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Dossiê «Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento»

Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento

Leandro Dias de Oliveira, John Dairo Zapata Ochoa, Mariana Traldi e Victor Tinoco Souza

Texto integral

1A proteção da natureza se consolidou como fator econômico e está presente nas mudanças produtivo-espaciais do tempo presente. O uso racionalizado das riquezas naturais; o replantio de árvores e mesmo a criação de áreas verdes como instrumento de compensação ambiental; a invenção, utilização e o espraiamento de tecnologias cleans; a adoção de formas de reuso da água, de gerenciamento sustentável dos resíduos sólidos e a ampliação do emprego de fontes de energias alternativas; a criação de linhas de produção ambientalmente ajustadas, com menor produção de rejeitos; a progressiva substituição de itens descartáveis e materiais nocivos ao meio ambiente no espaço da empresa; a logística reversa/verde com o retorno de embalagens e itens outrora abandonados; a certificação, normatização e propaganda das ações ecológicas das companhias; as ações de responsabilidade socioambiental, em diversas escalas e com foco em diferentes comunidades; e a busca de reconhecimento internacional, especialmente por meio de premiações outorgadas pelo setor público ou privado, têm-se tornado comuns em empresas de variados portes e dos mais distantes lugares do mundo.

2Muitas são as lógicas envolvidas nesse processo em curso: além da responsabilidade (socio)ambiental, por meio de fundações empresariais e aproximação com organizações não governamentais e instituições “sem fins lucrativos”, tornaram-se costumeiras a adoção dos “5 Rs” da sustentabilidade, que correspondem a “Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar”; a incorporação das práticas ESG, um modelo de engajamento da empresa com aspectos ambientais (Environmental), sociais (Social) e de governança (Governance) em prol da sustentabilidade; a busca de certificações ambientais como a ISO 14001, que compreende um conjunto de requisitos nos sistemas de gestão ambiental empresariais; e a submissão de projetos de edificação a conselhos internacionais de construção verde, como o caso da rede internacional que compõe o World Green Building Council, entre outras normatizações. Emergiu um sofisticado modelo de sustentabilidade corporativa, com base em regramentos, monitoramento ostensivo, ajustamento e constante tomada de decisões ecológicas pelas equipes executivas e gerenciais das empresas.

3Com tantas medidas ambientais, a relação das empresas com a natureza se tornou menos destrutiva? As ações ambientais, sob o espectro dos interesses financeiros, são soluções profícuas para os problemas ecológicos? A adoção deste modelo de sustentabilidade tem ocasionado menores implicações ambientais para as comunidades do entorno? Em meio a indagações tão urgentes, a proposta deste dossiê, intitulado Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento, é contribuir para esse importante debate sobre as relações entre capital e natureza, empresa e meio ambiente, interesses econômicos e proteção ambiental. O processo avassalador que combina neoliberalismo econômico, financeirização espraiada e medidas ambientais de toda a sorte requer análises, esclarecimentos, ponderações e críticas especializadas.

4Assim, mais que uma Geografia Econômica Ambiental (Environmental Economic Geography, EEG), como alguns geógrafos estrangeiros têm proposto (GIBBS, 2006; HAYTER; 2008; HE et al., 2022), o que se pretende é refletir sobre essa verdadeira ecologia política do desenvolvimento. É importante investigar o vocabulário empresarial da temática – externalização de custos ambientais, governança, mecanismos evolutivos sinérgicos, eficiência verde, entre muitos outros (OLIVEIRA, 2022) –, mas é inadiável que seja realizada a interlocução da geografia econômica com a ecologia política, baseada na construção permanente do pensamento crítico (LEFF, (2001 [1998]) e com enfoque na complexidade do metabolismo entre sociedade e natureza em busca de soluções políticas antes de técnicas (BUDDS, 2004; ROMERO, 2009). É importante que se avaliem as condições político-econômicas geradoras de grandes transformações sociais e ambientais, mas também é necessária uma análise dos discursos que legitimam essas transformações (TOLEDO, 2014). Há uma extensa agenda de pesquisas nesse encontro de saberes da ecologia política e da geografia econômica, que inclui desde pensar o desenvolvimento econômico até a construção do chamado capitalismo verde junto à adoção da flexibilidade produtiva – em particular nos países periféricos – e os princípios da ecoeficiência empresarial. Nesse cenário, há que compreender as alianças estratégicas entre o neoliberalismo como processo social e econômico e o desenvolvimento dito sustentável, que se revelam antinomias insuperáveis em relação ao meio.

