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Como submeter artigos ?

1. Submissão de artigos

A proposta de manuscrito para publicação deve ser um texto original, alinhado com a política editorial da revista e enquadrado numa das suas rubricas. Poderá ser apresentado nas línguas portuguesa ou espanhola.

Para preparar e submeter o manuscrito deverá ser usado um dos templates de submissão aqui disponibilizados (os três templates principais para a submissão dos manuscritos encontram-se disponíveis para download no final desta página). O layout deste documento deverá ser seguido pelos autores, de acordo com as secções e normas de formatação que constam neste template. Assim, as referências deverão ser listadas de acordo com as normas de referenciação APA.

Em linha com a sua Política de Partilha de Dados, a Laboreal incentiva os autores a partilharem os dados que apoiam as análises ou os resultados apresentados nos seus manuscritos. É recomendado o depósito do conjunto de dados num repositório com um plano de preservação dos ficheiros a longo prazo e registo de identificadores persistentes, de preferência um identificador DOI (para mais informações ver Política de Partilha de Dados da Laboreal). No caso de a investigação apresentada no manuscrito ter um conjunto de dados associado, os autores deverão preencher a secção relativa à Declaração de Disponibilidade de Dados, no template de submissão.

O(s) autor(es) devem garantir que o texto submetido e a investigação referida salvaguardaram os princípios éticos fundamentais definidos pelo Committee on Publication Ethics (COPE; ver https://publicationethics.org/), do qual a revista Laboreal é membro. Assim, na parte final do template de submissão, deverão confirmar o cumprimento destes requisitos éticos. Também nesta parte do template, terão de declarar a originalidade do manuscrito submetido e concordar com a sua publicação na plataforma OpenEdition Journals, no caso de o manuscrito ser aceite para publicação. A secção “Declarações de originalidade, cumprimento dos requisitos éticos, e autorização de publicação” é de preenchimento obrigatório pelos autores; caso contrário, o artigo será remetido aos autores.

A submissão do manuscrito é feita por correio eletrónico para laboreal@fpce.up.pt, sendo que o formato de submissão deverá ser em word (.docx). Toda a correspondência, incluindo a notificação da decisão da Direção da Laboreal e os pedidos de revisão, é realizada por e-mail, através dos endereços de email dos autores indicados no manuscrito.

2. Procedimentos de arbitragem científica

Após a submissão do manuscrito pelos autores, inicia-se um processo de peritagem que envolve os seguintes passos:

  1. Os elementos do Comité Editorial fazem uma leitura inicial do texto e analisam em que medida este se enquadra na política editorial da Revista

  2. Caso o Comité Editorial considere o texto adequado para peritagem científica, define dois peritos para realizar a sua avaliação.

  3. O texto é enviado para os peritos sem a indicação do nome do autor, num processo double-blind - nem os peritos têm conhecimento do nome do autor, nem o autor terá depois conhecimento dos nomes dos peritos.

  4. Os peritos preenchem a ficha de peritagem e devolvem-na ao Comité Editorial da Revista, num prazo previamente acordado.

  5. Baseando-se nos dois pareceres, o Comité Editorial elabora um documento único que envia aos autores. No caso de as peritagens serem favoráveis à publicação, este documento pode englobar um conjunto de modificações que devem ser introduzidas para a publicação do texto.

  6. Os autores enviam ao Comité Editorial, dentro do prazo definido, a versão final do seu texto e uma carta onde identifica as eventuais modificações introduzidas e justifica as opções efetuadas.

  7. Comité Editorial verifica se as sugestões dos peritos foram tidas em conta pelos autores, podendo, eventualmente, recorrer de novo à parecer dos peritos. Em função das avaliações, modificações adicionais poderão ainda ser exigidas. Após este processo, o Comité Editorial define se o texto pode ser considerado aceite para edição.

  8. Todas as datas relativas ao processo de peritagem estão documentadas. No caso de publicação do artigo, identifica-se, na sua primeira página, as datas de submissão e de aceitação após peritagem. O tempo entre a receção do artigo e sua publicação não ultrapassa, em média, os 12 meses, desde que os autores cumpram os prazos fixados.

3. Organização das rubricas

3.1. Limites para extensão dos artigos

De acordo com a rubrica a que se submete, o corpo do texto não deverá ultrapassar determinados limites (excluindo resumos, palavras-chave e referências bibliográficas). O número máximo de caracteres, incluindo espaços, para cada umas das rubricas da Laboreal é:

Rubrica

Limite máximo de caracteres

Template de submissão

- Pesquisas empíricas

- Instrumentos de investigação

- Arqueologia do conhecimento

- Discursos sobre o vivido no trabalho

- Revisões temáticas

- Apresentação de obras

75000 caracteres

Template A

- Datário

- Comentários a textos históricos

50000 caracteres

Template B

- Recensões críticas de livros

- Resumos de teses

- Artigos de resposta a...

