Este trabalho recebeu suporte profissional e logístico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
1Informações sobre recursos naturais são fundamentais no planejamento da ocupação racional das terras e gestão ambiental harmonizando, dessa forma, os objetivos do desenvolvimento econômico e social com a conservação e proteção do meio ambiente, que constituem requisitos básicos para o desenvolvimento sustentável. Entre os recursos naturais, o solo é de elevada importância socioeconômica e ambiental, devido a suas inter-relações com vários elementos que compõem o ecossistema.
2No Estado do Espírito Santo, as informações sobre os solos estão disponíveis por meio de mapas exploratórios-reconhecimentos (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987), produzidos de mapas básicos na escala 1:250.000 e publicados na escala 1:1.000.000, e de reconhecimentos nas escalas de 1:400.000 (ACHÁ-PANOSO et al., 1978) e de 1:250.000 (INSTITUTO BRASILIERO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, 198- ?). A intensidade dos trabalhos de campo e a escala de publicação definem o tipo de levantamento, sendo tanto o exploratório quanto o de reconhecimento úteis na avaliação do potencial e planejamento de uso em nível de regiões (RESENDE et al., 2014). Embora essas informações sobre solos tenham sido publicadas há décadas, nem sempre estão facilmente acessíveis aos potenciais usuários em geral. O acesso a esses dados é dificultado devido aos poucos exemplares de mapas e relatórios em meio analógico e também ao difícil manuseio desses materiais pelos usuários, em razão do grande tamanho dos mapas impressos e do volume dos respectivos relatórios. Por vezes, esses materiais estão disponíveis em formatos digitais (EMPRESA BRASILEIRA E PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA, 1971), em PDF (Portable Document Format), por exemplo, que contribuem para divulgação desses trabalhos, mas tais formatos ainda deixam a desejar no que se refere à possibilidade de uso das informações contidas nos mapas.
3Com a popularização do uso de sistemas de informação geográfica (SIG) muitos usuários passaram a demandar disponibilização de informações em formatos de arquivos compatíveis para uso em geoprocessamento.
4Outro aspecto que pode ser considerado como obstáculo à utilização dos mapas exploratórios e de reconhecimento existentes está relacionado às diferenças entre as taxonomias utilizadas para os solos naqueles levantamentos e a taxonomia atual (EMBRAPA, 2013). As mudanças taxonômicas ocorridas principalmente a partir de 1999, ano em que foi publicado o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos pela Embrapa, na maioria das vezes, levam os usuários, geralmente os não especialistas em solos, a dificuldades de interpretação das informações contidas naqueles levantamentos exploratórios e de reconhecimento. Nesse sentido, considerando-se que o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos vem sendo amplamente utilizado há mais de uma década, os mapeamentos anteriores precisam ser atualizados quanto à taxonomia.
5Com o intuito de maximizar e/ou potencializar a utilização das informações pedológicas existentes nos levantamentos em nível exploratório e de reconhecimento de solos para o Estado do Espírito Santo, este trabalho teve os seguintes objetivos:
6a) Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de Solos do Estado do Espírito Santo.
7b) Inserção de nova camada de dados vetoriais do Mapa de Reconhecimento de Solos, com a atualização da taxonomia que compõe as Unidades de Mapeamento de Solos do Espírito Santo e sua disponibilização ao público em geral por meio do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases).
8c) Construção de uma interface geográfica específica sobre solos no Geobases, até então não existente no sistema, que permitirá a inclusão e disponibilização de diversos dados dos atributos dos solos ao longo do tempo.
9O progresso no desenvolvimento e organização dos dados e informações dos levantamentos de solos em nível exploratório e de reconhecimento, abrangendo todo o Estado, evoluiu em quatro fases: a) Fase 1 (período de 1971 a 1987); b) Fase 2 (período de 1988 a 1999); c) Fase 3 (período de 1999 a 2014); d) Fase 4 (2015).
10Neste período, compreendido entre 1971 e 1987, foram realizados, no Estado, os trabalhos de levantamento de solos que culminaram com a publicação de relatórios e mapas de solos. Eles viabilizam o acesso a dados, que são fundamentais para a alimentação do sistema de informações geoespaciais que vem sendo desenvolvido nesta última década no Espírito Santo (BRASIL, 1971; ACHÁ-PANOSO et al., 1978; IBGE, 198-?, OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987).
11Esses esforços em trabalhos de levantamento realizados permitem pesquisar e avaliar a variabilidade de solos do Estado e, por conseguinte, contribuem para o conhecimento da diversificada ecologia nele presente. Com as informações originais desses trabalhos associadas a levantamentos de dados relacionados a outras disciplinas complementares, os estudiosos podem construir cenários de valor significativo para o conhecimento da ecologia no Estado. A caracterização de ecossistemas é um recurso necessário para facilitar a gestão de políticas de apoio a um grande leque de ações em prol do desenvolvimento da sociedade em várias regiões do país.
12As Unidades de Mapeamento de Solos do Estado do Espírito Santo, de acordo com Brasil (1971) e Achá-Panoso et al. (1978) – escala 1:400.000, IBGE (198- ?) – escala 1:250.000, Oliveira et al. (1983) e Santos, Vieira e Silva (1987) – escala 1:1.000.000, estes dois últimos em cooperação com o Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos da Embrapa, contém muitas informações de importância para a classificação ambiental. Elas são apresentadas para uso público na forma genericamente indicada no Quadro 1.
13A consulta do material bibliográfico mencionado (Quadro 1) permite o conhecimento das associações de solos em que são especificadas as suas classes, horizonte A, textura superficial e subsuperficial, vegetação original e relevo para cada componente, conforme informações gerais apresentadas no Quadro 2.
QUADRO 1 - Informações básicas sobre unidades de mapeamento de solos em nível exploratório e de reconhecimento, existentes no estado do Espírito Santo
Origem
|
Levantamento de solos
|
Principais elementos
|
Classe de solo, horizonte A, textura superficial e subsuperficial, vegetação original e relevo para cada componente (no caso de associações).
|
Formato original para uso
|
a) Sete folhas não coloridas, escala 1:250.000: Governador Valadares SE 24-Y-A, São Mateus SE 24-Y-B, Colatina SE 24-Y-C,Cachoeiro SF 24-V-A, Linhares SE 24-Y-D, Vitória SF 24-V-D e Campos SF 24-V-C1, pertencente ao acervo do material original do IBGE; b) Duas folhas em cores, escala 1:1.000.000: folhas SF.23/24 Rio de Janeiro/Vitória e SE.24 Rio Doce, acompanhando os manuais de levantamento2; c) Mapa em cores, escala 1:400.000, mostrando mapeamento de unidades com a fase de vegetação original, acompanhando o relatório de levantamento3.
|
Fontes: 1-(IBGE, 198-?); 2-(OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987); 3-(BRASIL, 1971 e ACHÁ-PANOSO et al., 1978).
