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Crónicas de campo

Você conhece o PESU?

Vous connaissez le PESU ?
Daniel Andrade

Résumés

Cette chronique aborde la région du Parc d'État du Sumidouro comme cadre de découvertes scientifiques et études pionnières qui ont fait de la région l'un des plus importants au monde pour diverses branches de la science telles que la paléontologie, l'archéologie, la spéléologie, l'ornithologie, etc.

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Texte intégral

  • 1  DOYLE, Arthur Conan. O Mundo Perdido. Francisco Alves Editora S/A, 1982, p.21.
  • 2 Idem, p.230.

1Quando abordo o PESU com meus colegas acadêmicos fico estupefato com o total desconhecimento sobre o assunto. Sinto-me na pele avermelhada do Professor Challenger, caso ouvisse a conversa entre Tarp Henry e Ed Malone, quando o primeiro afirmava que: “Challenger é o homem que voltou da América do Sul com uma estória da carochinha”1. Mas, ao contrário do Professor Challenger, cujas “câmeras fotográficas foram manipuladas pelos homens-macacos quando saquearam”2 o acampamento, meus registros fotográficos não se danificaram, e agora aproveito a oportunidade para apresentar o PESU a todos que queiram ver, e provar de uma vez por todas que não se trata de uma estória da carochinha.

  • 3  Área de Proteção Ambiental. É uma categoria regulada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conserva (...)
  • 4  O Parque Estadual do Sumidouro (PESU) foi criado pelo Decreto 20.375 de 3 de janeiro de 1980, como (...)

2O PESU, ou Parque Estadual do Sumidouro (para os menos íntimos), está localizado entre os municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, a 50 km de Belo Horizonte. É um pequeno parque (cerca de 2000 ha) incrustado na porção centro-leste da APA3 Carste de Lagoa Santa (Figura 1). Apesar de suas diminutas dimensões, o que o torna grandioso são uma série de eventos que iremos retratar na sequência. Embora exista no papel desde 19804, só veio a ser implantando em 2010, tal atraso se deve, sobretudo, ao desinteresse político. O nome “sumidouro” se deve, principalmente, a um fenômeno de mesmo nome comum da hidrologia cárstica, descrito por Fleury, S. (2009) como: “feições características de superfícies de drenagem que direcionam o escoamento superficial para dentro de um canal subterrâneo”. Além, é claro, da Lagoa do Sumidouro e Lapa do Sumidouro (Figura 2), que completam os três homônimos responsáveis pelo nome do Parque (Andrade, 2013).

Figura 1: Localização do PESU (Andrade, 2013)

Figura 1: Localização do PESU (Andrade, 2013)

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Figura 3: Sumidouro (de cima da rocha) encoberto pelas águas no verão de 2013

Figura 3: Sumidouro (de cima da rocha) encoberto pelas águas no verão de 2013

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5Em primeiro lugar porque a história do PESU caminha lado a lado com a história das Minas Gerais. Ao norte da Lagoa do Sumidouro está um dos primeiros povoados do Estado – Quinta do Sumidouro – cujo conjunto histórico, paisagístico e natural foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG) em 1977, “com registro no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico” (IEPHA, 2008). O pequeno povoado possui um patrimônio onde se destacam as pinturas rupestres (Figura 5), as grutas e os sítios arqueológicos.

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  • 5  Antônio Raposo Tavares foi o bandeirante mais renomado do Brasil (CARVALHO FRANCO, 1989, p.276).

7Em segundo lugar porque tal povoado foi fundado, pelo segundo mais renomado bandeirante5 que contribuiu para a expansão geográfica brasileira – Fernão Dias Paes Leme (1608 – 1681), que, apesar da idade (mais de 60 anos), foi convencido pelo Príncipe Regente, D. Pedro II, e pelo Governador-geral do Estado do Brasil, Afonso Furtado, a embrenhar-se no mato em busca de prata e esmeraldas (Setúbal, 1935; Carvalho Franco, 1989). O arraial, fundado originalmente como São João do Sumidouro, devido às relações que se estabeleceram com os povos indígenas, carrega consigo o significado do nome atribuído por eles ao Sumidouro: “Anhanhonhancanhura (água que some no buraco)” (Vasconcellos, 1999, p.68). Passou a se chamar Quinta do Sumidouro devido ao estabelecimento de extensas plantações de cereais (Vasconcellos 1999), por esse motivo “Quinta”, que significa “grande propriedade rústica, com casa de habitação; terra de semeadura; fazenda” (De Hollanda Ferreira; Da Luz, 1974). Fernão Dias estabeleceu-se por quatro anos e meio no arraial da Quinta do Sumidouro e morreu as margens do Rio das Velhas, acometido pela carneirada (malária). Um fato curioso é que ele não chegou a residir na casa que passou a levar o seu nome (Figura 6), a mesma foi construída no século seguinte, tendo caráter comercial (Setúbal, 1935; Carvalho Franco, 1989; Werneck, 2010).

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9A convivência do homem com os grandes animais extintos e a ocupação bastante remota da América. O achado era notável, pois naquela época, em nenhuma outra parte do mundo haviam sido encontrados animais desaparecidos contemporâneos do homem (idem, p. 54).

