisboa: Presença, 2002, pp. 279-285.
SIMÕES, José de Oliveira – As Armas nos Lusíadas. Lisboa: Publicações Alfa, 1986.
SOUSA, Élvio Duarte Martins – Ilhas de Arqueologia. O Quotidiano e a Civilização Material na Madeira e nos Açores (Séculos XV-XVIII). Lisboa: Universidade de Lisboa, 2001. Tese de Doutoramento.
THORDEMAN, Bengt – Armour from the Battle of Wisby, 1361. Wheaton: The Chivalry Bookshelf, 2001.
VIGNOLA, Marco – “Armamenti corazzati e archeologia: spunti per uno studio interdisciplinare. Il caso dell’Italia e dei contesti friulani”. Quaderni Cividalesi 30 (2008), pp. 136-161.
VIGNOLA, Marco – Armature e armorari nella Milano medievale: storia di famiglie, signa, magli e acciaio. Alessandria: Edizioni dell’Orso, 2017.
VISCOUNT DILLON; HOPE, William St. John – “Inventory of the Goods and Chattels belonging to Thomas, Duke of Gloucester, and Seized in his Castle at Pleshy, Co. Essex, 21 Richard II. (1397); with their Values, as shown in the Escheator’s Accounts”. The Archaeological Journal 54 (1897), pp. 275-308.
VITERBO, Francisco Marques de Sousa – Artes e Artistas em Portugal. Lisboa: Livraria Ferreira, 1892.
VITERBO, Francisco Marques de Sousa – A armaria em Portugal: noticia documentada dos fabricantes de armas brancas que exerceram a sua profissão em Portugal. Lisboa: Academia Real das Sciencias de Lisboa, 1907.
WILLIAMS, Alan – The Knight and the Blast Furnace: A History of the Metallurgy of Armour in the Middle Ages & the Early Modern Period. Leiden: Brill, 2003.
Topo da página
Notas
O presente artigo foi elaborado no âmbito do seminário de doutoramento em História Medieval “Novas Perspetivas em História Medieval II”, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Este seminário foi dirigido pela Prof. Doutora Leontina Ventura e pelo Prof. Doutor Saul António Gomes, aos quais deixo um sentido agradecimento.
BLUTEAU, Raphael (dir.) – Vocabulario portuguez e latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1721.
BLUTEAU, Raphael (dir.) – Diccionario da Lingua Portugueza composto pelo Padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva, natural do Rio de Janeiro. Vol. I. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789, p. 659.
VITERBO, Joaquim Santa Rosa de – Elucidario das palavras, termos e phrazes, que em Portugal antigamente se usaram, e que hoje regularmente se ignoram. Vol. II. Lisboa: Typographia Regia Silviana, 1798, pp. 20-21.
SILVA, Antonio de Moraes; VELHO, Theotonio José de Oliveira (dir.) – Diccionario da Lingua Portugueza. Vol. II. Lisboa: Impressão Régia, 1831, p. 89.
ALVES, José Adalberto Coelho (dir.) – Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Alfragide: LeYa, 2014, p. 222.
FARIA, Eduardo Augusto de – Novo diccionario da lingua portugueza. Lisboa: Typographia lisbonense, 1849, p. 81.
A título de exemplo, o Nôvo Diccionário da Língua Portuguêsa de Cândido de Figueiredo: “Gibanête, m. (ant.) pequena coiraça de ferro ou de malha de aço (De gibão)”. In FIGUEIREDO, Cândido de – Nôvo Diccionário da Língua Portuguêsa. Vol. I. Lisboa: Livraria Editôra Tavares Cardoso & Irmão, 1899, p. 665.
Caso, por exemplo, do Dicionário Aulete: “s. m. || (ant.) armadura antiga, couraça curta de ferro ou malha de aço” em Gibanete [Def. 1]. (n.d.). In Dicionário Caldas Aulete Digital [Em linha]. Lexikon Editora Digital. [Consultado a 20 Outubro de 2020]. Disponível em http://www.aulete.com.br/gibanete; e do Dicionário Priberam: “Antiga veste defensiva de ferro, de malha de aço, anta ou de pano encorpado e dobrado”, em Gibanete [Def. 1]. (n.d.)., in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [Em linha]. Priberam Informática, S.A. [Consultado a 20 Outubro de 2020]. Disponível em https://dicionario.priberam.org/gibanete.
