Bibliografia
Fontes manuscritas
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Disposições Supra-Capitulares, Autoridades Eclesiásticas, Cartas de Bispos, Maço 001.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Fazenda, Capelas, Próprios e Foros, Escrituras, Livro 005, fl. 136-137, 175v-176v, 177v-178v.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Governo Capitular, Livros de Acórdãos do Cabido, Livro 001, fls. 13, 33, 39v, 42 e 46.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Serviços Litúrgicos, Livros de Aniversários, Livro I dos Aniversários, fl. 28v.
Arquivo Distrital de Évora, Câmara Municipal de Évora, Livro 67 (Livro 1º de Pergaminho), fls. 101v-102; Livro 72 (2º de Originais), fl. 104.
Arquivo Distrital de Évora, Fundo da Misericórdia, Livro 63, fls. 2v, 3, 16-16v, 18v-19.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria Régia, Chancelaria de D. Afonso V, Livro 35, fl. 108v.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria Régia, Chancelaria de D. Manuel I, Livro 16, fl. 75v.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Leitura Nova, Odiana, Livro 1, fl. 252v-253.
Biblioteca Pública de Évora, Pergaminhos Avulsos, Pasta 04, peça 088.
Fontes impressas
Chancelarias Portuguesas. D. Duarte. Vol. I, T. 2. Org. João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos - Universidade Nova de Lisboa, 1998.
Chancelarias Portuguesas. D. Pedro I. Ed. A. H. de Oliveira Marques. Lisboa: Centro de Estudos Históricos - Universidade Nova de Lisboa, 1984.
Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume I (1288-1377). Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1966.
Chartularium Universitatis Portugalensis. Volume II (1288-1537). Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1968.
Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume VII (1471-1481). Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1978.
Cortes Portuguesas. Reinado de D. Manuel I (Cortes de 1498). Dir. A. H. de Oliveira Marques. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, Universidade Nova de Lisboa, 2002.
DUARTE, Dom – Leal Conselheiro. Atualização ortográfica, introdução e notas de João Morais Barbosa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1983.
Bases de dados
Prosopografía de los ulemas de al-Andalus. [Online]. [Consultado em 06/01/2017]. Disponible en http://www.eea.csic.es/pua/.
Estudos
AGUIAR, David Emanuel Vieira – D. Diogo de Sousa e as ofertas de bens móveis à Sé de Braga. Braga: Universidade do Minho, 2012. 3 vols. Dissertação de Mestrado.
ALEGRIA, José Augusto – História da Escola de Música da Sé de Évora. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1973.
ALEGRIA, José Augusto – O ensino e prática da música nas Sés de Portugal: da reconquista aos fins do século XVI. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1985.
ALEGRIA, José Augusto – O Colégio dos Moços do Coro da Sé de Évora. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
ALEXANDRE-BIDON, Danièle; LORCIN, Maria Thérèse – Système éducatif et cultures dans l’Occident médiéval (XIIe-XVe siècle). Paris: Éditions Ophrys, 1998.
ASTZALOS, Monika – “A Faculdade de Teologia”. in Uma História da Universidade Europeia. Vol. I: As Universidades na Idade Média. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1996, pp. 411-443.
BALLESTEROS, Carmen – “A Judiaria e a Sinagoga Medieval de Évora (1ª Campanha de Escavação)”. in BALLESTEROS, Carmen; RUAH, Mery (Coord.) – Os Judeus Sefarditas. Entre Portugal, Espanha e Marrocos. Évora: Edições Colibri, Associação Portuguesa de Estudos Judaicos, CIDEHUS, Universidade de Évora, pp. 191-218.
BAPTISTA, Júlio César – "A formação do Clero na Diocese de Évora". A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal. 1ª Série, 61 (1978), pp. 5-90.
BAPTISTA, Júlio César – “Pergaminhos dos bacharéis da Sé de Évora”. A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal. 1ª Série, 65 (1982), pp. 63-164.
BARROS, Maria Filomena Lopes de – A Comuna Muçulmana de Lisboa: Séculos XIV e XV. Lisboa: Hugin, 1998.
BARROS, Maria Filomena Lopes de – Tempos e Espaços de Mouros. A Minoria Muçulmana no Reino Português (séculos XII a XV). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para Ciência e Tecnologia, 2007.
