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Notas
This paper is financed within the project "DEGRUPE – The European Dimension of a Group of Power: Ecclesiastics and the political State Building of the Iberian Monarchies (13th-15th centuries)", with the FCT reference "PTDC/EPH-HIS/4964/2012", financed by Portuguese funds through FCT/MCTES and co-financed by Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) through the programme COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade (POFC). A first version of this work was presented on the session The construction of kingdoms in the Iberian Peninsula: kings, ecclesiastics and councilors in the courts of Portugal and Castile (13th-15th centuries), on the International Conference Kings & Queens 3: Entourage, Winchester, 11-12 july 2014.
See CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa de Coimbra na Idade Média: o espaço urbano, religioso e socio-económico. Coimbra: Faculdade de Letras, 2012. Doctoral Dissertation.
Regarding medieval Coimbra and its parochial network, see VENTURA, Leontina – "Coimbra Medieval: Uma cidade em formação" and COELHO, Maria Helena da Cruz – "Coimbra Medieval: Uma cidade em maturação". in ALARCÃO, Adília (coord.) – Inventário do Museu Nacional Machado Castro. Colecção de Ourivesaria Medieval. Séculos XII-XIV. Lisboa: Instituto Português de Museus, 2008; GOMES, Saul – "Coimbra: Aspectos da Sua Paisagem Urbana em Tempos Medievos". Biblos, IV (2006), pp. 125-163; CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – "O rural e o urbano nas freguesias de Coimbra nos séculos XIII e XIV". Revista Portuguesa de História, LXI (2010), pp. 157-174 and Idem – "Coimbra's parochial network: aspects of its definition in the 12th century". in The Ecclesiastics and the Political State Building of Iberian Monarchies, 13th-15th centuries, e-book. Évora: CIDHEUS, in press.
Santa Justa of Coimbra was donated by the Bishop of Coimbra, D. Maurício (a former Cluny monk) to the Prieuré de la Charité-sur-Loire shortly after the donation of the Monastery of S. Pedro de Rates (diocese of Braga) by the Count D. Henrique. These donations must be understood within the context of the Gregorian Reform of the Catholic Church, as well as the context of countship autonomy policies, in a territory which would later become the Kingdom of Portugal, see COSTA, Avelino de Jesus da – A Ordem de Cluny em Portugal. Braga: Cenáculo, 1948; BISHKO, Charles Julian – "The Cluniac Priories of Galicia and Portugal: their adquisition and administration". Studia Monastica, VII/2 (1965), pp. 305-356; RICHE, Denyse – L'ordre de Cluny à la fin du Moyen Âge. "Le vieux pays clunisien". XII-XV siècles. Saint-Étienne: Publications de l’Université de Saint-Étienne, 2000; REGLERO DE LA FUENTE, Carlos Manuel – Cluny en España. Los prioratos de la província y sus redes sociales (1073-ca. 1270). Léon: Caja España de Inversiones y Archivo Histórico Diocesano de Léon, 2008 and CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa…, v. I, pp. 69-76.
See CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – "População e família na freguesia de Santa Justa de Coimbra nos séculos XIII a XV". in Actas do I Congresso Histórico Internacional as Cidades na História: População, 24 a 26 de outubro de 2012, Cidade Medieval. Guimarães: Câmara Municipal, 2012, pp. 227-252.
Inside the walls, were the collegiates of S. Pedro [VARANDAS, Carla Patrícia Rana – A colegiada de S. Pedro de Coimbra das origens ao final do século XIV: estudo económico e social. Coimbra: Faculdade de Letras, 1999. Masters Dissertation.], S. Cristóvão [MATOS, João da Cunha – A Colegiada de São Cristóvão de Coimbra (sécs. XII e XIII). Tomar, 1998. Academic study.], S. João de Almedina and S. Salvador. Outside the walls, besides Santa Justa, there were the collegiates of Santiago and S. Bartolomeu [GUARDADO, Maria Cristina Gonçalves – A colegiada de S. Bartolomeu de Coimbra em tempos medievais: das origens ao início do séc. XV. Coimbra: Faculdade de Letras, 2000. Masters Dissertation.].