A consulta do Tesoro de la lengua castellana, o española (1611) e de várias edições do Diccionario de la lengua española da Real Academia Española (1817, 1884, 2001 e 2019) não acusou a existência de gibanetes ou jubanetes em qualquer variação. O verbete “jubanete” no glossário do Catálogo de la Real Armería de 1849 e “jibanete” no Glosario de voces de armería de Enrique de Leguina são, tanto quanto me foi possível apurar, as únicas instâncias do termo em obras de referência castelhanas – a segunda cópia da primeira – e nada mais são que traduções da definição e dos exemplos apresentados por Santa Rosa de Viterbo, confirmando assim o “portuguesismo” da palavra. Veja-se MARTÍNEZ DEL ROMERO, Antonio – “Glosario compuesto de varias palabras cuya esplicación es necessária para la intelijencia del Catálogo”. In MARCHESI, Jose Maria (ed.) – Catálogo de la Real Armería. Madrid: Aguado, 1849, p. 263; e LEGUINA, Enrique de (dir.) – Glosario de voces de armería. Madrid: Librería de Felipe Rodríguez, 1912, p. 574. Ressalve-se no entanto uma peça castelhana com uma origem etimológica à primeira vista próxima, o “jubete”, explanada adiante na nota 24.
MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns nos Finais da Idade Média. Viseu: Palimage Editores, 2001, p. 83.
AGOSTINHO, Paulo Jorge Simões – Vestidos para matar: o armamento de guerra na cronística portuguesa de quatrocentos. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012, pp. 99-100.
FIGUEIREDO, José de – O Pintor Nuno Gonçalves. Lisboa: Typ. do Annuário Commercial, 1910, p. 91.
PINTO, Augusto Cardoso – A Guarda Del Rei Dom João II. Lisboa: s.n., 1930, p. 28.
SIMÕES, José de Oliveira – As Armas nos Lusíadas. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, p. 114.
No original, “a very precious piece of yet unknown meaning”. Em CARVALHAL, Hélder; SÁ, Isabel dos Guimarães – “The world of constable D. Afonso (c. 1480-1504): glimpses of Portuguese dynastic politics, noble household and material culture”. Portuguese Studies Review 21/1 (2013), p. 164. Isabel dos Guimarães Sá e Hélder Carvalhal apontam em nota de rodapé para uma definição de jubanete como “small metal doublet”, dada por Annemarie Jordan em JORDAN, Annemarie – The development of Catherine of Austria's collection in the Queen's household: Its character and cost. Michigan: Ann Arbor, 1994, p. 435, sem dúvida uma aceitação acrítica da definição tradicional avançada por Santa Rosa de Viterbo.
Datadas pelos mesmos académicos como respeitantes aos anos de 1500-1502, ou seja, feitas ainda em vida de D. Afonso. Veja-se CARVALHAL, Hélder; SÁ, Isabel dos Guimarães – “Knightly Masculinity, Court Games and Material Culture in Late-medieval Portugal: The Case of Constable Afonso (c.1480–1504)”. Gender & History 28/2 (2016), p. 389.
Isabel dos Guimarães Sá e Hélder Carvalhal interpretaram este “naminas” como nóminas, no sentido de “prego dourado”. Concordo inteiramente com esta interpretação, dado o conteúdo do fólio 97. CARVALHAL, Hélder; SÁ, Isabel dos Guimarães – “The world of constable D. Afonso (c. 1480-1504): glimpses of Portuguese dynastic politics, noble household and material culture”, p. 164.
Os dois fólios em questão são parte integrante de um conjunto de fólios dispersos das contas da casa do Condestável, agrupados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo sob a referência Contos do Reino e da Casa, Núcleo Antigo 798 (Lisboa, Torre do Tombo, Contos do Reino e da Casa, Núcleo Antigo, 798). Agradeço à Doutora Isabel dos Guimarães Sá a transcrição das passagens relevantes.
Todas as peças com componentes móveis ou flexíveis usariam os cravos como ponto de fixação ou de articulação. Veja-se GOLL, Matthias – Iron Documents: Interdisciplinary studies on the technology of late medieval European plate armour production between 1350 and 1500. Heidelberg: Universitätsbibliothek Heidelberg, 2013. Tese de Doutoramento, pp. 89-91; WILLIAMS, Alan – The Knight and the Blast Furnace: A History of the Metallurgy of Armour in the Middle Ages & the Early Modern Period. Leiden: Brill, 2003, pp. 54-55, p. 879.
GOLL, Matthias – Iron Documents, p. 95; PRICE, Brian R. – Techniques of Medieval Armour Reproduction. Boulder: Paladin Press, 2000, p. 209.
Em carta de Afonso V, passada a 15 de Julho de 1476 (Lisboa, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso V, lv. 7, fol. 32). In VITERBO, Francisco Marques de Sousa – A armaria em Portugal: noticia documentada dos fabricantes de armas brancas que exerceram a sua profissão em Portugal. Lisboa: Academia Real das Sciencias de Lisboa, 1907, pp. 123-124.
GÓIS, Damião de – Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel. Braga: Edições Vercial, 2014, cap. IX, p. 645.