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11Em quarto lugar, sendo a cereja do bolo, no ano de 1975, Annette Laming-Emperaire (1917 – 1977), arqueóloga francesa, incentivada pelos resultados da pesquisa de W. Hurt, realizou uma série de escavações arqueológicas nesta região, em especial na Lapa Vermelha de Pedro Leopoldo, descobrindo um crânio humano, evidência mais antiga do homem na América, sendo o mesmo batizado de Luzia e considerado o ser humano mais antigo do continente com 11,5 mil anos (Tupinanbás, 2007).

12Em 2003 foram iniciadas a primeira etapa de uma série de escavações cujas análises arqueológicas, referente ao projeto de pesquisa sobre a origem e micro-evolução do homem nas Américas, sendo comandadas pelo pesquisador e bioantropólogo Walter Neves, professor da Universidade de São Paulo (USP). Estas escavações colocaram Minas Gerais entre os principais centros arqueológicos do mundo e revelaram o PESU como o primeiro sítio brasileiro em campo aberto de paleoíndios, sendo encontrados instrumentos de trabalho às margens da lagoa (Figura 8), que datam da época da pedra lascada e apontando a região como lar dos primeiros grupos de humanos que povoaram o Brasil central, há 8,3 mil anos (idem).

Figura 8 – Artefato de uso doméstico encontrado pelos arqueólogos paulistas (Tupinanbás, 2007)

Figura 8 – Artefato de uso doméstico encontrado pelos arqueólogos paulistas (Tupinanbás, 2007)

13Estas escavações deram base para que os pesquisadores questionassem quais foram de fato os primeiros habitantes da América, já que os arqueólogos dos Estados Unidos apontam os Clovis como os primeiros, mas descobriu-se indícios de culturas anteriores a dos Clovis, na região do PESU que foi apontada como um dos berços desses antepassados (Tupinanbás, 2007).

14Segundo o Prof. Walter Neves:

15Além da paleontologia e arqueologia, o PESU também é motivo de pesquisa de outros ramos científicos, como os que se interessam pela fenomenologia cárstica, hidrogeologia, graças a complexidade hidrológica subterrânea e, é claro, a espeleologia, por ser uma região que abriga uma das maiores quantidades de cavernas do país, conforme podemos observar no mapa (Figura 9) (Gheosfera Consultoria Ambiental, 2010c).

Figura 9 – Abundância de cavernas (Andrade, 2013)

Figura 9 – Abundância de cavernas (Andrade, 2013)
  • 8  O Mundo Perdido era envolto por um enorme penhasco, o que o tornava quase inacessível, assim como (...)
  • 9  Definida pela Lei Nº 9.985 do SNUC, item VI do Artigo 2º como “manutenção dos ecossistemas livres (...)

16Outra característica que torna o PESU semelhante ao “Mundo Perdido” é sua parcial inacessibilidade8 (Figura 10), já que, por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral9, isto é, não permitir a presença humana, os moradores das comunidades próximas foram expropriados do lugar ao qual estavam intimamente incorporados através de seu modo de vida, dessa forma, o que outrora fazia parte do cotidiano, tornou-se parcialmente inacessível com a implantação do Parque. Mas isso já é uma outra história.

Figura 10 – Placa de proibição na Lagoa do Sumidouro (foto de 2012, ANDRADE, 2013)

Figura 10 – Placa de proibição na Lagoa do Sumidouro (foto de 2012, ANDRADE, 2013)

17Portanto, caro leitor, da próxima vez que passar por essas bandas, não deixe de fazer uma visita ao PESU. As trilhas na mata (Figura 11) e a vista do mirante (Figura 12) são espetaculares. Não deixe de visitar também o Receptivo Peter W. Lund (Figura 13), e, se passar por Lagoa Santa, confira a réplica da preguiça gigante na rodoviária (Figura 14). E da próxima vez, caso aborde a região do PESU com alguém que desconheça completamente o assunto e ainda diga que é estória da carochinha, não fique vermelho de raiva como o Professor Challenger, indique esse link.

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Bibliographie

CARVALHO FRANCO, Francisco de Assis. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia Limitada, 1989.

DE HOLLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque; DA LUZ, José Baptista. Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa. Civilização brasileira, 1974.

DINIZ da Silva et al. 1987. Áreas de Proteção Ambiental – abordagem histórica e técnica. SEMA. SESC. Coordenadoria de Áreas de Proteção Ambiental.

FLEURY, S. 2009. Land use policy and practice on karst terrains.Living on limestone. Florida. Springer, 187 p.

GHEOSFERA CONSULTORIA AMBIENTAL. Plano de manejo do Parque Estadual do Sumidouro: Lagoa Santa - Pedro Leopoldo. Análise da região da unidade de conservação. Belo Horizonte. 2010a. Encarte 2. 133 p.

GHEOSFERA CONSULTORIA AMBIENTAL. Plano de manejo do Parque Estadual do Sumidouro: Lagoa Santa - Pedro Leopoldo. A Unidade de Conservação. Belo Horizonte. 2010b. Encarte 3, v. 1. 200 p.