QUADRO 2 - Resumo das informações contidas nas unidades de mapeamento dos levantamentos de solos em nível exploratório e de reconhecimento, existentes no estado do Espírito Santo
Classe de solos1
|
O levantamento de reconhecimento realizado por Achá-Panoso et al.1 refere-se às classes de solos que, na época, foram centradas em grandes grupos da antiga classificação americana2 com adaptações baseadas no levantamento de solos do Estado de São Paulo3. O Levantamento Exploratório-Reconhecimento4 refere-se às classes de solos definidas em critérios estabelecidos nas primeiras aproximações do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos5 que, por sua vez, tem também os conceitos centrais do antigo sistema americano2. Igualmente, alguns conceitos e critérios derivam do mapa mundial de solos6.
|
Horizonte A
|
Tipo de horizonte superficial do solo em razão de vários atributos como espessura, teor de coloides minerais ou matéria orgânica, saturação por bases, textura e estrutura. Os tipos encontrados nos levantamentos no Estado são: A fraco (fracamente desenvolvido); A húmico (com cor de valor e croma inferiores a 4 e saturação por bases inferior a 65%); A chernozêmico (relativamente espesso, cor escura e alta saturação por bases); A proeminente (difere do Chernozêmico por apresentar menos de 65% de saturação por bases) e horizonte superficial orgânico.
|
Textura do(s) horizonte(s)
|
Classe textural do horizonte superficial ou superficial/subsuperficial para apresentar contrastes texturais (exemplo: arenosa/média). As classes encontradas são: muito argilosa (>600 g kg-1 de argila), argilosa (350-600 g kg-1 de argila), média (150-350 g kg-1 de argila), arenosa (<150 g kg-1 de argila). A presença de cascalho modifica o grupamento textural, podendo ser pouco cascalhenta (cascalho entre 80 g kg-1 e 150 g kg-1), cascalhenta (entre 150 g kg-1 a 500 g kg-1) e muito cascalhenta (> 500 g kg-1).
|
Fase de pedregosidade
|
As fases fornecem maiores subsídios à interpretação do comportamento e qualidade dos solos. A fase de pedregosidade indica a presença de calhaus e matacões em quantidade que impeça o uso de máquinas agrícolas.
|
Fase de rochosidade
|
Indica presença de substrato rochoso, lajes de rochas e matacões com mais de 100 cm de diâmetro.
|
Fase de vegetação
|
Informa sobre a vegetação primária (original). No Levantamento Exploratório-Reconhecimento7 não fez parte das Unidades de Mapeamento, tendo sido no Projeto Radambrasil realizado um mapeamento a parte. No caso do levantamento de reconhecimento8, as unidades trazem as informações sobre a vegetação, cujos tipos são: floresta caducifólia, campos altimontano, campo halófilo, campo hidrófilo de várzea, campos de restinga, campos de várzea, manguezal, floresta perenifólia, perenifólia de restinga, floresta perenifólia de várzea, floresta subperenifólia, floresta subcaducifólia, floresta subperenifólia de restinga, floresta subperenifólia de várzea.
|
Fase de relevo
|
Referem-se às classes mais comuns de declividade: plano (< 3% de declividade), ligeiramente ondulado (3 a 8%), ondulado (8 a 20%), forte ondulado (20 a 45%) e montanhoso (45 a 75%), escarpado (> 75%).
|
Fontes: 1-ACHÁ-PANOSO et al., 1978; 2-ESTADOS UNIDOS, 1960; 3-BRASIL, 1960; 4-OLIVEIRA et al., 1983; SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987 e IBGE, 198-?; 5-(EMBRAPA, 1980, 1981); 6-FAO, 1974; 7-IBGE, 198-?; OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987; 8-BRASIL, 1971 e ACHÁ-PANOSO et al.,1978.
14Nesse período (1988 - 1999), foi realizada a estruturação das informações apresentadas nos manuais e mapas de Unidades de Mapeamento de Solos, levantadas e apresentadas na Fase 1 (FEITOZA et al., 1997; FEITOZA et al., 1999; FEITOZA et al., 2001b e SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – SEAMA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA – UFV, 2008) de maneira que elas fossem sistematizadas em forma de tabelas e modeladas para serem processadas, pela primeira vez, em SIG (FEITOZA, 1998), no Estado do Espírito Santo. Esse SIG foi estruturado usando-se uma base cartográfica desenvolvida em 1984 (GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, 1984).
15No período, a pesquisa e desenvolvimento no Estado estiveram fortemente voltados para a avaliação de recursos naturais. Na busca de solução para popularizar o conhecimento e uso das informações sobre a diversidade ecológica no Espírito Santo, foi desenvolvida nesse período uma base de dados geoespacial denominada Unidades Naturais, que integrou, de forma sintética, em formato acessível, uma seleção de informações sobre recursos naturais. Essa base de informações referente às Unidades Naturais foi desenvolvida pela Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Emcapa), atualmente Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em colaboração com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do Núcleo de Estudos de Planejamento do Uso da Terra (NEPUT) e é discutida de forma detalhada por Feitoza et al. (2001a). Este trabalho trata-se de uma base de comunicação sobre os estratos ambientais do Estado, trabalhada na forma de mapeamento que expressa um significado de importância biológica e ecológica.
16Entre os fatores-chave considerados no desenvolvimento das Unidades Naturais existem aspectos relacionados à topografia (fase de relevo), nutrientes, oxigênio (drenagem do solo) e influência marinha, que foram extraídos da interpretação da base de dados das Unidades de Mapeamento de Solos (IBGE, 198-?; OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987). Esses fatores foram estratificados em classes, de tal forma que elas guardassem uma relação de importância com a expressão de vida, incluindo, entre elas, algumas atividades humanas específicas no Estado.
17As Unidades Naturais do Estado do Espírito Santo, ao final de sua denominação, que é o nível hierárquico de província, ou seja, o mais baixo na referência do nome de uma Unidade Natural, recebem o acréscimo do nome da unidade de mapeamento de solos e na mesma terminologia técnica original usada pelo Serviço de Levantamento de Solos.
18Para tornar possível um trabalho com um conjunto de informações de clima e solos, necessárias para compor as Unidades Naturais, os dados disponíveis tiveram que ser preliminarmente estruturados para posteriormente serem devidamente armazenados em banco de dados geoespacial, constituindo assim um sistema de informação específico, desenvolvido para o processamento espacial de informações utilizando-se softwares de SIG. Por exemplo, as informações das Unidades de Mapeamento de Solos do Projeto Radambrasil/IBGE foram inicialmente sintetizadas numa tabela apresentada em Feitoza et al. (2001b) e SEAMA; UFV (2008, p. 52), a qual foi usada na organização de um banco de dados geoespacial (FEITOZA, 1998) para uso relacionado às Unidades Naturais do Estado do Espírito Santo. De posse dessa tabela, Feitoza (1998) realizou a primeira modelagem dos dados de Unidades de Mapeamento de Solos, a qual veio permitir, no Estado, o geoprocessamento de informações que podem, por exemplo, resultar tanto em mapa de grupo de solos como em vários outros tipos de informações que o usuário venha a desejar.
19Por se tratar de assunto de “classificação de ambientes”, o trabalho de Unidades Naturais, antes de ser amplamente adotado aqui no Estado, foi submetido ao “crivo” de análise em evento internacional que congregava profissionais específicos da área, de forma que fosse “homologado” para uso mais amplo. Ele foi então submetido e aprovado para ser apresentado na Conferência Internacional de Geoinformação para o Manejo Sustentável de Terras (International Conference on Geo-Information for Sustainable Land Management), realizado na Holanda em agosto de 1997 (FEITOZA et al., 1998). Posteriormente, em 2001, esse trabalho foi documentado em detalhes e profundidade no livro intitulado “Sistema de Informações Sobre Recursos Naturais – uma abordagem para o estado do Espírito Santo, Brasil” (FEITOZA et al., 1997, 2001a). Como o trabalho adquiriu um nível de uso mais amplo no Estado, em atendimento a solicitações de usuários da informação, o Incaper lançou, no ano de 2010, uma publicação (FEITOZA et al., 2010) com informações mais básicas e simplificadas sobre o assunto, num formato mais acessível, em idioma português.