BEIRANTE, Ângela – Évora na Idade Média. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1995.
BOTTICINI, Maristella; ECKSTEIN, Zvi – La poignée d’élus. Comment l’éducation a façonné l’histoire juive. 70-1492. Traduction de Pierre-Emmanuel Dauzat. Paris: Albin Michel, 2016.
CAEIRO, Francisco da Gama – “As Escolas Capitulares no primeiro século da Nacionalidade Portuguesa”. Arquivos de História da Cultura Portuguesa. vol. I, nº 2 (1966).
COELHO, Maria Helena da Cruz – “Os tabeliães em Portugal, perfil profissional e sócio-económico”. in OSTOS, Pilar; PARDO, Maria Luisa (Eds.) – Estudios sobre el Notariado Europeo (Siglos XIV-XV). Sevilla: Universidad de Sevilla, 1997, pp. 11-51.
CUNHA, Maria Cristina Almeida e – “Tabeliães bracarenses no século XIII”. in IX Congresso da Dedicação da Sé de Braga. Actas – Volume II/1. A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIII). Braga: Faculdade de Teologia, Universidade Católica Portuguesa, Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, pp. 249-265.
CUNHA, Maria Cristina Almeida e – “Tabeliães de Bragança no século XIV: da legislação à praxis”. in Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Marques. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Letras, 2006, pp. 313-324.
FERRO, Maria José Pimenta – Os Judeus em Portugal no Século XIV. 2ª edição. Lisboa: Guimarães Editores, 2000.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões Quatrocentistas: As Cartas de Exame”. Do Tempo e Da História I (1972), pp. 69-112.
LOPES, Francisco Félix – “Escolas Públicas dos Franciscanos em Portugal antes de 1308”. Colectânea de Estudos. Suplementos do Boletim Mensal 2 (1947), pp. 83-108.
LOPES, Francisco Félix – “Escolas Franciscanas Portuguesas de 1308 a 1570”. Colectânea de Estudos. Suplementos do Boletim Mensal 4 (1948), pp. 78-98.
LOPES, Francisco Félix – “Franciscanos portugueses pretridentinos escritores, mestres e leitores”. Repertorio de Historia de las Ciencias Eclesiasticas en España 7 (1979), pp. 451-508.
MARÍN, Manuela – “Movilidad social y ciencias islâmicas: ejemplos biográficos andalusíes de la Baja Edad Media”. in VILAR, Hermínia Vasconcelos; BARROS, Maria Filomena Lopes de (Eds.) – Categorias sociais e mobilidade urbana na Baixa Idade Média. Lisboa: Edições Colibri, CIDEHUS, 2012, pp. 11-34.
MATTOSO, José – “Espiritualidade. I. Época Medieval”. in AZEVEDO, Carlos Moreira (Dir.) – Dicionário de história religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2000, vol. 2, pp. 181-186.
MATTOSO, José – Religião e Cultura na Idade Média Portuguesa. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2002.
MOHEDANO BARCELÓ, José – Ibn Abdun de Évora. Évora: Publicações Universidade de Évora, 1982.
NOGUEIRA, Bernardo Sá – Tabelionado e Instrumento Público em Portugal. Génese e Implantação (1212-1279). Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2008.
NORTE, Armando José Gomes do – Letrados e Cultura Letrada em Portugal (sécs. XII e XIII). Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2013. 2 vols. Tese de Doutoramento.
PEREIRA, Isaías da Rosa – “O Tabelionado em Portugal”. in VII Congreso Internacional de Diplomática - Notariado público y documento privado: De los orígenes al siglo XIV. Valencia: Generalitat Valenciana, Conselleria de Cultura, Educacio i Ciència, 1986, vol. 1, pp. 669-674.
ROLDÃO, Filipa – A memória da cidade. Administração urbana e práticas de escrita em Évora (1415-1536). Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2011. Tese de Doutoramento.
ROLO, Raul A. – “Dominicanos”. in AZEVEDO, Carlos Moreira (Dir.) – Dicionário de história religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2000, vol. 2, pp. 82-88.
ROSÁRIO, António do – Pergaminhos dos conventos dominicanos. I Série: Elementos de interesse para o estudo geral português. Lisboa: [Instituto de Alta Cultura], 1972.
