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Notas
MONTEIRO, João Gouveia – “Organização e formação militares”. in BARATA, Manuel Themudo e TEIXEIRA, Nuno Severiano (dir.) – Nova História Militar de Portugal. Vol. 1. Mem Martins: Círculo de Leitores, 2003, p. 200.
Leia-se, numa perspectiva panorâmica, a propósito das Ordens Religiosas Militares: AYALA MARTÍNEZ, Carlos, NOVOA PORTELA, Feliciano (dir.) – As Ordens Militares na Europa Medieval. Trad. Daniel Gouveia. Lisboa: Chaves Ferreira, 2005.
No que toca às milícias monástico-militares hispânicas, leia-se: AYALA MARTÍNEZ, Carlos de – Las órdenes militares hispánicas en la Edad Media (siglos XII-XV). Madrid: Marcial Pons / Latorre Literaria, 2010.
A respeito do papel marcial das Ordens Militares na Reconquista, veja-se: FOREY, Alan – “The Military Orders and the Spanish Reconquest in twelfth and thirtheenth centuries”. in Traditio 40 (1984), pp. 197-234; JOSSERAND, Philippe – “Un corps d'armée spécialisé au service de la Reconquête. Les ordres militaires dans le royaume de Castille (1252-1369) ”. in Bulletin de la Société Archéologique et Historique de Nantes et de Loire-Atlantique 137 (2002), pp. 193-214.
FONSECA, Luís Adão da – “Ordens Militares”. in AZEVEDO, Carlos Moreira (dir.) – Dicionário da História Religiosa de Portugal. Vol. 3. Lisboa: Círculo de Leitores, 2001, p. 335; OLIVEIRA, Luís Filipe – “Apresentação de Tese A Coroa, os Mestres e os Comendadores: as Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). Tese de Doutoramento em História Medieval”. Medievalista [online]. Nº 5 (Dezembro 2008), pp. 3-5.
Michael Roberts, citado por DUARTE, Luís Miguel – “1449-1495: o triunfo da pólvora”. in BARATA, Manuel Themudo e TEIXEIRA, Nuno Severiano (dir.) – Nova História Militar de Portugal. Vol. 1, p. 347.
PINA, Rui de – Crónicas de Rui de Pina. Introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmão – Editores, 1977.
RESENDE, Garcia de – Crónica de D. João II e Miscelânea. Ed. conforme a de 1798. Introdução de J. Veríssimo Serrão. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1991.
GOIS, Damião de – Chronica do Prinçipe Dom Ioam. Ed. crítica e comentada de Graça de Almeida Fernandes. Lisboa: Universidade Nova, 1977.
PULGAR, Fernando del – Crónica de los Reyes Católicos. Edición y estúdio por Juan de Mata Carriazo. Vol. 1. Madrid: Espasa-Calpe, 1943.
BERNALDÉZ, Andrés – Historia de los Reyes Católicos D. Fernando y Doña Isabel escrita por el Bachiller Andrés Bernáldez, Cura que fué la villa de los Palácios, y Capellan de D. Diego Deza, Arzobispo de Sevilla. T. 1. Sevilla: Imprenta que fue de J. M. Geofrin, 1869.
ZURITA, Jerónimo – Anales de la Corona de Aragon. t. 4. Saragoça: Diego Dormer, Herederos de Pedro Lanaja y Lamarca, 1668.
CHAVES, Álvaro Lopes de – Livro de apontamentos, 1438-1489: Códice 443 da Colecção Pombalina da B. N. L.. Introd. e transcrição de Anastásia Mestrinho Salgado e Abílio José Salgado. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983.
ARMAS, Duarte de – Livro das Fortalezas. Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco. 3ª ed. Lisboa: Arquivo Nacional da Torre do Tombo / Edições Inapa, 2006.
COSTA, António Carlos Martins – A Batalha de Toro e as relações entre Portugal e Castela: dimensões políticas e militares na segunda metade do século XV. Tese de Mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa: [Policopiado], 2011, pp. 92-101.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. XLI, p. 100. PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXIII, p. 829.