See MORUJÃO, Maria do Rosário Barbosa – A Sé de Coimbra: a instituição e a chancelaria (1080-1318). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
See MARTINS, Armando Alberto – O Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra na Idade Média. Lisboa: Centro de História da Universidade, 2003 and GOMES, Saul António – In limine conscriptionis: documentos, chancelaria e cultura no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra: séculos XII a XIV. Viseu: Palimage Editores/ CHSC, 2007.
See CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa…, v. I, pp. 221-226.
Mostly at the end of the 13th century, see CAMPOS – Santa Justa…, v. I, pp. 223 and 224.
See CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa…, v. I, pp. 221-255.
On lay parishioners and donors of Santa Justa, see CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa…, v. I., pp. 126-164.
See paleographic transcription of the document in the end of this study. Regarding the production of testamentary wills in medieval Portugal and the foundation of memorial ceremonies and chapels see, among others, COELHO, Maria Helena da Cruz – "Um testamento redigido em Coimbra no tempo da Peste Negra". Revista Portuguesa de História, XVIII (1980), pp. 312-331; SÁ-NOGUEIRA, Bernardo – "O testamento de Estêvão Anes, chanceler d’el-Rei D. Afonso III". Revista da Faculdade de Letras, 5a, n. 8 (1987), pp. 79-91; VILAR, Hermínia Vasconcelos – A vivência da morte no Portugal Medieval: A Estremadura portuguesa (1300 a 1500). Redondo: Patrimonia, 1995; MATTOSO, José (dir.) – O Reino dos Mortos na Idade Média peninsular. Lisboa: João Sá da Costa, 1996; VENTURA, Leontina – "Testamentária Nobiliárquica (século XIII). Morte e sobrevivência da linhagem". Revista de História das Ideias, n. 19 (1997), pp. 137-156; ROSA, Maria de Lurdes – "As almas Herdeiras...". Fundação de Capelas Fúnebres e a afirmação da alma como sujeito de direito. (Portugal, 1400-1521). Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova e Paris: École des Hautes Études en Sciences Sociales, 2005. Doctoral Dissertation; COELHO, Maria Helena da Cruz and MORUJÃO, Maria do Rosário – "Les testaments du clergé de Coimbra: des individus aux réseaux sociaux" and SARAIVA, Anísio – "The Viseu and Lamego clergy: clerical wills and social ties". in Carreiras eclesiásticas no ocidente cristão (séculos XII-XIV). Lisboa: CEHR/UCP, 2007, pp. 123-140 and pp. 141-152; FERNANDES, Carla Varela; MORUJÃO, Maria do Rosário and SARAIVA, Anísio – "Mémoire au-delà de la mort: les évêques portugais et leurs monuments tumulaires au Moyen Âge". in BOCK, Nicolas, FOLETTI, Ivan and TOMASI, Michele (Ed.) – L’évêque, l’image et la mort: identité et mémoire au Moyen Âge. Roma: Viella, 2014, pp. 141-189. See also bibliography presented by ROSA, Maria de Lurdes – "Sociabilidades e espiritualidades na Idade Média: a historiografia portuguesa sobre os comportamentos religiosos dos leigos medievais". Lusitania Sacra, 2ª série, n. 21 (2009), pp. 75-124 (particularly pp. 100-104).
See ANTT, Colegiada de Santa Justa, m. 15, n. 323 or CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – Santa Justa…, v. II, document 5.
See BRANCO, Maria João – Aveiro Medieval. Aveiro: Câmara Municipal, 1997 and Idem – "Aveiro". in MARQUES, A.H. de Oliveira, GONÇALVES, Iria and ANDRADE, Amélia Aguiar (coord.) – Atlas de cidades medievais portuguesas: séculos XII-XV. Lisboa: Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova e INIC, 1990.
See CAMPOS, Maria Amélia Álvaro de – "Marcos de referência e topónimos da cidade medieval portuguesa: o exemplo de Coimbra nos séculos XIV e XV". Revista de História da Sociedade e da Cultura, n. 13 (2013), pp. 157-176.