20Nesse período foram desenvolvidos estudos e deles geradas publicações sobre as Unidades Naturais do Estado, cujos resultados passaram a ter muita importância para os profissionais com interesse na percepção, interpretação e transferência de conhecimentos sobre ecossistemas presentes no Estado do Espírito Santo.
21Em maio de 1999, o Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento, demandou do Incaper a elaboração e condução de um projeto governamental que viesse contribuir para a evolução do geoprocessamento nas instituições públicas estaduais. Em dezembro de 1999, esse projeto foi oficializado por meio do decreto da Governadoria do Estado de nº 4.559-N, de 10 de dezembro de 1999 (ESPÍRITO SANTO, 1999, 2012a e 2012b), criando o Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases) para viabilizar a intercomunicação de dados mapeados por diferentes instituições numa mesma área geográfica.
22Na Fase 3 (2000 - 2014) foi realizado o desenvolvimento e aprimoramento do Geobases que tem um caráter integra- dor de informações para uso pelo poder público e usuários de forma geral, quando a demanda estiver relacionada ao processamento espacial de informações. Ao longo da existência do Geobases, tanto a base cartográfica original evoluiu como a classificação original de solos passou por mudanças taxonômicas. Sendo assim, foi identificado nessa Fase 3 que o SIG desenvolvido para as Unidades de Mapeamento de Solos na Fase 2 precisava de revisão na atualização, especialmente em questões relacionadas à taxonomia e também de readequação à nova base cartográfica atua- lizada na presente fase pelo Geobases (ESPÍRITO SANTO, 2015).
23O Geobases é constituído por um conjunto de planos de informações de múltiplo uso, devidamente preparado para operações em SIG, formando uma base de uso comum, coordenada e integrada pela Unidade Central de Gestão, gerenciada pelo Incaper e que conta com várias Unidades Locais, sendo uma em cada entidade integrante do sistema (INCAPER, 2010).
24O interesse das instituições em fazer uso do Geobases (www.geobases.es.gov.br) deve-se não somente à sua importância em serviços que resultam em produções de mapas, mas principalmente por se tratar de uma base devidamente preparada para que seus usuários, através dela, estruturem e manipulem seus bancos de dados, processem informações geoespacializadas e procedam às análises espaciais de seus dados.
25O sistema possui a Interface Geográfica do Geobases, que é um instrumento construído para uma aplicação específica. Essa funcionalidade propicia, via web, um navegador geográfico próprio, contendo login e senha permitindo tanto a entrada de novos dados como a interação com uma gama de informações contida numa base de dados, possibilitando simultaneamente às várias pessoas de equipes diferentes a execução on-line de operações com informações geoespaciais.
26Corresponde aos trabalhos realizados no ano de 2015, referentes à revisão da estruturação de informações trabalhadas na Fase 2. Foram executados procedimentos de atualização e de correlação das Unidades de Mapeamento do Levantamento Exploratório-Reconhecimento de Solos estruturado naquela fase. Foi efetuada a correspondência da taxonomia com o SiBCS (EMBRAPA, 2013 e CUNHA; CARDOSO; FEITOZA, 2015). Realizou-se a adequação da base cartográfica utilizada no SIG desenvolvido na Fase 2 para a atual base de 2015.
27Dois tipos de procedimentos foram realizados com as Unidades de Mapeamento de Solos no Estado do Espírito Santo:
28Primeiro foi realizada a atualização e correlação das Unidades de Mapeamento do levantamento Exploratório-reconhecimento de solos (BRASIL, 1971; ACHÁ-PANOSO et al., 1978; IBGE, 198- ?, OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987) trabalhados na Fase 2 por Feitoza et al. (1997), Feitoza (1998), Feitoza et al. (1999), Feitoza et al. (2001b) e SEAMA; UFV (2008), fazendo-se a correspondência com a taxonomia atual (CUNHA; CARDOSO; FEITOZA et al., 2015) conforme vem sendo preconizado pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos - SiBCS (EMBRAPA, 2013), incluindo a adequação da base cartográfica utilizada no SIG, em 1988 (FEITOZA, 1998 e FEITOZA et al., 1999) para a atual base de 2015 em uso pelo Geobases (ESPÍRITO SANTO, 2015).
29Não foi realizado nenhum levantamento adicional de campo com vistas a mudanças no delineamento das Unidades de Mapeamento de Solos, pois não foi o propósito deste trabalho. Todos os créditos quanto ao levantamento de solos se devem aos trabalhos realizados entre 1971 e 1983 (OLIVEIRA et al., 1983; SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987; BRASIL, 1971 e ACHÁ-PANOSO et al., 1978). O foco das entidades parceiras Geobases-UCG/Incaper/Incra/ITC/UFV foi de aproveitar os dados dos referidos levantamentos de solos para utilizá-los em SIG.
30A nomenclatura das classes de solos contidos nas Unidades de Mapeamento, vigente na época do Projeto Radam- brasil (IBGE, 198-?; OLIVEI- RA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987) foram atualizadas preferencialmente com base nos perfis representativos descritos nos relatórios desses levantamentos, após eles terem sido novamente classificados de acordo com o que é preconizado no SiBCS (EMBRAPA, 2013).
31Os grupos de unidades de mapeamento que apresentam um só perfil descrito tiveram as unidades atualizadas com base na nova classificação daquele perfil. Os grupos de unidades visualizados nas legendas dos mapas 1:1.000.000 do Projeto Radambrasil, são referidos como conjunto de unidades de mapeamento que apresentam o mesmo primeiro componente. Para os grupos de unidades de mapeamento que apresentam mais de um perfil de solo representativo da classe, mas divergentes em algum nível categórico, a atualização com base no perfil foi realizada somente para a unidade correspondente ao perfil, sendo as demais unidades do grupo atualizadas por correlação direta entre o nome da classe no sistema de classificação anterior e o atual. Grupos de unidades que não apresentam perfil descrito foram atualizadas utilizando-se o mesmo procedimento de correlação de nomes. Para essa correlação direta de nomes das classes foi utilizado o Anexo F do SiBCS (EMBRAPA, 2013, p.339).
32Para a identificação dos perfis de solos representativos das Unidades de Mapeamento foram utilizados os dados dos relatórios do Projeto Radambrasil e seus respectivos mapas de solos na escala 1:1.000.000 (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987).
33De posse da relação de perfis do Projeto Radambrasil, com base nas informações morfológicas e resultados analíticos informados nos relatórios (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987), foram realizadas as atualizações, ou seja, a classificação dos perfis de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação (EMBRAPA, 2013).
34As fases de vegetação extraídas do levantamento de solos realizado pela Embrapa (BRASIL, 1971 e ACHÁNOSO et al., 1978) foram, desde o início dos trabalhos de estruturação dos dados (FEITOZA et al., 1997), incorporadas à base de informações derivadas do Projeto Radambrasil (IBGE, 198-?; OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987).