O príncipe D. João recebera o governo da Ordem de Avis em 1468, sucedendo ao Condestável D. Pedro, vindo a assumir a liderança da Ordem de Santiago em 1472, após a morte do pequeno duque de Beja, D. João. Tratava-se, segundo Luís Adão da Fonseca, de uma estratégia da Coroa, numa perspectiva centralizadora, para “criar um bloco Avis-Santiago submetido à mesma cabeça” (FONSECA, Luís Adão da – D. João II. [Lisboa]: Círculo de Leitores, 2005, p. 205).
PINA, Rui de – ob. cit, cap. CLXXIII, p. 829.
Quanto à Ordem de Cristo, cujo mestre era então o pequeno Duque D. Diogo de Viseu (contava a sua mãe D. Brites por administradora), desconhece-se a sua participação no Conselho que reuniu em Estremoz no final de 1474. Cf. MARTINS, Maria Odete Banha da Fonseca Sequeira – Poder e sociedade: a duquesa de Beja. Tese de Doutoramento em História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa: [Policopiado], 2011, p. 79-80.
Filho de um dos mais célebres seguidores de D. Afonso V na batalha de Alfarrobeira, o conde D. Álvaro da Atouguia, D. Vasco de Ataíde tornou-se prior do Crato em 1453, sucedendo ao seu irmão D. João de Ataíde. Parece ter consolidado a proximidade do clã em relação ao monarca, uma vez que, em 1455, foi um dos padrinhos de baptismo do príncipe D. João. Durante o governo da ordem, D. Álvaro figurou em actos políticos de grande importância, como o encontro de Gibraltar de 1464 entre D. Afonso V e D. Henrique IV, bem como em diversas acções militares, atestando-se a sua participação na conquista de Arzila e na ocupação de Tânger em 1471. Veja-se: VASCONCELLOS, António Maria Falcão Pestana de – Nobreza e Ordens Militares. Relações sociais e de poder (séculos XIV a XVI). 2 Vols. Dissertação de Doutoramento em História Medieval e do Renascimento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto: [Policopiado], 2008, pp. 35-36.
CHAVES, Álvaro Lopes – ob. cit., p. 52.
Em matéria de recrutamento, advertia-se para a importância, antes da decisão pelo conflito, de um levantamento das pessoas mobilizáveis, dada a “incertidão” a que induziriam então as “mortes pestelenças, desterros e homisios”; quanto aos cavalos, reconhecendo a sua importância na guerra, procurava-se alargar a sua aquisição ao propor-se que os oficiais régios que os não possuíssem perdessem os respectivos cargos. Para equipar o exército, sugeria-se a rápida importação de impressionantes quantidades do mais diverso armamento: da Península Itálica, deveriam chegar 1.000 arneses, 1.000 cobertas e 500 couraças; da Flandres, aconselhava-se a compra de 500 gibanetes, 500 “capacetes com suas babeiras”, 200 lanças, 200 “béstas de garrucha d’aço”, 1.000.000 de virotões, e, confirmando a importância da pirobalística, 200 “bombardas meas”, 500 “tiros” e 160 quintais de pólvora. No total, orçava este planeamento em dezoito contos e centro e trinta reis, pelo que, para garantir a sua exequibilidade atempada, se sugeria a breve publicação da convocatória de Cortes (ibidem, pp. 52-56).
Ibidem, pp. 52-53.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. XLII, p. 105; PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXIII – CLXXIV, p. 830.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXIV, p. 830.
FIGUEIREDO, José Anastácio de – Nova História da Militar Ordem de Malta e dos Senhores Grão-Priores della em Portugal: fundada sobre os documentos que só podem supprir, confirmar ou emendar o pouco incerco ou falso que della se acha impresso. 3 vol. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1800, p. 78.
Os documentos régios dirigidos aos hospitalários com vista a viabilizar a possibilidade de arrendamento de bens da Ordem estão datados, respectivamente: de 4 de Março de 1475, autorizando o comendador de Belver, Álvaro Pires; de 6 de Março, dois documentos, um anuindo ao comendador de Vera Cruz, Pero Gomes, e outro ao de Negroponte, Paio Correia; de 8 de Março, acedendo ao pedido do prior do Hospital, D. Vasco de Ataíde; de 12 de Março, autorizando o comendador do Landal, João Coelho; por último, sabemos do diferimento a um cavaleiro de Pedrógão, de nome Pero. Veja-se: Ibidem, p. 78.