ROSÁRIO, António do – “Frades Pregadores em intercâmbio peninsular, séc. XIII”. in Actas das II Jornadas Luso-Espanholas de História Medieval. Porto: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990, vol. IV, pp. 1251-1272.
RUËGG, Walter – “Temas”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia. Vol. I: As Universidades na Idade Média. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1996, pp. 3-31.
SANTOS, Maria José Azevedo – “Sobre os tabeliães de Coimbra: Alguns aspectos do tabelionado em Coimbra: séculos XIV-XV”. Separata do Arquivo Coimbrão 33-34. Coimbra: [s.n.], 1993.
SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – “Tabeliães e Notários de Lamego na Primeira Metade do séc. XIV”. Humanitas 50, tomo I (1998), pp. 587-624.
SCHWINGES, Rainer Cristoph – “Formação dos Estudantes e Vida Estudantil”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia. Vol. I: As Universidades na Idade Média. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1996, pp. 171-193.
SEABRA, Ricardo – Publicus tabellio in civitatis portugalensis: estudo sobre o tabelionado no Porto medieval (1242-1383). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2012. Dissertação de Mestrado.
ŞENOCAK, Neslihan – “Franciscan Studium Generale: A New Interpretation”. in EMERY Jr, K.; COURTENAY, William; METZGER, Stephen M. (Eds.) – Philosophy and Theology in the Studia of the Religious Orders and at the Papal Court. Turnhout: Brepols Publishers, 2012, pp. 221-236.
SILVA, André Filipe Oliveira da – Físicos e Cirurgiões Medievais Portugueses. Contextos Socioculturais, Praticas e Transmissão de Conhecimentos (1192-1340). Porto: CITCEM, 2016.
SILVA, Maria João Oliveira – “Probationes pennae: enseñar y aprender a escribir en los monasterios de la diócesis de Oporto en la edad media”. in Lugares de escritura: el monasterio. XI Jornadas de Ciencias y Técnicas Historiográficas. Alicante: Publicacions Universitat d'Alacant, 2016, pp. 287-294.
SOUSA, Armindo de – As Cortes Medievais Portuguesas: 1385-1490. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV. Vol. I. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1982.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV. Vol. II. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1984.
VERGER, Jacques – “Modelos”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia. Vol. I: As Universidades na Idade Média. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1996, pp. 33-71.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder. A Diocese de Évora na Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 1999.
ZIEGLER, Joseph – “Medicine and the body at the table in fourteenth-century Italy: Book of Philip of Ferrara’s Liber de Introdutione Loquendi”. in GLAZE, Florence Eliza; NANCE, Brian K. (Eds.) – Between Text and Patient. The Medical Enterprise in Medieval & Early Modern Europe. Firenze: SISMEL/Edizioni del Galluzzo, 2011, pp. 121-136.
Topo da página
Notas
RUËGG, Walter – “Temas”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia. Vol. I: As Universidades na Idade Média. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1996, pp. 3-31; VERGER, Jacques – “Modelos”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia, pp. 33-71.
Como exemplo, refira-se a criação da Universidade de Toulouse após a Cruzada Albigense, como meio de combate da heresia através do ensino ‘oficial’ e vigiado, ainda que essa motivação se tenha esbatido posteriormente. VERGER, Jacques – “Modelos”, p. 51.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder. A Diocese de Évora na Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 1999, p. 245.
Os estudos sobre a escola catedralícia eborense escasseiam. Pela sua extensão documental e cronológica, destaca-se BAPTISTA, Júlio César – "A formação do Clero na Diocese de Évora". A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal. 1ª Série, 61 (1978), pp. 5-90; ao contrário de Braga, Coimbra e Lisboa, Évora foi apenas referida – e não analisada –, no estudo pioneiro realizado por Gama Caeiro: CAEIRO, Francisco da Gama – “As Escolas Capitulares no primeiro século da Nacionalidade Portuguesa”. Arquivos de História da Cultura Portuguesa, vol. I, nº 2 (1966). O ensino da música na Sé foi longamente estudado pelo cónego eborense José Augusto Alegria, ainda que com enfoque no século XVI e XVII: ALEGRIA, José Augusto – História da Escola de Música da Sé de Évora. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1973; ALEGRIA, José Augusto – O ensino e prática da música nas Sés de Portugal: da reconquista aos fins do século XVI. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1985; ALEGRIA, José Augusto – O Colégio dos Moços do Coro da Sé de Évora. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
CAEIRO, Francisco da Gama – “As Escolas Capitulares”, pp. 5-7.