15000 caracteres

Template C

A Laboreal publica ainda as rubricas “Atas de Seminários” e “Importa-se de repetir... ?”, cuja publicação resulta de protocolos ad hoc.

3.2. Normas para a redação dos resumos

O resumo do artigo deve ser redigido nas seguintes línguas: português, espanhol, francês e inglês, sendo a tradução subjacente da responsabilidade dos autores. Para cada uma das línguas, é essencial que o autor garanta a qualidade do uso das regras gramaticais e de ortografia.

O resumo não pode ultrapassar o limite de 150 palavras. Deve ser claro e de leitura fácil, apresentando os detalhes que permitam ao leitor compreender o essencial do contributo. Deve apresentar, então, de forma precisa mas concisa, os seus elementos-chave – sem informações supérfluas, nem quadros, figuras ou referências bibliográficas.

Particularmente no que se refere à rubrica “Pesquisas empíricas” é importante mencionar no resumo: o objetivo da investigação; uma breve descrição do seu objeto; a metodologia; o local da investigação (se esta informação se revestir de importância); e os resultados, conclusões ou consequências.

Particularmente no que se refere às rubricas “Discursos sobre o vivido no trabalho”, “Instrumentos de investigação” e “Apresentação de obras” é importante mencionar no resumo: o tema principal; a lógica de abordagem; o ponto de vista do autor do artigo; e os resultados, conclusões ou consequências.

Relativamente às rubricas “Arqueologia do conhecimento” e “Revisões temáticas” é importante mencionar no resumo: o campo coberto pelo balanço; o período coberto pelo balanço; a fonte principal das publicações analisadas; o tipo de documentos tratados; a opinião do autor do artigo, nomeadamente no que diz respeito ao que considera ser o contributo essencial da análise apresentada; e as conclusões, em termos de linhas de investigação a desenvolver.

3.3. Palavras-chave

O manuscrito deve conter entre 3 e 5 palavras-chave, devendo os autores adotar as regras de formatação tal como indicado no template de submissão. As palavras-chave, tal como o resumo, deverão ser redigidas nas seguintes línguas: português, espanhol, francês e inglês.

As palavras-chave não têm como finalidade indicar as particularidades do artigo, mas a sua inscrição num campo ou domínio. As palavras-chave mais pertinentes indicam: o domínio de estudo ou de aplicação; as finalidades do artigo; e os principais conceitos.

Aconselhamos a consulta dos thesauri existentes (e.g., o da APA ou da Ergonomic Abstracts) para que a escolha destas palavras retome as bases de dados internacionais, o que facilita o acesso aos artigos.

3.4. Gráficos, tabelas e figuras

Os gráficos, as tabelas e as figuras devem respeitar as seguintes orientações:

  • A sua dimensão nunca deve ultrapassar a zona de texto;

  • Devem apresentar uma legenda na sua parte inferior, com a explicação das suas principais variáveis;

  • As figuras deverão ser apresentadas no formato JPG, com uma resolução mínima de 200dpi;

  • Devem ser inseridos no texto, no local onde o autor deseja e também apresentados num ficheiro independente.

4. Referências Bibliográficas

A Revista Laboreal adota as normas da APA (7ª edição), que podem ser consultadas online em apastyle.org.

4.1. Notas bibliográficas no texto

As notas bibliográficas inseridas no texto do artigo devem ser apresentadas sob a forma autor/a-data, que inclui o apelido do autor, seguido da data de publicação do documento.

Alguns exemplos:

  • Um autor: (Gaudart, 2016)

  • Dois autores: (Teiger & Lacomblez, 2013)

  • Três ou mais autores:  deve-se indicar apenas o nome do primeiro autor seguido de “et al.” - (Ravalet et al., 2015)

  • Instituições como autores: por extenso na primeira referência e depois pela sigla se for facilmente reconhecível (APA, 2010), mas sempre por extenso se não for facilmente reconhecível (Autoridade para as Condições de Trabalho, 2011).

  • Reedições: deve-se citar a data de publicação original e a data de re-publicação (Clot, 1995/2008).