GÓIS, Damião de – ob. cit, cap. L, p. 117; PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXVII, p. 832; RESENDE, Garcia de – ob. cit., cap. IX, p. 7.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXVII, p. 832
DIAS, João José Alves – “A população”. in SERRÃO, Joel e MARQUES, A. H. de Oliveira (dir.) – Nova História de Portugal. Vol. 5. Lisboa: Editorial Presença, 1999, p. 11
MONTEIRO, João Gouveia – “Organização e formação militares”, p. 200.
ALMEIDA, Fortunato de – História da Igreja em Portugal. Vol. 1. Coimbra: Imprensa Académica, 1910-1915, p. 150.
MONTEIRO, João Gouveia – “Organização e formação militares”, p. 200.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CXC, p. 844.
DUARTE, Luís Miguel – “1449-1495…”, pp. 349-351; MONTEIRO, João Gouveia – “Castelos e rmamento”. in BARATA, Manuel Themudo e TEIXEIRA, Nuno Severiano (dir.) – Nova História Militar de Portugal. Vol. 1, pp. 184-189.
MARTINS, Miguel Gomes – De Ourique a Aljubarrota – A guerra na Idade Média. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2011, pp. 28-31.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap.LIIII, pp. 121-122.
DUARTE, Luís Miguel – “1449-1495…”, p. 376.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CLXXIX, p. 834.
Ibidem, cap. CLXXIX, p. 834.
BERNÁLDEZ, Andrés – ob. cit., cap. XVIII, p. 65.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CXC, p. 844.
Ibidem, cap. CXCI, p. 845.
Ibidem, cap. CXCI, pp. 845-848. A propósito da Batalha de Toro, em particular, veja-se: ENCARNAÇÃO, Marcelo Augusto Flores Reis da – A Batalha de Toro. Dissertação de Doutoramento em História Medieval e do Renascimento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto: [Policopiado], 2011.
CHAVES, Álvaro Lopes de Chaves – ob. cit., p. 52.
Ibidem, p. 52.
Ibidem, p. 53.
Ibidem, p. 52.
ARMAS, Duarte de – Livro das Fortalezas. Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco. 3ª ed. Lisboa: Arquivo Nacional da Torre do Tombo – Edições Inapa, 2006.
Segundo Luís Miguel Duarte, as velhas muralhas e castelos medievais foram, até se alcançar o estilo abaluartado em pleno século XVI, passando nos finais da Idade Média por uma arquitectura militar de transição, que se caracterizava pelo abaixamento das torres, pelo reforço da base das muralhas, pela construção de barbacãs para absorver o tiro rasante da pirobalística, pela execução de fossos ou cavas, pelo reforço ou edificação de torres cilíndricas ou circulares e, claro, pelas aberturas cónicas nas muralhas através das quais as bocas-de-fogo poderiam disparar, as troneiras. Veja-se: DUARTE, Luís Miguel – “1449-1495…”, pp. 362-363.
CHAVES, Álvaro Lopes de – ob. cit., p. 53.
Ibidem, pp. 53-54.
Ibidem, pp. 54.
MORENO, Humberto Baquero – “A contenda entre D. Afonso V e os Reis Católicos: incursões castelhanas no solo português de 1475 a 1478”. in Anais – Academia Portuguesa da História. 2ª Série, 25 (1971), p. 205.
RESENDE, Garcia de – ob.cit., cap. IX, p. 8.
O citado documento, que consta na Chancelaria de D. Afonso V, encontra-se já transcrito e publicado no seguinte estudo, aludindo às seguintes povoações alentejanas martirizadas pela guerra: Serpa, Moura, Mourão, Monsaraz, Terena, Alandroal, Juromenha, Vila Viçosa, Borba, Olivença, Redondo, Elvas, Campo Maior, Ouguela, Arronches, Alegrete, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, Montalvão, Assumar e Monforte. Veja-se MORENO, Humberto Baquero – “Os confrontos fronteiriços entre D. Afonso V e os Reis Católicos”. in Revista da Faculdade de Letras. Série 2, vol. 10 (1993), pp. 322-324.