5Da mesma maneira, há que se aprofundar os estudos sobre o catálogo de ajustes ambientais das empresas e o papel atual do Estado, em particular nas periferias do capitalismo. É necessário também investigar as novas ondas de apropriação da natureza para fins ambientais e a consequente despossessão de populações na periferia do mundo, a terceirização de responsabilidades ecológicas e a instalação de indústrias em esconderijos espaciais, com a criação de zonas de sacrifício e espaços segregados, que fazem parte desse rol paradoxal de ações concretas dos setores produtivos e que revelam, em última instância, o neoliberalismo em sua forma mais beligerante e autoritária (HARVEY, 2008 [2005]).

6Esse dossiê é fruto do Grupo de Trabalho Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento, coordenado pelos professores Claudio Zanotelli (Ufes), Leandro Dias de Oliveira (UFRRJ), Mariana Traldi (IFSP) e Victor Tinoco Souza (UFRRJ), por ocasião do IV Colóquio Internacional Espaço e Economia. Realizado entre 13 e 16 de setembro de 2022, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o IV Colóquio Internacional Espaço e Economia – Reestruturação do espaço e do capital: movimentos contemporâneos na perspectiva da Economia Política e da produção do espaço proporcionou um amplo debate sobre as relações entre espaço e economia, abrindo trilhas de diálogo e reflexões diversificadas. Promovido pela Rede Latino-Americana de Investigadores em Espaço-Economia (RELAEE), o colóquio permitiu o aprofundamento das vinculações entre os pesquisadores brasileiros, da América Latina e da Península Ibérica, com um debate profícuo sobre a atual reestruturação do espaço e do capital.

7Compõem este dossiê 11 artigos, agregando novas contribuições analíticas aos trabalhos selecionados no IV Colóquio Internacional Espaço e Economia. Assim, são explorados, sempre sob o signo da leitura crítica e politicamente referenciada, temas como a Agenda 2030 e 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a financeirização do meio ambiente nas ações de combate às mudanças climáticas e as implicações do neoliberalismo econômico na Amazônia, no estado do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A criação de áreas protegidas e os mecanismos de segregação correlatos em Antioquia, na Colômbia; a reestruturação produtivo-territorial da Suzano Papel e Celulose no estado do Mato Grosso do Sul; os mecanismos segregadores de regularização fundiária em áreas de potencial eólico, no estado da Paraíba; e os impactos socioambientais da industrialização na comunidade de pescadores artesanais da Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, também estão contemplados com artigos neste volume. O dossiê conta ainda com um artigo que analisa a Petrobras no contexto da destruição criativa e uma contribuição analítica sobre as relações sociedade-natureza a partir das obras de Karl Marx e Henri Lefebvre.

8Com uma agenda tão extensa de pesquisas e temas tão instigantes e urgentes, esperamos que o dossiê Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento, incluído na edição de Geografares – Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) seja um importante incentivo para novas investigações e aprofundamentos.

9Registramos, por fim, nossos agradecimentos aos editores de Geografares por aprovarem a publicação deste dossiê, assim como aos autores, tradutores, revisores e demais envolvidos nesta empreitada. Somos gratos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo apoio ao projeto Ecologia Política, reestruturação territorial-produtiva e desenvolvimento sustentável: implicações nas periferias metropolitanas, do qual este dossiê é um importante desdobramento.

10***

11Dedicamos o dossiê Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento à Profa. Dra. Arlete Moysés Rodrigues, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Sua obra é referência central nos estudos sobre a problemática ambiental urbana no Brasil e o ideário do desenvolvimento sustentável. Sua incansável atuação por justiça social é um símbolo de luta política que nos inspira a continuar o duro trabalho de pensar a sociedade de forma crítica e inquieta.