Poder-se-ia considerar a mesma raiz etimológica ou similar na origem do termo “jubete” em Castela. De acordo com várias fontes elencadas por Josefa Abreu em “Estudio léxico de un documento medieval castellano ordenamiento de trabajos y precios”, bem como de acordo com o Léxico del comercio medieval en Aragón (siglo XV), entende-se por jubete (do Árabe chubba, “colete”) um “coleto cubierto de malla de hierro que usaron los soldados españoles hasta fines del siglo XV” (MENDONZA ABREU, Josefa Maria– “Estudio léxico de un documento medieval castellano ordenamiento de trabajos y precios”. Philologia hispalensis 4/2 (1989), pp. 531-532, e LÍBANO ZUMALACÁRREGUI, Ángeles; SESMA MUÑOZ, José Ángel – Léxico del comercio medieval en Aragón (siglo XV). Zaragoza: Institución Fernando el Católico, 1982, p. 232). Contudo, a menção retirada por Josefa Abreu dos documentos de Cortes castelhanas de 1351 por si estudados equipara “jubetes de armas” a “gambaxes”, ou seja, a cambais – peças de vestuário acolchoadas usadas debaixo ou por cima de outros armamentos ou, quando grossas o suficiente, por si mesmas (veja-se a este respeito, por exemplo, MARTINS, Miguel Gomes – A arte da guerra em Portugal: 1245 a 1367. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014, pp. 232-233). Esta menção, bem como as restantes fontes apresentadas, parece indicar que o jubete é apenas uma peça de roupa de armar frequentemente envergada em conjunto com malha metálica, e não uma peça de armamento de direito próprio constituída por malha metálica agregada a uma base têxtil, como seria de supor pela definição apresentada. É possível que estes jubetes fossem sinónimos do jack inglês e se assemelhassem ao chamado Rothwell Jack, uma peça de armar têxtil em forma de colete datada de finais do século XIV (COATSWORTH, Elizabeth; OWEN-CROCKER, Gale – Clothing the Past: Surviving Garments from Early Medieval to Early Modern Western Europe. Leiden: Brill, 2018, p. 253). O facto de estes “jubetes” serem bastante precoces em relação à concepção e uso disseminado do gibão/jubón civil curto e cintado, que só começará a ter efeito em finais de século XIV, também contraria esta sua origem. Podemos estar perante um fenómeno de convergência linguística.
MARQUES, António H. de Oliveira – A Sociedade Medieval Portuguesa – Aspectos do Quotidiano. Lisboa: Esfera dos Livros, 2010, pp. 60-61.
REED, Susan D. – 15th Century Men’s Doublets: An Overview [Em linha]. 27 de Julho de 2004. [Consultado a 20 Outubro de 2020]. Disponível em http://www.nachtanz.org/SReed/doublets.html.
MARQUES, António H. de Oliveira – A Sociedade Medieval Portuguesa, p. 72.
“Sleeves, collars, skirts, and fastening arrangements were greatly varied throughout the 15th century. Some of the variations were more often found in one geographic region than in others”. Em REED, Susan D. – 15th Century Men’s Doublets; veja-se também MARQUES, António H. de Oliveira – A Sociedade Medieval Portuguesa, p. 61.
Transcrita integralmente em MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, pp. 61-80.
Segundo a carta, o almoxarife do arsenal, Gonçalo Afonso, “recebeo de restes para jubanetes e soylhas nichil e despendeo XXVI peças estanhadas”. MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, p. 78.
MONTEIRO, João Gouveia – A Guerra em Portugal nos finais da Idade Média. Lisboa: Editorial Notícias, 1998, p. 430.
Sobre o funcionamento do riste e a sua importância na guerra e em desportos de combate, veja-se CAPWELL, Tobias – Arms and Armour of the Medieval Joust. Leeds: Royal Armouries Museum, 2018, pp. 50-52.
MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, p. 62.
MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, p. 72.
Por exemplo: “E por eles asy serem presos ficaram os lavradores postos em gibanetes e arneses e bestas de guarrucha e outras armas que nam mereciam com gramde parte” (Capítulos da Justiça das Cortes de 1472-1473, cap. 74, fol. 103v). Em DIAS, Diogo José Teixeira – As Cortes de Coimbra e Évora de 1472-73 - Subsídios para o estudo da política parlamentar portuguesa. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2014. Dissertação de Mestrado, p. 204. Semelhante distinção na documentação encontramos entre os próprios armeiros “de fazer gibanetes” e os armeiros de “armas brancas”, ou seja, de chapa de aço – veja-se RIBEIRO, João Pedro – Indice Chronologico dos documentos mais notaveis que se achavão no archivo da illustrissima camara da cidade do Porto, quando por ordem regia o examinou no anno de 1795, o conselheiro João Pedro Ribeiro natural da mesma cidade. Porto: Câmara Municipal do Porto, Gabinete de História da Cidade, 1951, p. 207; ou CHAVES, Álvaro de – Livro de Apontamentos (1438-1489). Ed. Anastásia Mestrinho Salgado; Abílio José Salgado. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 272-273.