57 Ibidem, p. 322.
58 Ibidem, p. 323.
59 Ibidem, p. 323.
60 FONSECA, Luís Adão da – “Ordens Militares”. in AZEVEDO, Carlos Moreira de (dir.) – Dicionário da História Religiosa de Portugal, vol. 3, pp. 337-340; RODRIGUES, Ana Maria S. A. e DUARTE, Luís Miguel – “A Propriedade”. in SERRÃO, Joel e MARQUES, A. H. de Oliveira /dir.) – Nova História de Portugal. Vol. 5, p. 104.
61 SUÁREZ FERNÁNDEZ, Luis – Isabel I, Rainha de Castela. Coimbra: Edições Tenacitas, 2008, pp. 139-157.
62 PINA, Rui de – ob. cit., cap. CCI, p. 861.
Jerónimo de Zurita indica, com precisão, que a tomada de Noudar se concretizou a 6 de Junho de 1475. Veja-se: ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXVIII, p. 240.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. LII, pp. 119-120.
O cronista português Damião de Góis não deixa de ser revelador ao referir que, consumada a tomada de Noudar, “ha alcaidaria da qual elRei dom Fernando, e ha rainha donna Isabel deram a Martim de Sepulueda xxiiij de Seuilha” (GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. LII, pp. 119-120). Mais explícito, o aragonês Jerónimo de Zurita (ob. cit., Libro XIX, cap. XXVIII, p. 240) indica que a força invasora de Portugal era um exército “de los de Seuilla”.
ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXVIII, p. 240.
ARMAS, Duarte de – ob. cit., desenhos 11 e 12.
68 PINA, Rui de – ob. cit., cap. CCI, p. 861.
69 Veja-se, a propósito do castelo de Noudar: COELHO, Adelino de Matos – O castelo de Noudar, fortaleza medieval. Barrancos: Câmara Municipal de Barrancos, 1986.
70 LADERO QUESADA, Miguel Angel (coord.) – Edad Media. Vol. 2 da Historia Militar de España. Dir. Hugo O’Donnell. Madrid: Laberinto; Ministerio de Defensa, 2010, pp. 224-225.
MONTEIRO, João Gouveia – A Guerra em Portugal nos finais da Idade Média. Lisboa: Notícias, 1998, p. 83.
72 TORRE, Antonio de la, SUÁREZ FERNÁNDEZ, Luis – Documentos referentes a las relaciones con Portugal durante el reinado de los Reyes Catolicos. Vol. 1. Valladolid: Gráficas Andrés Martin, 1958, doc. 23, pp. 84-85.
Leia-se, a propósito da Ordem de Alcântara no século XV: LADERO QUESADA, Manuel Fernando – “La Orden de Alcántara en el siglo XV. Datos sobre su potencial militar, territorial, económico y demográfico”. in En la Espãna Medieval. Estudios en memoria del profesor D. Salvador de Moxó. Vol. 2. Madrid: Universidad Complutense, 1982, pp. 500-541.
BERNÁLDEZ, Andrés – ob. cit., cap. XVIII, p. 62.
Ibidem, cap. XLI, pp. 117-119.
AYALA MARTÍNEZ, Carlos de – Las órdenes militares hispánicas en la Edad Media (siglos XII-XV). Madrid: Marcial Pons - Latorre Literaria, 2010, p. 754.
TORRE, Antonio de la Torre, Suarez Fernandez, Luis – ob. cit., doc. 28, p. 89.
Ibidem, doc. 29, pp. 89-92.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CCI, p. 860.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XXXVIII, p. 124.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CCI, p. 861.