CAEIRO, Francisco da Gama – “As Escolas Capitulares”, pp. 12-30.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 28-31.
São exemplo os cónegos Mestre Domingos, documentado em 1200, e Mestre Vicente, documentado entre 1218 e 1220. VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 345, 402; NORTE, Armando José Gomes do – Letrados e Cultura Letrada em Portugal (sécs. XII e XIII), 2 vols., Lisboa: Universidade de Lisboa, 2013. Tese de Doutoramento, vol. II, pp. 33-34, 328-329.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, p. 245.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 156-160.
BAPTISTA, Júlio César – “A formação do Clero”, p. 15.
Júlio César Baptista publicou os sumários dos pergaminhos do fundo dos Bacharéis, existentes no Arquivo da Sé de Évora, revelando a existência de um património próprio pelo menos desde 1295, assim como uma existência organizada desde muito cedo e em constante conflito com o Cabido: BAPTISTA, Júlio César – “Pergaminhos dos bacharéis da Sé de Évora”. A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal. 1ª Série, 65 (1982), pp. 63-164.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 185-186.
D. Diogo de Sousa terá nascido em Évora, em 1460. A sua ação como prelado do Porto e Braga levou os vários autores que sobre ele escreveram a concentrar os seus trabalhos nesses aspetos, ficando muito por estudar das suas primeiras décadas de vida. Para um estado da arte sobre este prelado e a sua ação, cf. AGUIAR, David Emanuel Vieira – D. Diogo de Sousa e as ofertas de bens móveis à Sé de Braga, 3 vols., Braga: Universidade do Minho, 2012. Dissertação de Mestrado, pp. 11-22; a idade que Diogo de Sousa teria à altura não só não põe em causa a identificação, como a reforça. A sua matrícula na cadeira de Gramática indica que daria início ao seu percurso na aprendizagem formal do Latim. Seria, portanto, scolaris simplex, encaixando na perfeição na descrição feita por Rainer Cristoph Schwinges: “O estudante [de Artes] é, na maioria dos casos um jovem entre os catorze e os dezasseis anos que, por norma, se matricula numa universidade pela primeira vez e corresponde, tanto quanto lhe é possível, às condições legais e financeiras prescritas para a admissão. [...] Este estudante frequentou, muito provavelmente, a escola de Latim da sua região natal e adquiriu pelo menos um conhecimento básico da leitura, da escrita e da gramática latina.”, cf. SCHWINGES, Rainer Cristoph – “Formação dos Estudantes e Vida Estudantil”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia, pp. 196-197. Esta possibilidade sai reforçada pelas referências a um Diogo de Sousa, estudante de Direito Canónico na Universidade de Lisboa, feita numa bula de 1474, que o contempla com meia prebenda no Cabido de Évora, entre outros benefícios, assim como noutra bula, de 1475, onde é novamente contemplado com meia prebenda no Cabido eborense, denominado como clérigo de Évora, sendo referida a sua ligação ao Estudo de Lisboa e a sua origem nobre: Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume VII (1471-1481). Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1978, pp. 197-200, 264-265. Agradeço a um dos revisores anónimos deste artigo a chamada de atenção para estas duas bulas.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Governo Capitular, Livros de Acórdãos do Cabido, Livro 001, fl. 13. O documento foi já publicado por Gabriel Pereira nos Documentos Históricos da Cidade de Évora, entre vários outros excertos deste livro de acórdãos, assim como por Júlio César Baptista, no seu artigo sobre a formação do clero eborense.
BAPTISTA, Júlio César – “A formação do Clero”, pp. 8-11.
Arquivo da Sé de Évora [ASE], Cabido da Sé de Évora, Disposições Supra-Capitulares, Autoridades Eclesiásticas, Cartas de Bispos, Maço 001. Como a mais recente catalogação dos documentos do ASE omite, quase sempre, uma identificação individual dos documentos avulsos, refira-se ainda a cota atribuída a este documento no inventário de Carlos da Silva Tarouca, de 1946: Cartas dos Bispos, EE 17a.