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Bibliografia

UDDS, J. Power, nature and neoliberalism: the political ecology of water in Chile. Singapore Journal of Tropical Geography, Singapura, v. 25, n. 3, p. 322-342, nov. 2004. Wiley. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1111/j.0129-7619.2004.00189.x.

GIBBS, D. Prospects for an Environmental Economic Geography: linking ecological modernization and regulationist approaches. Economic Geography, [S.l.], v. 82, n. 2, p. 193-215, abr. 2006. Wiley. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1111/j.1944-8287.2006.tb00296.x.

HARVEY, D. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008 (2005).

HAYTER, R. Environmental Economic Geography. Geography Compass, [S.L.], v. 2, n. 3, p. 831-850, abr. 2008. Wiley. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1111/j.1749-8198.2008.00115.x.

HE, C.; HE, S.; MU, E.; PENG, J. Environmental economic geography: recent advances and innovative development. Geography and Sustainability, [S.L.], v. 3, n. 2, p. 152-163, jun. 2022. Elsevier BV. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1016/j.geosus.2022.05.002.

LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2001 (1998).

OLIVEIRA, L. D. de. Geografia econômica, meio ambiente e a luta pela vida. Espaço e Economia, Rio de Janeiro, n. 23, p. 1-10, jan. 2022. OpenEdition. http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4000/espacoeconomia.22014.

ROMERO, H. Desafíos para la integración de la Ecología Política y la Geografía Física en los estudios ambientales regionales y urbanos. In: MENDONÇA, F. de A.; LOWENSAHR, C. L.; SILVA, M. da (orgs.). Espaço e tempo: complexidade e desafios do pensar e do fazer geográfico. Antonina: ADEMADAN, 2009.

TOLEDO, H. R. Ecología política y represas: elementos para el análisis del Proyecto HidroAysén en la Patagonia chilena. Revista de Geografía Norte Grande, Santiago, n. 57, p. 161-175, mai. 2014. SciELO Agencia Nacional de Investigacion y Desarrollo (ANID). http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4067/s0718-34022014000100011.

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Para citar este artigo

Referência eletrónica

Leandro Dias de Oliveira, John Dairo Zapata Ochoa, Mariana Traldi e Victor Tinoco Souza, «Geografia econômica, neoliberalismo e ecologia política do desenvolvimento»Geografares [Online], 38 | 2024, posto online no dia 28 junho 2024, consultado o 09 dezembro 2024. URL: http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/geografares/12483

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Autores

Leandro Dias de Oliveira

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
leandrodias@ufrrj.br
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7257-0545
Associate Professor of the Department of Geography at UFRRJ - Federal Rural University of Rio de Janeiro (DGG-IGEO), headquarters campus, and professor of the permanent staff of the Graduate Program in Geography (PPGGEO-UFRRJ) and the Graduate Program Interdisciplinary Graduation in Digital Humanities (PPGIHD-UFRRJ). Scholarship CNPq Research Productivity - Level 2 and Young Scientist from Our State - FAPERJ. He integrates and coordinates the Laboratory of Economic Geography, Policy and Planning (LAGEP-UFRRJ). 