See BASTOS, Maria do Rosário – "Prescrições sinodais sobre o culto dos mortos nos séculos XII a XVI". in MATTOSO, José (dir.) – O reino dos mortos na Idade Média peninsular. Lisboa: Edições João Sá da Costa, 1996, pp. 109-124 (particularly pp. 109-112).
See ROSA, Maria de Lurdes – "As almas Herdeiras...", pp. 401-403.
See VILAR, Hermínia Vasconcelos – A vivência da morte…, p. 215-227; PINA, Isabel Castro – "Ritos e imaginário da morte em testamentos dos séculos XIV e XV". in MATTOSO, José (dir.) – O reino dos mortos…, p. 129.
For fuller explanation, see ROSA, Maria de Lurdes – "As almas Herdeiras...", pp. 400-419.
See ROSA, Maria de Lurdes – "As almas Herdeiras...", pp. 407-422. In this period, decisions surrounding funeral rituals were commonly left to the heirs. This was not, however, the case in the testamentary will under analysis.
That was in churchyard.
On the relatives’ remembrance in Portuguese medieval testamentary wills, see among others, VILAR, Hermínia Vasconcelos – A vivência da morte…, pp. 107-110 and Idem – "Rituais da morte em testamentos dos séculos XIV e XV (Coimbra e Santarém)". in MATTOSO, José (dir.) – O reino dos mortos…, p. 167.
Regarding the symbology of funerary space, see among others COSTA, Adelaide Pereira Míllan da – "O espaço dos vivos e o espaço dos mortos nas cidades da Baixa Idade Média". in MATTOSO, José (dir.) – O Reino dos mortos..., pp. 177-185 and ARIÉS, Philippe – O Homem perante a morte. Lisboa: Europa-América, 1988, pp. 98-104.
See ROSA, Maria de Lurdes – "As almas Herdeiras...", pp. 422-426. For more examples of the stipulation of memorial ceremonies in the other Iberian kingdoms, see BALDACÓ ALCOZ, Julia; GARCÍA DE LA BORBOLLA, Ángeles; PAVÓN BENITO, Julia – "Registrar la muerte (1371-1512). Un análisis de testamentos y mandas pías contenidos en los protocolos notariales navarros". Hispânia, LXV/1, n. 219 (2005), pp. 15-226; RODRIGO ESTEVAN, Maria Luz – "Muerte e sociabilidad en Arágon (siglos XIV-XV)". in MARTÍN CEA, Juan Carlos (coord.) – Convivir en la Edad Media. Burgos: Editorial Dossoles, 2010, pp. 285-320.
Regarding the arrival in Coimbra of mendicant orders, see GOMES, Saul – "As ordens mendicantes na Coimbra medieval: notas e documentos". Lusitania Sacra, 2ª série, n. 10 (1998), pp. 149-215.
See LAWRENCE, C. H. – The Friars. The impact of the Mendicant orders on Medieval Society. London/ New York: I. B. Tauris, 2013, pp. 110-126.
See GOMES, Saul António – "Um registo de contabilidade medieval do Mosteiro de S. Jorge de Coimbra (1257-1259)". Medievalista [Online]. N. 10 (Julho-Dezembro 2011). [Last consulted 15 Sep. 2015]. Available at http://medievalista.revues.org/118
See MORUJÃO, Rosário – Um Mosteiro Cisterciense Feminino: Santa Maria de Celas: séculos XIII a XV. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade, 2001.
See SANTOS, Ana Paula Figueira – A fundação do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra: da instituição por D. Mor Dias à intervenção da Rainha Santa Isabel. Coimbra: Faculdade de Letras, 2000. Masters Dissertation.
On foundation of chapels in parish churches, see DOBSON, R. B. – "The foundation of perpetual chantries by the citizens of medieval York". in Church and Society in the Medieval North of England. London: Hambledon Press, 1996, pp. 253-266, and BURGESS, Clive – "Chantries in the Parish, or ‘Through the Looking-Glass’". Journal of the British Archaeological Association, Vol. 164, n. 1 (September 2011), pp. 100–129. Doi: 10.1179/174767011X13184281108009.
See ANTT, Colegiada de Santa Justa de Coimbra, liv. 4.