LACY, Michael S. – The Development of the Coat of Plates: The Evolution of Cloth-covered Armour, 1250-1500. S.l.: Society for Creative Anachronism, 1993, pp. 43-44.
Uma peça de protecção do topo do braço, correspondendo quase a uma moderna manga curta.
A carta inclui menção de uma grande quantidade de mangotes soltos, para além de um mangote associado ao único gibanete (“jubanete”) listado. MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, p. 73.
PINA, Rui de – Crónica de D. João II. Ed. de Luís de Albuquerque. Lisboa: Publicações Alfa, 1989, cap. XX, p. 51.
Para além de várias outras fontes que mencionarei ao longo deste ensaio, tomemos a título de exemplo os “quinze gibanetes compridos com faldras e gocetes capaçetes e babeiras e guarnjçõoes de braços e coixotes” listados nas Visitações da Ordem de Santiago ao Castelo de Sesimbra, de 1488-1492. Veja-se CONCEIÇÃO, Cristina; VENTURA, João – “Visitações da Ordem de Santiago a Sesimbra (1488-1492)”. Akra Barbarion 4 (2020), p. 57.
MARQUES, António H. de Oliveira – “A Arte da Guerra”. In MARQUES, António H. de Oliveira – Nova História de Portugal. Vol. IV. Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV. Dir. António H. de Oliveira e Joel Serrão. Lisboa: Editorial Presença, 1987, pp. 340-341.
FERREIRA, Sérgio – Preços e Salários em Portugal na Baixa Idade Média. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2007. Dissertação de Mestrado, p. 204.
Uma consequência de políticas que já vinham de trás, iniciadas em 1485: respondeu D. Manuel “que como quer que esto assi tevessemos mandado fazer por bem, e deffençam de nossos Regnos e ser jaa assi primeiramente por EIRey meu Snñr., e Primo, que Deos aja”, antes de aceder aos pedidos do povo (Cortes de 1498, cap. XXIII, fol. X). In BARROS E SOUSA, Manuel Francisco de – Memórias e Alguns Documentos para a História e Teoria das Côrtes Geraes. Lisboa: Impressão Regia, 1827, pp. 276-277.
Como no caso dos loudéis: “Devido à sua robustez, o fustão era aplicado sobretudo em gibões e loudéis (…)”, em SEQUEIRA, Joana – O Pano da Terra: Produção têxtil em Portugal nos finais da Idade Média. Porto: Universidade do Porto Edições, 2014, p. 223.
ZURARA, Gomes Eanes de – Crónica de D. Duarte de Meneses. Braga: Edições Vercial, 2012, p. 314.
VIGNOLA, Marco – “Armamenti corazzati e archeologia: spunti per uno studio interdisciplinare. Il caso dell’Italia e dei contesti friulani”. Quaderni Cividalesi 30 (2008), p. 143.
DOWEN, Keith – “The Introduction and Development of Plate Armour in Medieval Western Europe c. 1250-1350”. Fasciculi Archaeologiae Historicae XXX (2017), p. 23.
MONTEIRO, João Gouveia – A Guerra em Portugal, pp. 430, 537-538.
BLAIR, Claude – European Armour: circa 1066 to 1700. 2ª ed. London: B. T. Batsford Ltd., 1972, p. 38.
RIQUER, Martí de – L’Arnès del Cavaller. Barcelona: La Magrana, 2011, p. 98.
RIQUER, Martí de – L’Arnès, p. 98.
BLAIR, Claude – European Armour, p. 38; DOWEN, Keith – “The Introduction and Development”, p. 24.
BLAIR, Claude – European Armour, pp. 40-41; LACY, Michael S. – The Development of the Coat of Plates, p. 16.
LACY, Michael S. –The Development of the Coat of Plates, p. 16.
RIQUER, Martí de – L’Arnès, p. 98.
RIQUER, Martí de – L’Arnès, p. 116.
BLAIR, Claude - European Armour, pp. 39-41; LACY, Michael S. – The Development of the Coat of Plates, pp. 14-15.
GLINIANOWICZ, Marcin – “The Brigandine From The Polish Army Museum In Warsaw – Some Thoughts About Its Provenance And Chronology”. In MAREK, Lech (ed.) – Weapons bring peace? Warfare in medieval and early modern Europe. Wrocław: Wratislavia antiqua, 2013, p. 166.
BLAIR, Claude – European Armour, p. 40.
Exemplo da sua popularidade entre a peonagem são os muitos coats of plates – 48, no total - da milícia da Gotlândia, encontrados no sítio da batalha de Visby, na Suécia, em 1361. Apresentam várias tipologias, algumas bastante antiquadas à época da batalha. Sobre estes achados, veja-se THORDEMAN, Bengt – Armour from the Battle of Wisby, 1361. Wheaton: The Chivalry Bookshelf, 2001 (reedição conjunta dos volumes 1 e 2 da edição original de 1939 e 1940, respectivamente).