35A unidade de mapeamento é o conjunto de uma ou mais delineações identificadas pelo mesmo nome em um levantamento de solos e que representam áreas de paisagens similares compostas de um mesmo tipo ou de diferentes tipos de solos (LEPSCH, 2011). No mapa objeto deste trabalho, as unidades de mapeamento são na maioria constituídas de associações de duas a três classes de solos, figurando em primeiro lugar o componente de maior importância em termos de extensão, seguindo em ordem decrescente os demais componentes. O símbolo da legenda no mapa origina-se da classe dominante na associação. Nesse contexto, as unidades de mapeamento constituem um dos elementos da legenda, neste trabalho denominado de “descrição”. Após a atualização das unidades de mapeamento (descrição da taxonomia dos solos, horizonte A, textura, relevo e vegetação), os outros dois elementos da legenda (símbolos e cores) foram padronizados de acordo com o SiBCS (EMBRAPA, 2013, p. 321 a 338).
36O mapa de solos que passa a estar disponível no “Navegador Geobases” consiste na representação digital em escala 1:400.000 realizada por Feitoza et al. (1997) e Feitoza et al. (1999), trabalho esse que demandou a transposição das informações do mapa original dos arquivos do IBGE do Projeto Radambrasil que se apresentava em escala 1:250.000 (IBGE, 198-?). Os limites estaduais da base cartográfica oficial usada por Feitoza et al. (1997) e também adotado inicialmente pelo Geobases referem-se ao que era vigente em 1984 (GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,1984). No entanto, o limite territorial interestadual na base de dados geoespacial do Geobases, que é dinâmica, apresentou mudanças na linha do tempo até o presente ano de 2015. Por consequência, certas informações de solos que anteriormente figuravam como pertencentes a outros estados, tiveram que ser incorporadas à base territorial do Estado, com parte do processo de atualização. Para o reconhecimento de tais Unidades de Mapeamento e a sua atualização em áreas alteradas por mudanças de limites, recorreu-se às folhas SF.23/24 Rio de Janeiro/Vitória e SE.24 Rio Doce, escala 1:1.000.000 (OLIVEIRA et al. 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987).
37Uma nova camada de dados sobre solos foi inserida no Geobases em substituição a uma já existente no sistema, de taxonomia vigente no ano de 1998. Ela consistiu no mapa de solos elaborado por IBGE (198-?), digitalizado em níveis de detalhes compatíveis com escala 1:400.000 (Feitoza et al., 1997 e Feitoza et al., 1999), relacionado à uma tabela de atributos cujos principais dados se referem às Unidades de Mapeamento de Solos atualizadas de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2013).
38Nesse segundo procedimento criou-se ainda uma interface geográfica específica sobre solos no Geobases, até então não existente no sistema. Essa interface foi construída para uso e manuseio específico de dados de solos, permitindo via web tanto a entrada de novos da- dos como a interação com uma gama de outras informações contidas na base de dados do sistema. Isso possibilita simultaneamente a várias pessoas a execução online de operações com informações geoespaciais. Essa interface permite a inclusão e disponibilização dos dados de perfis e diversos outros registros de análises de solos que sejam realizados ao longo do tempo, no Estado. O caráter dinâmico de uma interface propicia alterações e progressos em refinamentos de informações.
39Uma interface geográfica no Geobases é motivada por uma demanda de instituição cadastrada ou de pessoas que nela atuam. A motivação é variada, desde a proposta de um simples compartilhamento de informações, interna ou externamente à instituição, outras com proposta para atualização e manutenção de informações sem a necessidade de aquisição, conhecimento e manuseio de softwares de SIG e até mesmo para fins de gerar uma nova informação georreferenciada. A instituição pode gerar novas informações, incluí-las e modificá-las on-line e em tempo real, mantendo-as atualizadas.
40Na interface geográfica do Geobases as funcionalidades são desfrutadas via web, destacando a atualização de informações em tempo real, diretamente no banco de dados. Entre as funcionalidades mais simples, pode-se citar a medição de área e extensão, a captura de coordenadas de um ponto qualquer ou localização de um ponto digitando as coordenadas e visualização em diferentes escalas e níveis de zoom. As funcionalidades avançadas permitem aos usuários atualizar, inserir, alterar, excluir, editando tanto a geometria como os atributos, com um mínimo de treinamento. É possível lançar uma lista de coordenadas para gerar uma área (polígono) ou uma linha ou ainda gerar uma área de abrangência (buffer) em torno de uma feição selecionada, seja ponto, linha ou polígono. Além disso, é possível baixar arquivos no formato shape.
41A primeira etapa para a elaboração da interface geográfica tem como foco alinhar o entendimento da necessidade e expectativa do usuário demandante através de uma reunião de trabalho. Um protótipo da interface é preparado através da elaboração de um projeto, um MXD no ArcGIS desktop, no ambiente do servidor, no qual são elencadas as camadas existentes no banco de dados que irão apoiar a melhor identificação e contextualização da camada de solos.
42Na etapa seguinte, o projeto em MXD é convertido em serviço, o qual é publicado como interface através de uma funcionalidade do Portal Geobases, que permite também adicionar outros serviços como o de imagens que se encontram disponíveis para o plano de fundo.
43As interfaces geográficas permitem adicionar novas camadas e alterar sua visualização (simbologias e rótulos), conforme a necessidade. Na primeira versão da camada de solos disponível no banco de dados do Geobases, foram feitas atualizações em sua geometria e em seus atributos.
44A Interface Geográfica do Geobases proporciona uma economia ao evitar a duplicação de recursos financeiros e humanos, pois utiliza as diversas informações do banco de dados geoespaciais do Geobases, acervo esse disponibilizado por mais de 96 entidades públicas e privadas que alimentam o sistema.
45Para que a interface geográfica continue funcionando da forma que está sendo operacionalizado neste dezembro de 2016, há necessidade que o processo de gestão do GEOBASES, na linha do tempo, esteja sempre capacitado a preservar a continuidade deste tipo de serviço aos seus usuários.
46Os solos do Estado do Espírito Santo podem ser recentes e rasos ou profundos e intemperizados. Podem ser planos ou acidentados; escuros ou claros; ora avermelhados, ora mais amarelados (SEAMA; UFV, 2008), o que indica a diversidade ambiental do Estado, que no mapa de solos, mesmo ao nível de levantamento Exploratório-Reconhecimento, é evidenciada pelas 113 Unidades de Mapeamento estabelecidas.
47Esses solos, que neste trabalho passaram por uma revisão na estruturação de apresentação das informações, envolvendo a atualização e correlação das Unidades de Mapeamento do levantamento exploratório-reconhecimento, com foco na classificação dos solos de acordo com o SiBCS (Embrapa, 2013), podem ser observados no Quadro 3.
48As informações relativas ao mapa de solos com legendas atualizadas estão disponíveis on-line, no site do Geobases, inclusive podendo ser baixadas para uso em computador pessoal para posterior trabalho sem necessitar de acesso à internet. No entanto, caso o usuário não tenha por algum motivo acesso imediato à rede e possua em mãos as publicações impressas dos mapas de solos na escala 1:1.000.000 e deseja fazer uso delas, é possível saber, por meio da correspondência apresentada no Quadro 3 e Quadro 4, de quais Unidades de Mapeamento atualizadas se tratam.