See the other bequest to the foundation of the chapels in Santa Justa of Coimbra: ANTT, Colegiada de Santa Justa de Coimbra, m. 1, n. 7 (1310.08.23); m. 30, n. 699 (1328.01.07); PAIVA, José Pedro (ed.) – Portugaliae Monumenta Misericordiarum. Lisboa: União das Misericórdias Portuguesas, 2002, vol. 2, doc. 190c (1332.02.19); ANTT, Colegiada de Santa Justa de Coimbra, m. 16, n. 338 (1337.02.02); m. 28, n. 640 (1348.11.05); m. 30, n. 696 (1352.09.09); m. 26, n. 577 (1379.05.24); m. 29, n. 667 (1445.06.29).
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See VENTURA, Leontina – A nobreza de corte…, pp. 534-537.
See VENTURA, Leontina – Chancelaria de Afonso III. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2006, doc. 307 (Lisboa, 1261.09.15).
See BERNARDINO, Sandra Virgínia Pereira Gonçalves – Sancius Secundus Rex Portugalensis: a chancelaria de D. Sancho II (1223-1248). Coimbra: Faculdade de Letras, 2003. Masters Dissertation, doc. 2 (Montemor-o-Velho, 1223.06.23).
VENTURA, Leontina – Chancelaria de Afonso III…, v. 2, doc. 670 (Lisboa, 1277.07.28).
See, for instance, VENTURA, Leontina – Chancelaria de Afonso III…, v. 2, doc. 688 (1278.01.11).
See VENTURA, Leontina – D. Afonso III..., p. 157 e 158 and Idem – Chancelaria de Afonso III…, v. 2, doc. 686 (1278.01.08).
See GARRIDO, Araceli Castro – Documentación del Monasterio de las Huelgas de Burgos (1307-1321). Fuentes Medievales castellano-leonesas, n. 34. Burgos: J.M. Garrido Garrido, 1987, doc. 364, pp. 322-333.
On the Portuguese context, see BARATA, Filipe Themudo (ed.) – Elites e redes clientelares na Idade Média: problemas metodológicos: actas do colóquio. Lisboa / Évora: Edições Colibri / Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora, 2001. Among others examples, see also COSTA, Adelaide Pereira Millán da – Projecção Espacial de Domínios. Das Relações de Poder Ao Burgo Portuense (1385-1502). Lisboa: Universidade Aberta, 1999. Doctoral Dissertation. [Online]. [Last consulted 17 May 2016]. Available at
http://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2426 ; VIANA, Mário – "Os cavaleiros de Santarém na segunda metade do século XIII". in VILAR, Hermínia Vasconcelos; BARROS, Maria Filomena Lopes de (eds.) – Categorias sociais e mobilidade urbana na Baixa Idade Média.Lisboa: Edições Colibri, 2012, pp. 61-81 and SERRA, Joaquim António Felisberto Bastos – Governar a cidade e servir o rei: a oligarquia concelhia de Évora em tempos medievais (1367-1433). Évora: Faculdade de Letras, 2015. Doctoral Dissertation. [Online]. [Last consulted 17.05.2016]. Available at
https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/18151
See ROUX, Simone – Les Racines de la Bourgeoisie. Europe, Moyen Âge. Paris: Sulliver, 2011, pp. 13-30.
See DUARTE, Luís Miguel – "Os melhores da terra (um questionário para o caso português)". in BARATA, Filipe Themudo (ed.) – Elites e redes…, pp. 104-106.
The palaeographic transcription of this Portuguese document is based on the standards written and systematized by COSTA, Avelino de Jesus da – Normas gerais de transcrição e publicação de documentos e textos medievais e modernos. Coimbra: Universidade, Instituto de Paleografia e Diplomática, 1993. Abbreviations have been silently expanded. The use of the letters "i" and "j", "u" and "v" has been standardized. Words incorrectly joined are separated, and words incorrectly divided are joined. Double consonants written at the beginning of words are transcribed as single. Original punctuation and capitalization are adjusted for easier reading. Illegible words are represented by [.]. Interlinear insertions are marked < >. Doubtful readings are indicated by (?).
Damages on the parchment make it impossible to read the first line and other parts of this document, as indicated by [...].
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