Por uma questão de conveniência, adopta-se como preferencial a designação inglesa do objecto, mais disseminada internacionalmente.
LACY, Michael S. – The Development of the Coat of Plates, pp. 32-36.
SCALINI, Mario – “Corazzine e bacinetti dalla Rocca di Campiglia”. in BIANCHI, Giovanna (ed.) - Campiglia. Un castello e il suo territorio. Firenze: All’Insegna del Giglio s.a.s., 2003, p. 385. É necessário ressalvar que, em várias instâncias, incluindo algumas menções coevas, corazzina designava também os conjuntos de peitos de peça única cobertos de tecido a que se fez referência supra.
O inventário de 1397 do Duque de Gloucester, por exemplo, é uma das primeiras e mais importantes instâncias da entrada em cena desta nova tipologia: lista dezenas de peças de armamento, incluindo vários “peir de plates” e “peir briganter”. Os dois tipos de peça são descritos de forma semelhante, forrados de tecidos variados, sem que, no entanto, se aprofunde a diferença entre um tipo de peça e o outro. Veja-se VISCOUNT DILLON; HOPE, William St. John – “Inventory of the Goods and Chattels belonging to Thomas, Duke of Gloucester, and Seized in his Castle at Pleshy, Co. Essex, 21 Richard II. (1397); with their Values, as shown in the Escheator’s Accounts”. The Archaeological Journal 54 (1897), pp. 305-306.
Um bom exemplo das quais talvez seja a corazzina que se guarda no Castello Sforzesco, em Milão, que incorpora nas suas duas metades (peito e espaldar) duas larga placas centrais, pequenas lâminas subsidiárias sob as axilas, e um preenchimento de malha metálica em todas as demais áreas. Sobre esta peça, veja-se BOCCIA, Lionello Giorgio – L'armeria del Museo Civico Medievale di Bologna. Busto Arsizio: Bramante Editrice, 1991, pp. 42-43 ou VIGNOLA, Marco – Armature e armorari nella Milano medievale: storia di famiglie, signa, magli e acciaio. Alessandria: Edizioni dell’Orso, 2017, p. 198. Necessário é ressalvar que o fraldão fendado a meio em vez de uno (criando proto-escarcelas integrais à peça), a disposição dos cravos de fixação e a presença de um colarinho de pano parecem apontar para uma cronologia substancialmente mais tardia (finais de século XV ou primeiro quartel de XVI) que a assinalada por estes autores.
LA ROCCA, Donald J. – How to Read European Armor. New York: Metropolitan Museum of Art, 2017, p. 14. Fenómeno paralelo a este desenvolvimento das protecções de placas segmentadas é o da criação de peças de base têxtil com pequenas placas ou segmentos de metal cosidos, e não cravados, entre as camadas de tecido. São exemplo disto as espaldeiras/espalderas/espatlleres do século XIV na Península Ibérica (RIQUER, Martí de – L’Arnès, pp. 108-116) ou, mais tarde, os jack-of-plates (uma derivação dos jacks mencionados na nota 24) do século XV, “which consisted of many small plates of iron or horn secured between layers of canvas by a trellis-work of stitches” (BLAIR, Claude – European Armour, p. 118). Constituem, no entanto, uma tipologia de defesas à parte e substancialmente diferente, que não se inclui no objecto de estudo deste ensaio.
LA ROCCA, Donald J. – How to Read, p. 14.
BLAIR, Claude – European Armour, pp. 58-59; SCALINI, Mario – “Corazzine e bacinetti”, p. 385.
Esta divisão entre dois tipos de brigandine, feita a partir da historiografia italiana, é aqui contextual e da minha responsabilidade; a historiografia em língua inglesa não opera qualquer distinção formal, terminológica ou tipológica, entre tipos ou estágios de desenvolvimento das brigandines.
São as várias solhas listadas no testamento de Estêvão da Guarda, figura notável do século XIV (Lisboa, Torre do Tombo, S. Vicente de Fora, 2ª Inc. caixa 6, doc. 25), segundo se indica em MARTINS, Miguel Gomes – “Da Esperança a S. Vicente de Fora: Um percurso em torno de Estevão da Guarda”. Cadernos do Arquivo Municipal 3 (1999), nota 10, p. 26.
AGOSTINHO, Paulo Jorge Simões – Vestidos para matar, p. 99; MARTINS, Miguel Gomes – A arte da guerra, p. 234. Na Estoria de Dom Nuno Alvrez Pereyra dá-se conta dos ferimentos recebidos por Gomes Garcia em Burguilhos, no ano de 1398, por “hũa lança que lhe foy remessada e falsou lhe hũas solhas que trazia, per antre lamina e lamiina”. Em Estoria de Dom Nuno Alvrez Pereyra. Ed. Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1991, p. 174. Os conteúdos da supracitada carta de quitação voltam a corroborar esta informação: dos muitos “pedaços de solhas de justa” que o almoxarife Gonçalo Afonso recebeu, foi-lhe descontada “as soma das laminas velhas que nom prestam que foram achadas na bota”. Em MONTEIRO, João Gouveia – Armeiros e Armazéns, p. 63.