BAPTISTA, Júlio César – “A formação do Clero”, pp. 22-37.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Serviços Litúrgicos, Livros de Aniversários, Livro I dos Aniversários, fl. 28v.
BAPTISTA, Júlio César – “A formação do Clero”, pp. 46-67.
VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 289-300. Nas regiões portuguesas onde os mosteiros beneditinos e agostinianos eram numerosos e predominantes, as suas escolas representavam mais um meio de aprendizagem possível: SILVA, Maria João Oliveira – “Probationes pennae: enseñar y aprender a escribir en los monasterios de la diócesis de Oporto en la edad media”. in Lugares de escritura: el monasterio. XI Jornadas de Ciencias y Técnicas Historiográficas. Alicante: Publicacions Universitat d'Alacant, 2016, pp. 287-294.
BEIRANTE, Ângela – Évora na Idade Média. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1995, pp. 91-95.
ROLO, Raul A. – “Dominicanos”. in AZEVEDO, Carlos Moreira (Dir.) – Dicionário de história religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2000, vol. 2, pp. 82.
Os conventos lisboetas acolherão as mais importantes escolas mendicantes portuguesas, havendo notícia da existência de um estudo geral instalado no Convento de São Francisco de Lisboa já em 1340: Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume I (1288-1377), Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1966, pp. 134;
ASTZALOS, Monika – “A Faculdade de Teologia”. in RIDDER-SYMOENS, Hilde (Coord.) – Uma História da Universidade Europeia, pp. 411-443.
MATTOSO, José – “Espiritualidade. I. Época Medieval”. in AZEVEDO, Carlos Moreira (Dir.) – Dicionário de história religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2000, vol. 2, p. 186.
ROSÁRIO, António do – “Frades Pregadores em intercâmbio peninsular, séc. XIII”. in Actas das II Jornadas Luso-Espanholas de História Medieval. Porto: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990, vol. IV, p. 1272.
LOPES, Francisco Félix – “Franciscanos portugueses pretridentinos escritores, mestres e leitores”. Repertorio de Historia de las Ciencias Eclesiasticas en España 7 (1979), p. 460; ROSÁRIO, António do – Pergaminhos dos conventos dominicanos. I Série: Elementos de interesse para o Estudo Geral português. Lisboa:[Instituto de Alta Cultura], 1972, pp. 17-19.
Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume I, pp. 12-15.
LOPES, Francisco Félix – “Franciscanos portugueses pretridentinos”, p. 466. Para as primeiras oito décadas do convento franciscano de Évora, a existência de uma escola é, segundo Félix Lopes, conjetural: LOPES, Francisco Félix – “Escolas Públicas dos Franciscanos em Portugal antes de 1308”. Colectânea de Estudos. Suplementos do Boletim Mensal 2 (1947), pp. 106-108. De 1308 até ao final da Idade Média, os dados não são mais abundantes, com exceção do já referido leitor documentado em 1330: LOPES, Francisco Félix – “Escolas Franciscanas Portuguesas de 1308 a 1570”. Colectânea de Estudos. Suplementos do Boletim Mensal 4 (1948), pp. 78-98.
Neslihan Şenocak explora esta complexificação, tornando evidente a existência de tipos diferentes de escolas franciscanas: as simples escolas, os studia e os studia generalia; a evolução dos conventos portugueses torna-se, assim, mais explícita: em 1336, não existe nenhum studium franciscano na Península Ibérica, mas em 1340 é criado um studium generale no convento lisboeta da Ordem, tornando-o um destino provável para muitos dos frades menores eborenses assim como um fornecedor privilegiado de leitores ao convento de Évora. Por tudo, ver ŞENOCAK, Neslihan – “Franciscan Studium Generale: A New Interpretation”. in EMERY Jr, K.; COURTENAY, William; METZGER, Stephen M. (Eds.) – Philosophy and Theology in the Studia of the Religious Orders and at the Papal Court. Turnhout: Brepols Publishers, 2012, pp. 221-236.
LOPES, Francisco Félix – “Franciscanos portugueses pretridentinos”, pp. 464-466.
LOPES, Francisco Félix – “Franciscanos portugueses pretridentinos”, pp. 475-476.