Artigos do mesmo autor

John Dairo Zapata Ochoa

Universidad de Antioquia, Colômbia
dairo.zapata@udea.edu.co
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-2704-6782
Doutor e Mestre em Geografia na Área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Pontifícia Bolivariana e Engenheiro Ambiental pela Universidade de Medellín.
Trabalhou como diretor em projetos de implementação de Sistemas Locais de Áreas Protegidas (2017-2021), coordenador da Área de Dinâmicas Territoriais e Ambientais na Corporación Centro de Ciencia y Tecnología de Antioquia (2015-2017) e como Profissional Ambiental e de Assuntos Étnicos na Unidade de Restituição de Terras (2014). Foi coordenador Regional para o Norte de Antioquia no projeto Planos Viales Subregionales Participativos (2013) e, em 2012, trabalhou como profissional social no projeto Rede Social de Monitoramento para Alertas Precoce, REDSOMAT, na Faculdade de Engenharia da Universidade de Antioquia. Foi Diretor de Desenvolvimento Rural e Ambiental (UMATA) do Município de Santa Rosa de Osos de 2008 a 2011 e assessor em projetos de educação ambiental relacionados com o recurso hídrico (2010).
É cofundador do Festival de Cinema Ambiental Voces e membro do Grupo de Trabalho Acadêmico em Pensamento Ambiental da Universidade Nacional de Colômbia, Sede Manizales. Desde 2013, tem atuado como professor ocasional e de cátedra em diversas universidades de Medellín (Institución Colegio Mayor de Antioquia, Universidade de Antioquia e Universidade de San Buenaventura) nas áreas de Planejamento e Gestão Ambiental, Gestão de Áreas Protegidas, estratégias de conservação e Ordenamento Ambiental do Território.
Atualmente, é professor temporário em tempo integral na Universidade de Antioquia. Membro de la Red de Colectivos de Estudios sobre Pensamiento Latinoamericano- Red CEPELA. Participa da coordenação das Escolas de Arte e Paz no componente de Agroecologia e Território do Festival Selva Adentro.

Artigos do mesmo autor

Mariana Traldi

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil
mariana.traldi@ifsp.edu.br
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1837-8170
Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais / Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2007), graduação em Geografia - Bacharelado (2011) e Licenciatura (2014) pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (2014) e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unicamp (2019). Atualmente é professora EBTT-Geografia do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus Hortolândia. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, Econômica, Política e da Energia, atuando principalmente nos seguintes temas: produção do espaço, renda da terra, acumulação por despossessão, contratos de arrendamento para produção de energia, energias renováveis, transição energética e processo de descarbonização. Integra os seguintes grupos de pesquisa: Problemática Ambiental Urbana (Unicamp); Observatório da Energia Eólica (UFC); Grupo de Pesquisa e Estudos em Geografia da Energia (IFRN) e o Grupo de Pesquisa e Extensão Dom Quixote (UFPB). Atua como colaboradora no projeto de cooperação firmado entre os cursos de Direito da UFPB e da Universidade de Lioning, na China.

Victor Tinoco Souza

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Brasil
victortinoco85@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-9750-1199
Atualmente está como Coordenador do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrária e Agricultura Familiar. Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio (2020), com estágio de Pós-Doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ (2021). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade no CPDA/UFRRJ (2013). Bacharel e Licenciado em Geografia e Meio Ambiente pela PUC-Rio (2010), tendo sido então bolsista do grupo PET - Programa de Educação Tutorial (2007-2010). Pesquisador do Grupo de Estudos Urbanos e Rurais (URAIS) da PUC-Rio e do Grupo de Estudos Reestruturação Econômico-Espacial Contemporânea, vinculado ao LAGEP - Laboratório de Geografia Econômica, Política de Planejamento da UFRRJ, ambos do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Integrante da Political Ecology Network (Pollen), com secretaria atual na Universidade de Copenhagen. Professor de Geografia da Educação Básica no Ensino Médio. Tem experiência nos estudos de Geografia Humana, Geografia Agrária, Geografia Econômica, Geografia Regional, Geografia da População, Geografia Ambiental, Geografia e Movimentos Sociais, Geografia dos Transportes, Geografia do Brasil, Geografia do Rio de Janeiro e Sociologia Rural, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Agroecologia, Assentamentos Rurais, Baixada Fluminense, Conflitos Territoriais Relacionados a Megaprojetos Infraestruturais, Desenvolvimento Territorial Rural, Reestruturação Territorial e Desenvolvimento Regional do Rio de Janeiro e Regiões brasileiras, Movimentos Sociais do Campo e da Cidade, Reforma Agrária, Relação entre Urbano-Rural e Urbanização, Ecologia Política da Industrialização, Ensino de Geografia com ênfase em Educação do Campo, Educação Ambiental, Robótica, Educação de Jovens e Adultos e Formação Técnica.

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