Quando os autores são inseridos no corpo de texto utiliza-se o “e” e menciona-se a data:

“Os trabalhos desenvolvidos por Teiger e Laville (1991) evidenciaram…”

No caso de a citação se reportar a múltiplos trabalhos do mesmo autor, deve-se colocar as datas por ordem cronológica. Deve também usar-se letras depois da indicação do ano para distinguir diferentes publicações do mesmo autor no mesmo ano:

(Schwartz, 2000, 2004a, 2004b, 2012).

Quando se trata de uma citação direta deve-se utilizar as aspas duplas (“…”) no caso de se tratar de uma transcrição curta (até 40 palavras de texto) e referir o autor, a data e a página da obra onde foi retirado o excerto do texto. No caso de a transcrição ser traduzida deve-se referir ainda a expressão “tradução livre” após o número da página. É ainda de acrescentar que a citação é inserida no próprio texto utilizando o mesmo tipo de caracteres do texto do artigo.

Exemplo

Na realidade, as relações entre a saúde e o trabalho revestem-se de uma grande complexidade, “não são nem unívocas nem instantâneas” (Gollac & Volkoff, 2000, p. 23, tradução livre).

Quando se utiliza uma transcrição longa (superior a 40 palavras de texto) deve-se optar pela citação em bloco – deve ser destacada do texto e não é apresentada entre aspas – referindo, igualmente, o autor, a data e a página da obra onde foi retirado o excerto do texto. No caso de a transcrição ser traduzida deve referir-se ainda a expressão “tradução livre” após o número da página. A citação em bloco deve ser escrita num tipo de letra mais reduzida da que está a ser utilizada no texto do artigo.

Exemplo
Nesta perspetiva, a centralidade atribuída à ação do homem é novamente partilhada e reforçada a propósito do conceito e da vivência da saúde,

(…) para o homem, viver é também conhecer. Eu sinto-me bem na medida em que me sinto capaz de assumir as responsabilidades dos meus actos, de trazer as coisas à existência e de criar entre as coisas relações que não existiriam sem mim, mas que não seriam o que são sem elas. E, por isso, eu tenho necessidade de aprender a conhecer o que elas são para as mudar (Canguilhem, 2002, p. 68, tradução livre).

4.2. Exemplos de formato das referências bibliográficas segundo as normas da APA

As referências bibliográficas consistem numa descrição detalhada do documento referenciado no texto do artigo. Devem constar no final do artigo e devem ser apresentadas agrupadas por ordem alfabética e depois cronológica.

Alguns exemplos tipo:

Mesmo autor, diferentes anos:

Reason, J. (2009). El error humano. Editorial modus laborandi.

Reason, J. (2010). La contribución humana. Actos peligrosos y acciones ejemplares.  Editorial modus laborandi.

Autor único e acompanhado:

Marquié, J. C. (2016). Le travail de nuit: conséquences sur le sommeil et les performances. Les Cahiers de l’Actif, 482, 27-42.

Marquié, J., & Gabaude, C. (2010). Aging, transportation and mobility: current issues. Le Travail Humain, 73, 1-5.

Livro

Autor, (Ano entre parênteses). Título do livro em itálico (número da edição). Editora.

Exemplo:
Amalberti, R. (2013). Construir la seguridade: compromisos individuales y colectivos para afrontar los grandes riesgos. Editorial modus laborandi.

Figueiredo, M. (2012/2016). A Face Oculta do Ouro Negro: trabalho, saúde e segurança na indústria petrolífera offshore da Bacia de Campos. EdUFF.

Ramos, S. (2010). Envelhecimento, trabalho e cognição: do laboratório para o terreno na construção de uma alternativa metodológica. Fundação Calouste Gulbenkian.

Ravalet, E., Vincent-Geslin, S., Kaufmann, V., Viry, G., & Dubois, Y. (2015). Grandes mobilités liées au travail: perspective européenne. Economica.

Capítulo de um livro

Autor do capítulo, (Ano entre parênteses). Título do capítulo do livro. In Autores do livro (Referir se os autores são os editores – Eds. - ou Organizadores – Orgs. – ou Direcção – Dirs. - do livro), Título do livro em itálico (paginação do capítulo no livro).  Editora.

Exemplos:
Barthe, B. (2015). La déstabilisation des horaires de travail. In A. Thébaud-Mony, Ph. Davezies, L. Vogel, & S. Volkoff (Dirs.), Les risques du travail : pour ne pas perdre sa vie à la gagner (pp. 223-232).  La Découverte.

Naville, P. (1997). El trabajo asalariado y su valor. In G. Friedmann, & P. Naville, (Dirs.), Tratado de sociología del trabajo II (pp. 113-134).  Fondo de Cultura Economica.