Chartularium Universitatis Portucalensis. Volume VII (1471-1481). Ed. Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1978, p. 456; ROSÁRIO, António do – “Letrados Dominicanos nos Séculos XIII-XV”. Repertorio de Historia de las Ciencias Eclesiasticas en España 7 (1979), p. 596.
ROSÁRIO, António do – “Letrados Dominicanos”, pp. 557-558.
Todo o conhecimento era um meio de pregação e todas as ocasiões ideais: exemplo disso é o trecentista Liber de Introdutione Loquendi, do dominicano Filipe de Ferrara, que ensina a aproveitar um contexto de banquete para pregar, recorrendo, por exemplo, a metáforas médicas. ZIEGLER, Joseph – “Medicine and the body at the table in fourteenth-century Italy: Book of Philip of Ferrara’s Liber de Introdutione Loquendi”. in GLAZE, Florence Eliza; NANCE, Brian K. (Eds.) – Between Text and Patient. The Medical Enterprise in Medieval & Early Modern Europe. Firenze: SISMEL/Edizioni del Galluzzo, 2011, pp. 121-136.
SOUSA, Armindo de – As Cortes Medievais Portuguesas: 1385-1490. 2 vols. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990, vol. I, pp. 217-219.
Cortes Portuguesas. Reinado de D. Manuel I (Cortes de 1498). Dir. A. H. de Oliveira Marques. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, Universidade Nova de Lisboa, 2002, p. 66.
Todos os contratos dizem respeito ao último terço do século XV, havendo um com um carpinteiro, outro com um telheiro e um terceiro com um pedreiro. Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Governo Capitular, Livros de Acórdãos do Cabido, Livro 001, fl. 39v, 42 e 46.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria Régia, Chancelaria de D. Afonso V, Livro 35, fl. 108v.
Arquivo Distrital de Évora, Câmara Municipal de Évora, Livro 72 (2º de Originais), fl. 104.
Arquivo Distrital de Évora, Fundo da Misericórdia, Livro 63, fl. 2v, 3 e 16-16v, respetivamente.
Arquivo Distrital de Évora, Câmara Municipal de Évora, Livro 67 (Livro 1º de Pergaminho), fls. 101v-102.
Arquivo Distrital de Évora, Fundo da Misericórdia, Livro 63, fl. 18v-19.
Chartularium Universitatis Portugalensis (1288-1537), vol. 2. Ed. e compilação Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1968, p. 184, doc. 433. Uma vez mais, agradeço a um dos revisores anónimos deste artigo a chamada de atenção para esta referência.
O catálogo prosopográfico de dignidades e cónegos da Sé de Évora elaborado por Hermínia Vasconcelos Vilar para o período compreendido entre 1165 e 1423 não faz referência a qualquer Estêvão Eanes: VILAR, Hermínia Vasconcelos – As Dimensões de um Poder, pp. 315-403.
BEIRANTE, Ângela – Évora na Idade Média, p. 502.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões Quatrocentistas: As Cartas de Exame”. Do Tempo e Da História I (1972), pp. 69-112. Antes do século XV, houve uma primeira tentativa de examinar todos os candidatos ao ofício de físico e cirurgião, levada a cabo por D. Afonso IV, entre 1338 e 1340: SILVA, André Filipe Oliveira da – Físicos e Cirurgiões Medievais Portugueses. Contextos Socioculturais, Práticas e Transmissão de Conhecimentos (1192-1340). Porto: CITCEM, 2016, pp. 122-124.
SILVA, André Filipe Oliveira da – Físicos e Cirurgiões Medievais, pp. 98-101.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões”, p. 98.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões”, p. 101.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões”, p. 100.
GONÇALVES, Iria – “Físicos e Cirurgiões”, p. 104.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV. Vol. II. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1984, pp. 108, 800.
DUARTE, Dom – Leal Conselheiro. Atualização ortográfica, introdução e notas de João Morais Barbosa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1983, p. 44.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria Régia, Chancelaria de D. Manuel I, Livro 16, fl. 75v.