49Como se observa (Quadro 3), as simbologias das Unidades de Mapeamento utilizadas nos dois mapas são praticamente as mesmas, diferindo-se na numeração, que corresponde às suas ordenações em cada mapa. Essa diferença ocorre em razão de que no mapa 1:250.000 (IBGE, 198-?), as Unidades de Mapeamento foram ordenadas para compor a legenda do mapa para todo o Estado do Espírito Santo, baseando-se em sete folhas na escala 1:250.000, a saber, Governador Valadares SE 24-Y-A, São Mateus SE 24- Y-B, Colatina SE 24-Y-C, Cachoeiro SF 24-V-A, Linhares SE 24-Y-D, Vitória SF 24-V-D e Campos SF 24-V-C (IBGE, 198-?), do levantamento original realizado pelo Projeto Radambrasil.
50No caso das simbologias apresentadas como “Simb_radam” no Quadro 3, as ordenações das Unidades de Mapeamento refletem a publicação do levantamento realizado pelo Projeto Radambrasil por meio dos autores Oliveira et al. (1983) e Santos, Vieira e Silva et al. (1987) em duas folhas distintas (Folhas SF-23/24 Rio de Janeiro/Vitória e Folha SE.24 Rio Doce), o que resulta nas diferenças de ordenações das Unidades de Mapeamento entre o mapa 1:1.000.000 e o de 1:250.000.
QUADRO 3 - Descrição das unidades de mapeamento de solos apresentadas no mapa de solos na escala 1:250.000 com informações sobre vegetação e sua correspondência com as unidades dos levantamentos de solos na escala 1:1.000.000
Simbologia no mapa 1:1.000.000*
|
Simbologia no mapa 1:250.000*
|
Descrição da unidade de mapeamento no mapa 1:250.000 (Abreviaturas descritas ao final do Quadro)
|
Aa
|
Aa
|
ALUVIAL ÁLICO Tb A mod. méd. e arg. flor. subperen. de várzea pl. + GLEI HÚMICO ÁLICO Tb arg. e m. arg. pl.
|
Ad1
|
Ad1
|
ALUVIAL DISTRÓFICO Tb A mod. arg. e méd. flor. subperen. pl.
|
Ad3
|
Ad2
|
ALUVIAL DISTRÓFICO Tb A fraco e A mod. méd. e arg. flor. peren. de várzea pl. + GLEI HÚMICO DISTRÓFICO Tb arg. pl. + GLEI DISTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. peren. de várzea pl.
|
AM1
|
AMa1
|
AREIA QUARTZOSA MARINHA HIDROMÓRFICA A fraco e A mod. aren. flor. subperen. de rest. e campo de rest. pl.
|
AM2
|
AMa2
|
AREIA QUARTZOSA MARINHA A fraco e A mod. aren. flor. subperen. de rest. e campo de rest. pl. + PODZOL HIDROMÓRFICO ÁLICO A mod. e A proeminente aren. flor. subperen. de rest. e campo de rest. pl.
|
AR2
|
AR1
|
AFLORAMENTO ROCHOSO flor. subperen. e subcad. + LITÓLICO EUTRÓFICO A mod. méd. flor. subperen. e subcad. mont.
|
AR3
|
AR2
|
AFLORAMENTO ROCHOSO + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO E ÁLICO A mod. arg. e méd. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO E ÁLICO Tb A mod. méd./arg. f. ond. e ond, todos flor. subperen. e subcad.
|
AR5
|
AR3
|
AFLORAMENTO ROCHOSO + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. ond. e s. ond., todos flor. subperen. e subcad.
|
BV1
|
BV1
|
BRUNIZÉM AVERMELHADO A chernozêmico arg. flor. subcad. mont.
|
BV3
|
BV2
|
BRUNIZÉM AVERMELHADO A chernozêmico arg. flor. subcad. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
|
Ca2
|
Ca1
|
CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. méd. e arg. pedregosa e não pedregosa flor. subperen. f. ond. e mont. + LATOSSOLO VERMELHO- -AMARELO DISTRÓFICO E ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e f. ond.
|
Ca7
|
Ca2
|
CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. méd. e arg. rochosa e não rochosa flor. peren. mont. e escarp. + CAMBISSOLO HÚMICO ÁLICO méd. e arg. rochosa e não rochosa mont. e escarp.
|
Ca32
|
Ca3
|
CAMBISSOLO DISTRÓFICO Tb A mod. arg. e méd. não pedregosa e pedregosa flor. subperen. mont. e escarp. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. mont. + AFLORAMENTOROCHOSO
|
Cd3
|
Cd
|
CAMBISSOLO DISTRÓFICO Tb A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
|
Ce1
|
Ce1
|
CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. e m. arg. flor. peren. de várzea pl. +ALUVIAL DISTRÓIFICO Tb A mod. aren. flor. peren. de várzea pl.
|
Ce5
|
Ce2
|
CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. arg. casc. e ñ casc. mont. e f. ond. + LITÓLICO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO A mod. méd. e arg. mont. e escarp. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. f. ond. e mont., todos flor. subcad.
|
Ce6
|
Ce3
|
CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. + VERTISSOLO A mod. e A chernozêmico arg. flor. caducifólia + BRUNIZÉM AVERMELHADO A chernozêmico méd./arg. e arg. flor. caducifólia., todos pl. e s. ond
|
Ce7
|
Ce4
|
CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. mont. e escarp. + AFLORAMENTO ROCHOSO + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. f. mont. e f. ond.
|
CHa1
|
CHa1
|
CAMBISSOLO HÚMICO ÁLICO arg. e méd. rochosa campo altimontano mont. e escarp. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. e méd. campo altimontano mont. e escarp.
|
CHa2
|
CHa2
|
CAMBISSOLO HÚMICO ÁLICO arg. e méd. rochosa campo altimontano mont. e escarp. + LITÓLICO HÚMICO ÁLICO Tb méd. rochosa campo altimontano mont. e escarp. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
HGPad1
|
Gad1
|
GLEI ÁLICO DISTRÓFICO Tb A mod. arg. e m. arg. campo de várzea pl. + SOLO ORGÂNICO ÁLICO E DISTRÓFICO org. campo de várzea pl.
|
HGPad3
|
Gad2
|
GLEI ÁLICO DISTRÓFICO Tb A mod. arg. e m. arg. campo de várzea pl. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. campo de várzea pl. + SOLOS ORGÂNICOS ÁLICOS E DISTRÓFICOS org. campo de várzea pl.
|
HGPd3
|
Gd
|
GLEI DISTRÓFICO Tb A mod. arg. campo de várzea pl. + GLEI HÚMICO DISTRÓFICO Tb arg. campo de várzea pl. + ALUVIAL DISTRÓFICO Tb A mod. méd. campo de várzea pl.
|
HGHd1
|
GHd1
|
GLEI HÚMICO DISTRÓFICO Tb arg. campo de várzea pl. + SOLO ORGÂNICO ÁLICO org. campo de várzea pl.
|
HGHd2
|
GHd2
|
GLEI HÚMICO DISTRÓFICO Tb arg. campo de várzea pl. + ALUVIAL DISTRÓFICO Tb A mod. arg. campo de várzea pl. + SOLONCHACK SÓDICO A mod. m. arg. campo halófilo pl.