No que diz respeito à Ordem de Santiago na centúria de Quatrocentos, torna-se útil a seguinte leitura: PORRAS ARBOLEDAS, Pedro Andrés – La Orden de Santiago en el Siglo XV: la provincia de Castilla. Madrid: Dyckinson, 1997.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XVIII, p. 59; cap. XXV, pp. 79-80; ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XVIII, p. 226.
BERNÁLDEZ, Andrés – ob. cit., cap. XXVIII, pp. 83-84.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XVIII, p. 58.
Ibidem, cap. XVIII, pp. 58-59.
Ibidem, cap. XXXVI, pp. 117-119.
ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXVII, p. 239.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. LI, pp. 161-162.
TORRE, Antonio de la Torre, Suarez Fernandez, Luis – ob. cit., doc. 25, pp. 85-87.
Rodríguez-PICAVEA MATILLA, Enrique – “Los cismas en las órdenes militares ibéricas durante la Edad Media”.in En la España Medieval 34 (2011), p. 298.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. LII, pp. 119-120.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XXXVIII, p. 124.
RESENDE, Garcia de – ob. cit., cap. XVI, pp. 17-18.
PINA, Rui de – ob. cit., cap. CCV, pp. 866-867.
Ibidem, cap. CCV, pp. 866-867.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. CVII, pp. 371-377.
BERNÁLDEZ, Andrés – ob. cit., cap. XLI, pp. 117-119.
Ibidem, cap. XLII, pp. 120-121.
LADERO QUESADA, Miguel Angel – ob. cit., pp. 259-262.
MORENO, Humberto Baquero e FREITAS, Isabel Vaz de – A Corte de D. Afonso V. O Tempo e os Homens. Gijón: Ediciones Trea S. L., 2006, p. 249.
ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXXVI, p. 248.
BARQUERO GOÑI, Carlos – “The Hospitallers and the kings of Castille”. in The Military Orders. Vol. 3 – History and Heritage. Aldershot: Ashgate Publishing, 2008, p. 237.
TORRE, Antonio de la Torre, Suarez Fernandez, Luis – ob. cit., doc. 34, p. 100.
Ibidem, doc. 34, pp. 101-102.
A propósito da Ordem de Calatrava nos finais da medievalidade, cf. SOLANO RUIZ, Emma – La Orden de Calatrava en el siglo XV: los señorios castellanos de la Orden en el fin de la Edad Media. Sevilla: Universidad de Sevilla, 1978.
O pretendente ao Mestrado de Calatrava D. Afonso, Conde de Ribagorça, era meio-irmão de D. Fernando, o Católico. Veja-se: ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXX, p. 241.
ÁLVAREZ PALENZUELA, Vicente Ángel – “Una Divina Retribución: la batalla de Toro en la mentalidade castellana”. in A guerra e a sociedade na Idade Média. Actas das VI Jornadas luso-espanholas de estudos medievais. 6 a 8 de Novembro de 2008. Vol. 1. Campo Militar de S. Jorge / Porto de Mós / Alcobaça / Batalha: Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais, 2009, p. 40.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XXI, p. 66.
BERNÁLDEZ, Andrés – ob. cit., cap. X, pp. 34-35.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XXVIII, p. 94.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. LVII, p. 126.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XXXVII, p. 121.
ZURITA, Jerónimo de – ob. cit., Libro XIX, cap. XXXI, p. 244.
PULGAR, Fernando del – ob. cit., cap. XLVI, pp. 148-149.
GÓIS, Damião de – ob. cit., cap. LVII, p. 126; Suarez Fernandez, Luís – ob. cit., p. 139.
Rodríguez-PICAVEA, Enrique – “Los cismas en las órdenes…”, pp. 397-398.
OLIVEIRA, Luís Filipe – ob. cit., pp. 4-5.
LADERO QUESADA, Miguel Angel – ob. cit., p. 260.
OLIVEIRA, Luís Filipe – ob. cit., p. 3.
RODRÍGUEZ-PICAVEA MATILLA, Enrique – “El processo de aristocratización de la Orden de Calatrava (siglos XII-XV)”. in Hispania Sacra 59 (Julio-Deciembre 2007), p. 494.
LADERO QUESADA, Miguel Angel – ob. cit., p. 260.
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