AGOSTINHO, Paulo Jorge Simões – Vestidos para matar, pp. 96-97; MARTINS, Miguel Gomes – A arte da guerra, p. 234.
Embora uma afirmação como esta requeira uma recolha feita a partir de, essencialmente, toda a documentação do período, a consulta dos volumes publicados das chancelarias de D. Duarte e de D. João I, por exemplo, não revelou quaisquer menções a gibanetes, em qualquer grafia. Esta ausência também se verifica em documentação avulsa sobre armamento da época, como é o caso da procuração para levantamento de armas em Lisboa passada a Vasco Martins, escudeiro de D. Fernando de Meneses (Arquivo Municipal de Lisboa, Livro 1º de Místicos de Reis, doc. 7). Sobre este documento, leia-se MACHADO DE CASTRO, Tiago – “Armas para Ceuta (1420). Contribuição para o estudo do armamento português no início do século XV”. Cadernos do Arquivo Municipal 2/4 (2015), pp. 39-63. Mesmo as Ordenações Afonsinas, que transcrevem o regimento dos coudéis de D. Duarte e o equipamento requerido dos acontiados, mantêm a prescrição de solhas para acontiados em quarenta marcos de prata, sem qualquer actualização da linguagem. Veja-se Ordenações Afonsinas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984, lv. I, p. 474.
Recordemos as reformas mandadas fazer por D. Fernando, de acordo com Fernão Lopes: “As armas mandou el-rrei mudar a esta guisa: do cambais mandou que fezessem jaque, e da loriga, cota; e da capelina, barvuda com camalhom; e os que eram bem armados haviam de teer barvuda com seu camalho e estofa e cota e jaque e coxotes e canelleiras franceses e luvas e estoque e daga e grave”. Em LOPES, Fernão - Crónica de Dom Fernando. Ed. Giuliano Macchi. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1975, cap. LXXXVII, p. 305.
Temos por exemplo notícia da compra de equipamento militar de ponta a Inglaterra, na preparação da expedição para Ceuta. Veja-se SANTOS, Maria Alice Pereira – A sociologia da representação político-diplomática no Portugal de D. João I. Lisboa: Universidade Aberta, 2015. Tese de Doutoramento, pp. 87-89.
ARAÚJO, Inês Meira – As Tapeçarias de Pastrana – Uma Iconografia da Guerra. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2012. Dissertação de mestrado, p. 96.
ARAÚJO, Inês Meira – As Tapeçarias de Pastrana, p. 96. Sobre as tapeçarias consulte-se, para além desta obra, IBARRA, Miguel Ángel de Bunest; et al. – The Invention of Glory: Afonso V and the Pastrana Tapestries. Madrid: Fundacion Carlos De Amberes, 2011.
Apenas no painel dito do Arcebispo. Sobre os chamados Painéis de São Vicente de Fora, leia-se, entre outros, MARKL, Dagoberto – O Retábulo de S. Vicente da Sé de lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA, 1988; SERRÃO, Vítor – “Os Painéis de São Vicente e a ambiência da pintura quatrocentista”. In ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de; BARROCA, Mário Jorge – História da Arte em Portugal. O Gótico. Lisboa: Presença, 2002, pp. 279-285.
“A qual gente [os ginetes da guarda do rei] será armada de gibanete e faldra, e gocetes, e capacete e baberia, as quais armas sempre continuadamente consiguo terom onde quer q estiverem”. “Ordenação da Guarda do Rei Nosso Sñor”, em PINTO, Augusto Cardoso – A Guarda Del Rei, p. 77.
“Trellado do allvara que ell-Rey mandou aos coudees desta cidade” (Livro 5 de Atas de Vereação da Câmara do Porto, fol. 207v). In RIBEIRO, Marco Alexandre - As Atas de Vereação do Porto de 1485 a 1488. Leitura Paleográfica, Publicação e Estudo Prévio. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2019. Dissertação de mestrado, p. 293.
CHAVES, Álvaro de – Livro de Apontamentos (1438-1489), p. 272. Fica a dúvida sobre qual seria a diferença entre gibanetes e solhas que faria destas últimas melhores para uso em embarcações.
RIQUER, Martí de – L’Arnès, p. 116.
VITERBO, Francisco Marques de Sousa - Artes e Artistas em Portugal. Lisboa: Livraria Ferreira, 1892, p. 156. É de salientar o facto de a notícia que Sousa Viterbo transcreve provir da Chronica da ordem dos conegos regrantes do patriarcha S. Agostinho, obra dada ao prelo em 1668 pelo padre Dom Nicolao de S. Maria.
RESENDE, Garcia de – Vida e Feitos d’El-Rey D. João Segundo. Ed. Evelina Verdelho. Coimbra: Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada/Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2007, cap. LVIII, p. 91.