O tabelionado público terá surgido em Portugal no reinado de D. Afonso II, tendo desaparecido da maior parte do reino durante o reinado de D. Sancho II, regressando e consolidando-se durante o governo de D. Afonso III. Bernardo Sá Nogueira estuda cada uma destas fases nos capítulos 2, 3 e 4 da sua tese de doutoramento, respetivamente: NOGUEIRA, Bernardo Sá – Tabelionado e Instrumento Público em Portugal. Génese e Implantação (1212-1279). Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2008, pp. 55-230, 231-310 e 311-511.
NOGUEIRA, Bernardo Sá – Tabelionado e Instrumento Público, pp. 544-545.
Entre estes, destacam-se: CUNHA, Maria Cristina Almeida e – “Tabeliães bracarenses no século XIII”. in IX Congresso da Dedicação da Sé de Braga. Actas – Volume II/1. A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIII). Braga: Faculdade de Teologia, Universidade Católica Portuguesa, Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, pp. 249-265; CUNHA, Maria Cristina Almeida e – “Tabeliães de Bragança no século XIV: da legislação à praxis”. in Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Marques. Porto: Faculdade de Letras, Universidade do Porto, 2006, pp. 313-324; SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa – “Tabeliães e Notários de Lamego na Primeira Metade do séc. XIV”. Humanitas, vol. 50, tomo I (1998), pp. 587-624; SEABRA, Ricardo – Publicus tabellio in civitatis portugalensis: estudo sobre o tabelionado no Porto medieval (1242-1383). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2012. Dissertação de Mestrado; SANTOS, Maria José Azevedo – “Sobre os tabeliães de Coimbra: Alguns aspectos do tabelionado em Coimbra: séculos XIV-XV”. Separata do Arquivo Coimbrão 33-34. Coimbra: [s.n.], 1993. Nota também para a tese de doutoramento de Filipa Roldão que, não sendo dedicado ao tabelionado eborense, estuda com profundidade o papel da escrita no exercício do poder na cidade: ROLDÃO, Filipa – A memória da cidade. Administração urbana e práticas de escrita em Évora (1415-1536). Lisboa: Universidade de Lisboa, 2011. Tese de Doutoramento.
Apesar de o primeiro regimento conhecido do tabelionado português datar de 1305, e apenas então ter sido expressa a proibição do exercício do notariado público a clérigos, dificilmente se poderá considerar este regimento como original e aceitar que o tabelionado tivesse permanecido por regular até então. Assim, Bernardo Sá Nogueira considera o Regimento de 1305 uma sistematização de normas anteriores, provavelmente emanadas durante o reaparecimento e consolidação do tabelionado público em Portugal, no reinado de D. Afonso III (1248-1279): NOGUEIRA, Bernardo Sá – Tabelionado e Instrumento Público, pp. 44-49. Este regimento foi publicado em: PEREIRA, Isaías da Rosa – “O Tabelionado em Portugal”. in VII Congreso Internacional de Diplomática - Notariado público y documento privado: De los orígenes al siglo XIV. Valencia: Generalitat Valenciana, Conselleria de Cultura, Educacio i Ciència, 1986, vol. 1, pp. 669-674.
NOGUEIRA, Bernardo Sá – Tabelionado e Instrumento Público, pp. 17-40.
José Mattoso deteta o uso da ars dictandi de origem italiana no cartório monástico de Pendorada, logo no final do século XII. MATTOSO, José – Religião e Cultura na Idade Média Portuguesa. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2002, p. 220.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “Os tabeliães em Portugal, perfil profissional e sócio-económico”. in OSTOS, Pilar; PARDO, Maria Luisa (Eds.) – Estudios sobre el Notariado Europeo (Siglos XIV-XV). Sevilla: Universidad de Sevilla, 1997, p. 19.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “Os tabeliães em Portugal”, pp. 19-20.
Chancelarias Portuguesas. D. Duarte. Org. João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, Universidade Nova de Lisboa, 1998, vol. I, tomo 2, p. 118.
MOHEDANO BARCELÓ, José – Ibn Abdun de Évora. Évora: Publicações Universidade de Évora, 1982, pp. 9-12. Tendo nascido em Évora, os seus estudos terão sido feitos na capital do reino taifa de Badajoz, não havendo dados sobre as escolas eborenses do período andalusi. A cultura, sempre ligada à religião, revelava-se como um poderoso veículo de mobilidade social: MARÍN, Manuela – “Movilidad social y ciencias islâmicas: ejemplos biográficos andalusíes de la Baja Edad Media”. in VILAR, Hermínia Vasconcelos; BARROS, Maria Filomena Lopes de (Eds.) – Categorias sociais e mobilidade urbana na Baixa Idade Média. Lisboa: Edições Colibri, CIDEHUS, 2012, pp. 11-34. Ainda que esta realidade diga respeito ao território de domínio muçulmano, não se poderá excluir uma permanência de modelos entre as comunidades que viveram sob domínio cristão.