|
Hoa
|
Hoa
|
SOLO ORGÂNICO ÁLICO org. campo hidrófilo de várzea pl. + GLEI HÚMICO ÁLICO Tb A proeminente arg. campo hidrófilo de várzea pl.
|
HPa1
|
HPa1
|
PODZOL HIDROMÓRFICO ÁLICO A mod. e A proeminente aren. peren. de rest. pl.
|
LAa2
|
LAa1
|
PODZOL HIDROMÓRFICO ÁLICO A mod. aren. peren. de rest. e campo de rest. pl. + AREIA QUARTZOSA MARINHA DISTRÓ- FICA A fraco e A mod. aren. flor. subperen.de rest. e campo de rest. pl.
|
LAa3
|
LAa2
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. peren. pl. e s. ond. + PODZÓLICO AMARELO ÁLICO Tb abrúptico e não abrúptico A mod. aren. e méd./arg. e aren./ méd. flor. subperen. pl.
|
LAa4
|
LAa3
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. pl. e s. ond. + PODZÓLICO AMARELO ÁLICO Tb abrúptico e não abrúptico A mod. méd./arg. flor. peren. ond. e s. ond.
|
LAa5
|
LAa4
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. pl. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. ond.
|
LAa7
|
LAa5
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e s. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e s. ond.
|
LAa8
|
LAa6
|
LATOSSOLOAMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. ond. e s. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e s. ond.
|
LAa12
|
LAa7
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subperen. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. ond.
|
LAa13
|
LAa8
|
LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. subperenifóla ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. ond.
|
Lee2
|
LEe
|
LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO A mod. arg. e méd. flor. subperen. s. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO E ÁLICO A mod. arg. flor. superen. s. ond. + LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO E ÁLICO A mod. arg. flor. superen. s. ond.
|
LVa1
|
LVa1
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. ond. e f. ond.
|
LVa1 ou LVa2
|
LVa2
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. e subcad. f. ond.
|
LVa4
|
LVa3
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. e A proeminente arg. flor. subperen. ond. e f. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO HÚMICO ÁLICO arg. flor. subperen. ond. e f. ond.
|
LVa2
|
LVa4
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. ond.
|
LVa6
|
LVa5
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. s. ond. e ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. ond.
|
LVa7
|
LVa6
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. fase flor. subperen. ond.
|
LVa15
|
LVa7
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. peren. f. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb A mod. méd./arg. e arg./m. arg. flor. peren. f. ond.
|
LVa20
|
LVa8
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. mont. e f. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO LATOSSÓLICO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. mont. e f. ond.
|
LVa10 ou LVa22
|
LVa9
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. mont. e f. ond. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. flor. subperen. mont.
|
LVa21
|
LVa10
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. mont. e f. ond. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. e méd. flor. subperen. mont. e escarp.
|
LVa25
|
LVa11
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. méd. e arg. flor. caducifólia f. ond. e mont. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. méd. e arg. flor. caducifólia ond. e mont.
|
LVa16
|
LVa12
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. e A proeminente arg. + LATOSSSOLO VERMELHO-AMARELO HÚMICO ÁLICO arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg., todos flor. subcad. f. ond. e mont.
|
LVa14
|
LVa13
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. + PODZÓLICO VERMELHO -AMARELO DISTRÓFICO E EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg., todos flor. subcad. f. ond. e ond.
|
LVa17
|
LVa14
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. + AFLORAMENTO ROCHOSO + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond.
|
LVa18
|
LVa15
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg.+ PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. todos flor. subcad. ond. e f. ond.
|
LVa19
|
LVa16
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. ond. e f. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO E EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg., ambos f. ond. e ond., todos flor. subcad.
|
LVa34
|
LVa17
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + LATOSSOLO UNA ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg., méd., não pedregosa e pedregosa flor. subperen. f. ond. e mont.
|
LVa21
|
LVa18
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO ÁLICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
LVa22
|
LVa19
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
|
LVad1
|
LVad1
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
|
LVad2
|
LVad2
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
|
LVad3
|
LVad3
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Amod. arg. e m. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont. +AFLORAMENTO ROCHOSO.
|
LVad5
|
LVad4
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subcad. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. mont. + LITÓLICO ÁLICO A mod. méd. e arg. flor. subcad. mont. e escarp.
|
LVad7
|
LVad5
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. mont. + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO EDISTRÓFICO Amod. arg. flor. subcad. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
|
LVad8
|
LVad6
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO A mod. arg. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./ arg., todos flor. subperen. f. ond. e ond.
|
LVda1
|
LVda1
|
LVda1 – LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond.
|
LVad2
|
LVda2
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg flor. subcad. mont.+ PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. f. ond. e ond.
|
LVda4
|
LVda3
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. f. ond. e ond. + PODZÓLICO VERMELHO -AMARELO DISTRÓFICO e ÁLICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. f. ond. e ond.
|
LVd1
|
LVde1
|
LATOSSOLO VERMELHO -AMARELO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO A mod. arg. e m. arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
|
LV?
|
LVde2
|
LATOSSOLO VERMELHO -AMARELO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO A mod. arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO e DISTRÓFICO Tb A mod. méd./ arg. e arg., ambos flor. subcad. f. ond. e ond. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO LATOSSÓLICO A mod. arg. flor. subcad. f. ond.
|
LVHa2
|
LVHa1
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO HÚMICO ÁLICO A húmico arg. flor. subperen. ond. e f. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. ond. e f. ond.
|
LVHa2
|
LVHa2
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO HÚMICO ÁLICO A húmico arg. flor. subperen. ond. e f. ond. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
|
LVHa3
|
LVHa3
|
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO HÚMICO ÁLICO A húmico arg. flor. subperen. f. ond. e mont. + LATOSSOLO UNA HÚMICO ÁLICO A húmico arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
|
LVPa
|
LVPa
|
LATOSSOLO VERMELHO -AMARELO PODZÓLICO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. ond. e f. ond.
|
PAa3
|
PAa1
|
PODZÓLICO AMARELO ÁLICO Tb abrupto e não abrupto A mod. aren./arg. méd./arg. flor. subperen. pl. e s. ond. + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod. arg.flor. subperen. pl. e s. ond.
|
PAa5
|
PAa2
|
PODZÓLICO AMARELO ÁLICO Tb abrupto e não abrupto A mod. aren./arg., méd./arg. flor. subperen. s. ond. e ond. +LATOSSOLO AMARELO ÁLICO A mod.arg. flor. subperen. ond.
|
PAad2
|
PAad2
|
PODZÓLICO AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. aren. e méd./arg., aren./méd. flor. subperen.e peren. pl. e s. ond.
|
PAad3
|
PAad3
|
PODZÓLICO AMARELO ÁLICO e DISTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. aren. e méd./arg. flor. subperen. pl. e s. ond. + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. s. ond. e ond.
|
PAad4
|
PAad4
|
PODZÓLICO AMARELO ÁLICO e DISTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. aren. e méd./arg. flor. subperen. s. ond. e pl. + LATOSSOLO AMARELO ÁLICO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. s. ond. e ond.
|
PEd1
|
PEd
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. e subperen. f. ondulado e mont.