O alvará de Regimento passado por D. Manuel a D. Nuno Manuel, regimentando a composição de vinte lanças aginetadas da corte, opera a mesma exacta alteração quando confrontado com a regimentação da guarda joanina a que atrás se aludiu: “E ordenamos que as armas, que hão de ter as ditas vinte lanças que lhe assim ordenamos, sejam estas. S. coiraças, capacetes, babeiras, espadas ou gocetes, e coxotes, e faldras ou escarcellas, e lanças e adagas, e estas assim limpas, e taes, que sejam”. Em MORAIS, A. Faria de – “Ordenanças e ginetes d'el-Rey”. Boletim do Arquivo Histórico Militar 24 [separata] (1954), p. 166.
Tomemos como exemplo disto o levantamento das cartas de quitação efectuado por Braancamp Freire nos vários volumes do Archivo Historico Portuguez. Por uma questão logística, dado o elevado número de cartas consultadas, indicam-se apenas os seus números de inclusão no Archivo: das 17 cartas que mencionam gibanetes/jubanetes, 15 pertencem à chancelaria manuelina (nºs 32, 35, 125, 127, 137, 166, 201, 241, 480, 528, 537, 565, 577, 578 e 601) e outras 2 à joanina (690 e 706) – a mais antiga das quais (nº 528) passada em 1499 e a mais recente (nº 706) em 1529. Das 9 que mencionam couraças, 6 pertencem à chancelaria manuelina (16, 19, 123, 523, 553 e 576) e 3 à joanina (703, 722, 768) – a mais antiga das quais (nº 19) em 1510, e as mais recentes das quais (nºs 722 e 768) em 1539. Por ordem numérica, “Cartas de quitação de D. Manuel”. In FREIRE, Anselmo Braamcamp – Archivo Historico Portuguez. Vol. I. Lisboa: Typ. Calçada do Cabra, 1903, pp. 168, 201-202, 207-208, 367-368, 398, 401; II (1904), pp. 35-36, 160, 357; IV (1906), pp. 444-445; V (1907), pp. 79, 156-157, 235-236, 322, 444, 474-476; VI (1908), pp. 79-80; IX (1914), pp. 436, 446-447, 448, 455-456; X (1916), p. 7.
ALBUQUERQUE, Afonso de – “Carta de 23 de Outubro de 1514”. In BULHÃO PATO, Raymundo Antonio de (dir.) - Cartas de Affonso de Albuquerque, t. I. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1884, cap. LXII, p. 295.
CHAVES, Álvaro de – Livro de Apontamentos (1438-1489), pp. 54-55.
CHAVES, Álvaro de – Livro de Apontamentos (1438-1489), p. 56.
Entre as cartas recolhidas por Sousa Viterbo em VITERBO, Francisco Marques de Sousa – A armaria em Portugal, encontramos o exemplo de João Dias, “latoeiro de armaria e de cravação de couraças” em 1520 (p. 57), actividades cujo neto João Lopes ainda mantém em 1570 (p. 109). A existência de fabricantes especializados de defesas segmentadas é uma constante desde o século XIII, em toda a Europa. Veja-se a título de exemplo RIQUER, Martí de – L’Arnès, p. 105; VIGNOLA, Marco – Armature e armorari nella Milano, p. 80: MOFFETT, Randall – “Military Equipment in Fourteenth to Fifteenth Century Southampton”. In BELL, Adrian; CURRY, Anne (eds) – Soldiers, Weapons and Armies in the Fifteenth Century. Suffolk: Boydell & Brewer Ltd, 2011, p. 198.
“(…) o latão transitava de Lisboa para Santarém, como o comprova uma remessa de 4 quintais desta liga em cobre, em 1513. Note-se que a armaria santarena se especializou na fabricação de gibanetes, cravos de latão mais ou menos dourados consoante os clientes, e fivelas, de que fornecia a Coroa, entre outras casas”. Em CANDEIAS, António et al. – “Contributo das Ciências para a Caracterização Material e Tecnológica do Foral Manuelino de Cascais”. In HENRIQUES, João Miguel (coord.) – 500 Anos do Foral Manuelino de Cascais:1514-2014. Cascais: Câmara Municipal de Cascais, 2014, p. 181.
Como por exemplo a “Quitação de compra de armas a Ruy de França, em 1529” (Lisboa, Torre do Tombo, Chancelaria de D. João III, Doações, lv. 17, fol. 93. In VITERBO, Francisco Marques de Sousa - A armaria em Portugal, p. 23).
RODRIGUES, Bernardo – Anais de Arzila, 1. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1915, cap. X, p. 47.
RODRIGUES, Bernardo – Anais de Arzila, 2. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1915, cap. XXXIV, p. 83.
No frontispício do manuscrito do Livro Segundo das Lendas da Índia de Gaspar Correia. Em Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Livro Segundo das Lendas da Índia de Gaspar Correia, Códices e documentos de proveniência desconhecida, 41.