Prosopografía de los ulemas de al-Andalus. [Online]. [Consultado em 06/01/2017]. Disponible en http://www.eea.csic/pua/
BARROS, Maria Filomena Lopes de – Tempos e Espaços de Mouros. A Minoria Muçulmana no Reino Português (séculos XII a XV). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para Ciência e Tecnologia, 2007, pp. 533-535.
BARROS, Maria Filomena Lopes de – A Comuna Muçulmana de Lisboa: Séculos XIV e XV. Lisboa: Hugin, 1998, pp. 145-148.
Chancelarias Portuguesas. D. Pedro I. Ed. A. H., de Oliveira Marques. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, Universidade Nova de Lisboa, 1984, pp. 344-345.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV. Vol. I. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1982, p. 351.
FERRO, Maria José Pimenta – Os Judeus em Portugal no Século XIV. 2ª edição. Lisboa: Guimarães Editores, 2000, pp. 44-45.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. I, p. 75.
ALEXANDRE-BIDON, Danièle; LORCIN, Maria Thérèse – Système éducatif et cultures dans l’Occident médiéval (XIIe-XVe siècle). Paris: Éditions Ophrys, 1998, pp. 101-108.
BOTTICINI, Maristella; ECKSTEIN, Zvi – La poignée d’élus. Comment l’éducation a façonné l’histoire juive. 70-1492. Traduction de Pierre-Emmanuel Dauzat. Paris: Albin Michel, 2016, sobretudo pp. 163-269.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Leitura Nova, Odiana, Livro 1, fl. 252v-253.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Fazenda, Capelas, Próprios e Foros, Escrituras, Livro 005, fl. 136-137, 175v-176v, 177v-178v.
Com base na correspondência das ruas no mapa publicado em TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. I, p. 60; na sua listagem de topónimos urbanos, Ângela Beirante identifica a Rua do Midras como sendo a atual Travessa do Pocinho, omitindo a existência da Rua do Midras de Baixo: BEIRANTE, Ângela – Évora na Idade Média, p. 195. Conhecendo a existência de referências a este segundo arruamento, a minha preferência de correspondência recaiu sobre a proposta de Maria José Pimenta Ferro. Um exemplo documental dessa denominação: Biblioteca Pública de Évora, Pergaminhos Avulsos, Pasta 04, peça 088.
Mesmo com uma escavação limitada, foi possível demonstrar que a planta do atual imóvel, um alojamento local, ainda mantém alguma proximidade àquela que terá sido a da Sinagoga Grande da Judiaria eborense: BALLESTEROS, Carmen – “A Judiaria e a Sinagoga Medieval de Évora (1ª Campanha de Escavação)”. in BALLESTEROS, Carmen; RUAH, Mery (Coord.) – Os Judeus Sefarditas. Entre Portugal, Espanha e Marrocos. Évora: Edições Colibri, Associação Portuguesa de Estudos Judaicos, CIDEHUS, Universidade de Évora, 2004, pp. 205-216.
Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé de Évora, Governo Capitular, Livros de Acórdãos do Cabido, Livro 001, fl. 33.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. I, p. 84.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. I, p. 166.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, pp. 659, 660, 673, 674, 675, 679, 684, 687.
São disso exemplo Mestre Moisés, rabi-mor e físico de D. João I, Mestre Guedelha, também rabi-mor, físico de D. Duarte, astrólogo da corte e escrivão da Câmara, e o seu filho Mestre Abraão, também físico régio, escrivão da câmara e contador das comunas do reino. TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, pp. 174, 395, 692; 185, 396, 662, 692, 784, 787; 207, 663, 692, 769, 790.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, p. 683.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, p. 77.
TAVARES, Maria José Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XIV, pp. 157-159; TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, p. 657.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro – Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, p. 683.
Topo da página