|
PEe6
|
PEe1
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. m. arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
|
PEe26 ou PEe7
|
PEe2
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. m. arg. flor. subcad. mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
PEe9
|
PEe3
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subperen. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subperen. mont.
|
PEe10
|
PEe4
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. f. ond. e ond. + PODZÓLICO VERMELHO- -AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
|
PEe12
|
PEe5
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. ond. e f. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
|
PEe14
|
PEe6
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subcad. f. ond.
|
PEe21
|
PEe7
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor.subcad. ond. e f. ond. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subcad. pl.
|
PEe25
|
PEe8
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
PEe12
|
PEe9
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. mont. e escarp. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. mont. e escarp.
|
PEe13
|
PEe10
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. méd./arg. e aren./arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. méd./arg. e aren./arg. flor. subcad. ond. e s. ond.
|
PEe14'
|
PEe11
|
PODZÓLICO VERMELHO -ESCURO EUTRÓFICO Tb abrupto A mod. méd./ arg. flor. subcad. s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subcad. f. ond. e ond.
|
PEe30
|
PEe12
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. méd./arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + BRUNIZÉM AVERMELHADO A chernozêmico méd./ arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
|
PEe48
|
PEe13
|
PODZÓLICO VERMELHO -ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. mont. e f. ond. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. mont. e f. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subcad. mont. e f. ond.
|
PEe51
|
PEe14
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. rochosa flor. subperen. f. ond. +AFLORAMENTO ROCHOSO + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. f. ond.
|
PEe53
|
PEe15
|
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. méd./arg. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. arg. + AFLORAMENTO ROCHOSO + BRUNIZÉM AVERMELHADO méd./ arg., todos flor. subcad. mont. e f. ond.
|
PVa7
|
PVa
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. subperen. f. ond.
|
PVad2
|
PVad
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./ arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg.
|
PVd2
|
PVd1
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. méd./arg. e arg./m. arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
|
PVd1
|
PVd2
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb não abrupto e abrupto A mod. arg. e arg./m. arg. flor. subcad. mont. e f. ond.
|
PVd
|
PVd3
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond. + LITÓLICO DISTRÓFICO A mod. méd. e arg. flor. subperen. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond.
|
PVde3
|
PVde1
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb A mod. aren./méd. flor. subcad. s. ond.
|
PVde5
|
PVde2
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond. e ond. + PODZÓLICOVERMELHO-ESCUROEUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond. e ond.
|
PVde8
|
PVde3
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./ arg. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO e ÁLICO A mod. arg., todos flor. subcad. f. ond. e ond.
|
PVe2
|
PVe1
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb e Ta abrupto e não abrupto A mod. méd./arg. flor. subperen. ond. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
PVe2
|
PVe2
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. e méd./arg. flor. subcad. ond. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. e méd./arg. flor. subcad. ond.
|
PVe3
|
PVe3
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. cascalhenta e não cascalhenta flor. subcad. ond. e f. ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
|
PVe8
|
PVe4
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. méd./arg. e méd./m. arg. mont. e f. ond. + PODZÓLICOVERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod. méd./arg. e méd./m. arg. mont. e f. ond.
|
PVe7
|
PVe5
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + LITÓLICO DISTRÓFICO E EUTRÓFICO A mod. arg. e méd. flor. subcad. mont. e escarp.
|
PVLd
|
PVLd
|
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO LATOSSÓLICO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e ond. + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO DISTRÓFICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e ond.
|
Ra2
|
Ra
|
LITÓLICO ÁLICO A mod. arg. e méd. flor. subperen. e subcad. mont. + CAMBISSOLO ÁLICO Tb A mod. arg. e méd. flor. subperen. e subcad. mont.
|
Rde1 ou Rd
|
Rde1
|
LITÓLICO DISTRÓFICO e EUTRÓFICO A mod. arg. e méd. flor. subperen. mont. e escarp. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
Rde2
|
Rde2
|
LITÓLICO EUTRÓFICO A mod. méd. e arg. flor. subcad. mont. e escarp. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb e Ta A mod. méd./arg. não rochosa e rochosa flor. subcad. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
|
Re2
|
Re
|
LITÓLICO EUTRÓFICO A mod. arg. pedregosa e rochosa flor. subcad. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. pedregosa e rochosa flor. subcad. mont.
|
SKS2
|
SKS
|
SOLONCHACK SÓDICO A mod. m. arg. campo halófilo pl. + GLEI TIOMÓRFICO pl. + PODZOL HIDROMÓRFICOÁLICO aren. campos de rest. e flor. peren. de rest. pl.
|
SM
|
SM
|
SOLOS INDISCRIMINADOS DE MANGUE, manguezal e campo halófilo pl.
|
Fontes: (IBGE, 198-?); Achá-Panoso et al. (1978); Oliveira et al. (1983) e Santos et al. (1987).
Nota:*Simbologia pode corresponder ao levantamento de Oliveira et al. (1983) ou ao de Santos et al. (1987).? = não identificado. Mod.= moderado; méd.=média; m.= muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. =não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond. = suave ondulado; ond. = ondualdo; f. ond. = forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 1 - Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 2 - Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 3 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 4 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 5 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 6 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
QUADRO 4 – parte 7 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atualizada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua correspondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Fontes: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. = restinga; pl. = plano; s. ond.= suaveondulado; ond.= ondulado; f. ond. =forte ondulado; mont. = montanhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
51A espacialização das Unidades de Mapeamento atualizadas, indicadas pelas simbologias, como disponível online, pode ser observada na Figura 1 (CUNHA et al., 2016). As Unidades de Mapeamento estão listadas no Quadro 4. A nova legenda traz as nomenclaturas das classes de solos no SiBCS atual (2013) e numa ordenação que obedece os critérios do Manual Técnico de pedologia (IBGE, 2007).
52Figura 1 – Mapa de Solos do Estado do Espírito Santo atualizado para o SiBCS. (O documento com o Mapa de Solos está anexo a este artigo que pode ser acessado na seção "Anexo").
53O acesso dos usuários em geral, cadastrados ou não no sistema, à nova camada de dados no Geobases sobre Unidades de Mapeamento de solos em nível de reconhecimento com a taxonomia atualizada (EMBRAPA, 2013) pode ser realizado por meio do Sistema Geobases. Nesse endereço, o usuário poderá baixar o mapa de solos no formato shape por meio do endereço eletrônico: https://ide.geobases.es.gov.br/layers/geonode:solos_es_2016.
54Para as instituições cadastradas para a interface específica sobre solos no sistema Geobases, o acesso também poderá ser por meio do navegador geográfico específico, que permite a entrada de novos dados e interação com uma gama de informações no seguinte link: http://www.geobases.es.gov.br/sistema/AcessoNavegador.aspx?id=228.
55Alternativamente, o mapa de solos em formato pdf e os arquivos shape, para processamento de informações geoespacializadas de solos, podem ser baixados via biblioteca do Incaper, no link https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/retrieve/10770/INCRA-SOLOS-ES-2016_atualizado_em_01_12_2020.zip, ou via Portal do Geobases no link https://geobases.es.gov.br/links-para-mapas ou, em caso de qualquer dificuldade para aquisição, o usuário poderá recorrer ao e-mail comunicacao@incaper.es.gov.br ou aos e-mails dos autores visando solucionar o problema.