Santos, M., & Lacomblez, M. (2016). Do artefacto ao instrumento: um modelo de avaliação das relações entre trabalho e saberes numa ação de formação. In W. Alves, & M. Machado (Eds.), Trabalho & saber: questões e preposições na interface entre trabalho e formação (pp. 13-32). Mercado das Letras.

Artigo

Autor, (Ano entre parênteses). Título do artigo. Título da revista em itálico. Volume (em itálico), Número(s) (em itálico), Paginação do artigo. URL do DOI.

Exemplos:

Gaudart, C. (2016). Activity, time and itineraries: for the integration of multiple times in the ergonomics analysis of work. Le Travail Humain, 79(3), 209-232. https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.3917/th.793.0209

Lacomblez, M. (2018). Preclaridades da noção de representação. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 86-93. https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.22409/1984-0292/v30i2/5923

Masson, L., Brito, J., & Athayde, M. (2011). Dimensão relacional da atividade de cuidado e condições de trabalho de auxiliares de enfermagem em uma unidade neonatal. Physis, 21, 879-898. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1590/S0103-73312011000300007

Nusshold, P., & Poy, M. (2015). Ergonomie et psychodynamique du travail. La situation de la formation et la pratique professionnelle des deux approches en Argentine. Travailler, 34(2), 75-88. https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.3917/trav.034.0075

Tese de Doutoramento ou Dissertação de Mestrado

Autor, (Ano entre parênteses). Título da tese em itálico. [Designação do título académico, nome do Estabelecimento de Ensino]. Link de acesso, no caso de o documento estar disponível num repositório, arquivo ou catálogo de biblioteca.

Exemplos:
Christo, C. (2013). Análise da atividade de supervisão do trabalho: um olhar psico-social para o gerenciamento na indústria [Tese de Doutoramento, Universidade do Estado do Rio de Janeiro].

Thébault, J. (2013). La transmission professionnelle: processus d’élaboration d’interactions formatives en situation de travail. Une recherche auprès de personnels soignants dans un Centre Hospitalier Universitaire [Thèse de doctorat, École doctorale Abbé Grégoire, CNAM, CREAPT, CEE]. Thèses.fr https://www.theses.fr/177111992

Comunicação

Autor, (Ano, mês e dias entre parênteses). Título da comunicação em itálico. Designação do congresso. Cidade, País.

Exemplo:

Pereira, C., Santos, M., & Delgoulet, C. (2021, 11-13 Janvier). Les défis des RH pour la transmission de savoirs et savoir-faire dans une entreprise portugaise de lithographie industrielle. 55ème Congrès de la SELF: L’activité et ses frontières: penser et agir sur les transformations de nos sociétés, Paris, France. https://ergonomie-self.org/document/les-defis-des-rh-pour-la-transmission-de-savoirs-et-savoir-faire-dans-une-entreprise-portugaise-de-lithographie-industrielle/

No caso de a comunicação estar publicada em Proceedings (livro de atas) enquanto capítulo.

Exemplo:

Coutarel, F., Pueyo, V., Lacomblez, M., Delgoulet, C., & Barthe, B. (2021). Health Crisis, Work Crisis: What Place for Ergonomics in Society Now? In N. Black, W. P. Neumann, & I. Noy (Eds.), Proceedings of the 21st Congress of the International Ergonomics Association (IEA 2021): Vol. 219. Lecture Notes in Networks and Systems (pp. 104-107). Springer. https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1007/978-3-030-74602-5_16

Silva, D., & Cunha, L. (2021). Automation and the future of human work: an everlasting debate renewed by work activity.  In N. L. Black, W. P. Neumann, & I. Noy (Eds.), Proceedings of the 21st Congress of the International Ergonomics Association (IEA 2021): Vol.1. Systems and Macroergonomics (pp. 273-281). Springer. https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1007/978-3-030-74602-5_40

Documentos eletrónicos

Exemplo (relatório):

ILO (2022). Emploi et questions sociales dans le monde: Tendances 2022. International Labour Organization (ILO). https://www.ilo.org/global/research/global-reports/weso/trends2022/WCMS_834081/lang--en/index.htm

Exemplo (revista não académica):

Goler, L., Gale, J., & Grant, A. (2016, November 9). Let’s Not Kill Performance Evaluations Yet. Harvard Business Reviewhttps://hbr.org/2016/11/lets-not-kill-performance-evaluations-yet

Exemplo (site/web post):

London School of Economics and Political Science (2019, March 7). Working in the ‘platform economy’: what is it really like ? LSE Business Review. https://blogs.lse.ac.uk/businessreview/2019/03/07/working-in-the-platform-economy-what-is-it-really-like/

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