GHEOSFERA CONSULTORIA AMBIENTAL. Plano de manejo do Parque Estadual do Sumidouro: Lagoa Santa - Pedro Leopoldo. Contextualização da unidade de conservação. Belo Horizonte. 2010c. Encarte 1, v. 1. 52 p.

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KOHLER, Heinz C. Geomorfologia Cárstica na Região de Lagoa Santa, MG. São Paulo. FFLCH USP. Departamento de Geografia, p. 113, 1989. [Tese de doutorado].

MARCHESOTTI, Ana Paula. Ecologia Moderna: a ciência que nasceu no cerrado mineiro Revista Condomínios, v.10, junho/2008.

MARTINS, Marcos Lobato. História e meio ambiente. Annablume, 2007.

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RODRIGUES, Cristina Carneiro. Tradução anotada, autor-tradutor invisível: Richard Francis Burton na Brasiliana. 2010.

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TUPINAMBÁS, Glória. Escavações no Sumidouro revelam Minas da pedra lascada. Estado de Minas, Minas Gerais, 2 ago. 2007. Caderno Ciência. p. 24.

VASCONCELLOS, Diogo. História Média das Minas Gerais. Editora Itatiaia Limitada, 1999.

WERNECK, Gustavo. Entulho ameaça passado das Américas. Estado de Minas, Minas Gerais, 14 mar. 2010. Caderno Gerais. p. 32,33

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Notes

1  DOYLE, Arthur Conan. O Mundo Perdido. Francisco Alves Editora S/A, 1982, p.21.

2 Idem, p.230.

3  Área de Proteção Ambiental. É uma categoria regulada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), pela Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que a define como: "uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais" (caput do art. 15). Por ser uma categoria de unidade de conservação de uso direto, ou seja, admite a exploração de parte de seus recursos, não implica em desapropriações, e, por isso, é bem aceita pelos proprietários de terras. É um modelo de gestão não administrado diretamente pelo poder público, e sim integrado por várias entidades e segmentos da sociedade (Pádua, 1983 em Diniz da Silva et al. 1987).

4  O Parque Estadual do Sumidouro (PESU) foi criado pelo Decreto 20.375 de 3 de janeiro de 1980, como forma de ressarcir os danos causados pela implantação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (PARQUE, 2006).

5  Antônio Raposo Tavares foi o bandeirante mais renomado do Brasil (CARVALHO FRANCO, 1989, p.276).

6  O Mundo Perdido fala sobre a expedição do Prof. Challenger a um platô em meio à selva amazônica cuja descoberta de dinossauros e símios antropomorfos causou um reboliço no meio científico.

7  Museólogo e arqueólogo americano.

8  O Mundo Perdido era envolto por um enorme penhasco, o que o tornava quase inacessível, assim como o PESU, que foi cercado e passou a ser vigiado para desencorajar as invasões.

9  Definida pela Lei Nº 9.985 do SNUC, item VI do Artigo 2º como “manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana”.

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Table des illustrations

Titre Figura 1: Localização do PESU (Andrade, 2013)
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Titre Figura 2: Lagoa e Lapa do Sumidouro
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Titre Figura 3: Sumidouro (de cima da rocha) encoberto pelas águas no verão de 2013
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Titre Figura 4: Sumidouro defronte a Lapa do Sumidouro no inverno de 1976 (Kohler, 1989, p.109)
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Titre Figura 5: Pintura rupestre na Lapa do Sumidouro (2013)
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Titre Figura 6: Casa de Fernão Dias (2013)
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Titre Figura 7: Lapa do Sumidouro (2013)
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Titre Figura 8 – Artefato de uso doméstico encontrado pelos arqueólogos paulistas (Tupinanbás, 2007)
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Titre Figura 9 – Abundância de cavernas (Andrade, 2013)
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Titre Figura 10 – Placa de proibição na Lagoa do Sumidouro (foto de 2012, ANDRADE, 2013)
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Titre Figura 11: Trilha na mata (2013)
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Titre Figura 13: Receptivo Peter W. Lund (2013)
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Titre Figura 14: réplica da preguiça gigante (2013)
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Titre Figura 15: Marco na estrada para o PESU (2013)
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Titre Figura 16: Trilha (2013)
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Titre Figura 17: Amistoso habitante do PESU (2013)
Crédits ANDRADE, D. Um retrato das comunidades de Fidalgo e Quinta do Sumidouro após a implantação do Parque Estadual do Sumidouro. 2013. Disponível em: <http://www.geo.ufv.br/​wp-content/​uploads/​2013/​08/​Daniel-Augusto-Beray-Andrade.pdf> Acessado em 5 de outubro de 2013.
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Pour citer cet article

Référence électronique

Daniel Andrade, « Você conhece o PESU? »Confins [En ligne], 19 | 2013, mis en ligne le 23 mars 2014, consulté le 01 décembre 2024. URL : http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/8694 ; DOI : https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4000/confins.8694

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Auteur

Daniel Andrade

Universidade Federal de Viçosa, dangus-rayde@hotmail.com

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CC-BY-NC-SA-4.0

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