O retrato a que se faz referência é uma ilustração no Livro de Lisuarte de Abreu. Nova Iorque, Biblioteca Pierpont Morgan, MS M.525.
Como por exemplo na tapeçaria “Entrada triunfal de D. João de Castro em Goa” (n.º inv. T XXII 10), 1555-1560. Kunsthistorisches Museum Wien, Kunstkammer. Sem dúvida as “couras” que D. João de Castro prescreve aos seus homens como principal defesa do corpo. Em CASTRO, João de – “Apontamentos enviados por D. João de Castro a D. João Mascarenhas”. In SANCEAU, Elaine (ed.) – Cartas de D. João de Castro. Lisboa: Agência Geral do Ultramar – Divisão de Publicações e Biblioteca, 1955, p. 133. Sobre este monumental conjunto de tapeçarias, veja-se COMISSÃO NACIONAL PARA AS COMEMORAÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES – Tapeçarias de D. João de Castro. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1995.
Veja-se HERCULANO, Alexandre – Opúsculos, t. 6. Lisboa: Viúva Bertrand & C.ª, Sucessores Carvalho e C.ª, 1884, p. 108.
Apesar de tudo, entre meados e finais do século XVI, este tipo de protecções altera-se novamente em consonância com as mudanças no gibão civil: para além de se complementarem estas protecções com colarinhos, braços e escarcelas, a dimensão das placas viria a reduzir-se ainda mais. Veja-se BLAIR, Claude – European Armour, p. 139; as três peças no Metropolitan Museum of Art em New York, feitas entre 1540-1550, com os números de inventário 14.25.1529, 14.25.1532, 14.25.1531; ou a peça número 1977-167-239a,b do Philadelphia Museum of Art, datada entre 1570-1580.
O termo “couraça” viria também ele a sofrer uma alteração de sentido: Em Portugal, como noutros países, acabou por vir a designar qualquer peça de protecção do tronco em chapa inteiriça, com peito e espaldar, até hoje.
BARROCA, Mário Jorge – “Armamento medieval português: notas sobre a evolução do equipamento militar das forças cristãs”. In BARROCA, Mário Jorge; MONTEIRO, João Gouveia (coords.) –Pera Guerrejar – Armamento Medieval no Espaço Português. Palmela: Câmara Municipal de Palmela, 2000, pp. 59-60; MONTEIRO, João Gouveia – A Guerra em Portugal, pp. 537-538; ARAÚJO, Inês Meira – As Tapeçarias de Pastrana, pp. 96-97.
Excepção feita aos parcos fragmentos de gibanetes achados em Aguiar da Pena e em Machico. Veja-se, respectivamente, BARROCA, Mário Jorge; MORAIS, António J. Cardoso – “A Terra e o Castelo – Uma experiência arqueológica em Aguiar da Pena”. Portugália Nova Série 6 (1985), p. 75 e SOUSA, Élvio Duarte Martins – Ilhas de Arqueologia. O Quotidiano e a Civilização Material na Madeira e nos Açores (Séculos XV-XVIII). Vol. I. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2001. Tese de Doutoramento, p. 510. Notícia há também de fragmentos semelhantes em depósito arqueológico em vários pontos do país (Montemor-o-Novo, por exemplo), sem qualquer estudo feito até ao momento.
Basta ver o processo de consolidação, ainda em curso, das definições deste tipo de protecções na historiografia militar italiana, e. g. em SCALINI, Mario – “Corazzine e bacinetti”, p. 385 e VIGNOLA, Marco – Armature e armorari nella Milano, pp. 137-143.
Não descurando a proximidade do termo “jubete”, similar na sua origem sem, no entanto, se referir a este tipo de peças.
Em CORAZZI, David – Armaria. Bibliotheca do Povo e das Escolas, n. 102. Rio de Janeiro: Impresa Horas Romanticas, 1885, pp. 31-32. Apesar de ser fruto da época em que foi produzido e se encontrar fortemente desactualizado, o pequeno volume editado por Corazzi é notável pela acuidade de algumas das suas afirmações. Sobre as edições de David Corazzi e da colecção “Bibliotheca do Povo e das Escolas” em Portugal e no Brasil veja-se NABO, Olímpia de Jesus de Bastos Mourato – Educação e Difusão da Ciência em Portugal: A “bibliotheca do povo e das escolas” no contexto das edições populares do século XIX. Portalegre: Instituto Politécnico de Portalegre/Escola Superior de Educação de Portalegre, 2012. Dissertação de Mestrado. Esta definição de gibanete foi, de resto, adoptada por Afonso de Dornelas, também sem qualquer impacto historiográfico – veja-se DORNELAS, Afonso de – “A Tapeçaria da Occupação de Tanger”. Elucidário nobiliarchico I/ 4(1928), p. 132.
Topo da página