56Associada ao arquivo digital no formato shape disponível no Geobases, a tabela de atributos contém, entre outros dados, as Unidades de Mapeamento que possuem perfis representativos de cada Unidade de Mapeamento de Solos, e os perfis, com indicação das páginas dos relatórios dos quais foram extraídos (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987). Com base nesses dados, conforme se verifica na Tabela 1, nem todas as Unidades de Mapeamento possuem perfis correspondentes descritos nos relatórios dos Levantamentos Exploratório Reconhecimento de solos que abrangem todo o Estado do Espírito Santo. Os componentes das Unidades de Mapeamento que mais possuem perfis representativos são, em ordem decrescente, primeiro, segundo, terceiro e quarto componentes.
TABELA 1 – quantidade de perfis de solos descritos nos levantamentos exploratórios, representativos dos primeiros, segundos, terceiros e quarto componentes das unidades de mapeamentos
Componente da unidade
|
Perfis descritos (ud)
|
Primeiro
|
42
|
Segundo
|
12
|
Terceiro
|
5
|
Quarto
|
0
|
Fonte: dados quantificados de Oliveira et al. (1983) e Santos, Vieira e Silva (1987).
57Devido ao enquadramento no SiBCS, parte dos Latossolos identificados nos levantamentos do Radambrasil, classificados no segundo nível categórico como Vermelho-Amarelo, passaram atualmente a Vermelho, e parte a Amarelo, enquanto outros permaneceram Vermelho-Amarelos. Por exemplo, o mapa de solos do volume 32 do Radambrasil (OLIVEIRA et al., 1983), no caso do Latossolo Vermelho-Amarelo álico (LVa), apresentava as unidades LVa1 até a LVa37. Em todas essas 37 unidades, o LVase apresentava como primeiro componente e, nesse caso, bastava um perfil descrito e classificado para representar todos os primeiros componentes das 37 unidades. O mesmo perfil descrito podia representar o LVa de segundos ou terceiros componentes de outras Unidades de Mapeamento.
58Após a classificação dos solos pelo SiBCS, essa representatividade do perfil não se aplica mais da mesma forma que foi aplicada ao mapa original, podendo, caso contrário, resultar em equívocos na atualização das unidades. Por exemplo, no Quadro 4, a antiga unidade LVa14 (Latossolo Vermelho-Amarelo no 1º componente) do mapa 1:250.000, após reclassificação do perfil representativo, passou a Latossolo Amarelo – LAd. Em outro caso, a unidade LVad2 (Latossolo Vermelho-Amarelo no 1º componente) após reclassificação, permaneceu como Latossolo Vermelho-Amarelo. Portanto, as unidades que não possuem perfis descritos no relatório do Radambrasil (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987) tiveram sua atualização baseada apenas nos nomes das classes antigas, ou seja, numa correlação entre as classes do sistema atual e a classificação adotada anteriormente pelo Projeto Radambrasil.
59Considerando o mapa de solos na escala 1:1.000.000, as unidades de mapeamento do grupo LAa2 a LAa13 permaneceram como Latossolos Amarelos, representados no mapa atualizado por LAdx. As unidades do grupo LVa (LVa1 a LVa34), de Latossolos Vermelho-Amarelos, passaram a Latossolos Amarelos e serem representados pelo símbolo LAd. Outros Latossolos Vermelho-Amarelos do grupo LVad apresentaram dois per- fis de solos descritos, sendo um (LVad2) classificado como Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) e outro (LVad8) como Latossolo Amarelo (LA). Nesse caso, as duas unidades de mapeamento foram atualizadas com base nesses perfis descritos e classificados de acordo com o SiBCS. Os demais (LVad1 e LVad3 a LVad7) foram atualizados com base na correlação de direta entre os nomes das classes pelos dois sistemas de classificação (anterior e atual).
60O grupo LVd, de Latossolos Vermelhos Distróficos, constituído de uma unidade apenas, passou a Latossolo Amarelo Distrófico (LAd) após a atualização, enquanto as unidades do grupo LVda, de Latossolos Vermelho-Amarelos distróficos álicos, representados antes por LVda1 a LVda4, passaram a Latossolos Vermelhos (LV).
61Para os grupos de unidades de Podzólicos, os perfis descritos não levaram à mudanças no segundo nível categórico desses solos (cor). Os grupos de Podzólicos Amarelos (PAa e PAad), por exemplo, passaram a Argissolos Amarelos (PA), enquanto os Podzóliram a Argissolos Amarelos (PA), enquanto os Podzóli- cos Vermelhos (PEe e PEd) permaneceram Vermelhos no segundo nível categórico, ou seja, foram atualizados para Argissolos Vermelhos PV, exceto o PEe9, que se tornou uma unidade de Nitossolos Vermelhos.
62Os grupos de unidades de Podzólicos Vermelho-Amarelos (PVa, PVad, PVd, PVde, PVe e PVLd) permaneceram vermelho-amarelos no segundo nível categórico, passando a ser classificados como Argissolos Vermelho-Amarelos.
63Em razão de que nem todas as unidades de mapeamento possuem perfis de solos descritos, o usuário do mapa de solos atualizado deverá ter em mente que nos casos dos solos em que a cor define a classificação no segundo nível categórico, poderá haver uma incerteza quanto à sua classificação em relação à subordem (Vermelho, Vermelho-Amarelo ou Amarelo), caso a unidade não tenha perfil de solo representativo descrito, inclusive em Argissolos.
64Uma planilha de dados referentes aos componentes das unidades de mapeamento está disponível para consulta no Geobases. Todos os polígonos do mapa possuem identificadores correspondentes na planilha que permitem ao usuário verificar quais unidades e quais dos seus componentes possuem perfis representativos descritos. Essa planilha, que também é a tabela de atributos do arquivo shapefile (mapa de solos), permite consultas por diferentes campos, como primeiro, segundo, terceiro e quarto componentes, tipo de horizonte A, textura, vegetal original, relevo e outros atributos.
65É possível ainda nessa tabela de atributos, em caso de interesse na informação em seu estado original, ao usuário fazer consultas às correspondentes Unidades de Mapeamento que foram utilizadas nos mapas de 1:250.000 (IBGE, 198-?) e de 1:1.000.000 (OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987), com as simbologias e/ou os antigos nomes das classes de solos, conforme comentado sobre os dados dos Quadros 3 e 4, pois a tabela de atributos também preserva o nome das Unidades de Mapeamento na taxonomia da época do levantamento do Radambrasil.
66O Estado do Espírito Santo passa a contar com uma interface geográfica para o acompanhamento e atualização das informações relacionadas a Unidades de Mapeamento de solos e com recursos que permitem ampliar o refinamento das informações ao longo do tempo.
67A estruturação de informações das Unidades de Mapeamento de solos em terras capixabas tem importância na organização da camada de dados que deve fazer parte da base de dados geoespacial do Geobases.
68Todas as Unidades de Mapeamento do mapa de solos do Estado disponível no Geobases, originado do Projeto Radambrasil e IBGE foram alteradas em razão da correlação e/ou atualização das classes de solos para o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos.
69Apoiado no uso da base de dados do Geobases, que agrega informações de diversos trabalhos já desenvolvidos neste Estado, será possível, a partir desta data, evitar duplicação de esforços e de recursos financeiros em atividades de levantamento, cadastro e de manutenção de banco de dados geoespacializados sobre solos.