Aziz Nacib Ab’Saber, geógrafo brasileiro
Résumés
À l’occasion de la mort d’Aziz Nacib Ab’Saber, le texte fait une rétrospective de sa carrière scientifique. Elle a été marquée par une importante production scientifique dans le domaine de la géographie physique, en particulier les études de paysage et la géomorphologie. Dans le domaine de la conservation de la nature Aziz a été un pionnier, et est devenu une icône du mouvement environnemental, par la qualité de ses analyses et par sa fermeté dans la défense des positions qu’il pensait justes.
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1O falecimento de Aziz Nacib Ab’Saber, dia 16 de março de 2012, foi fartamente noticiada na mídia brasileira, do Jornal Nacional da Globo à Folha de S. Paulo e ao Estado de S. Paulo, que o chamou “O pai da Geografia brasileira”, um exagero que sem duvida o teria chocado, visto suas reações a cada homenagem quando em vida. Este grande geógrafo tinha uma consciência precisa do seu papel na geografia brasileira e nunca deixava de prestar tributo aos seus mestres.
2Porém, Aziz Nacib Ab’Saber teve sem sombra de dúvida um papel de destaque na evolução e na projeção da geografia, ao longo de uma longa trajetória, que o levou da geomorfologia clássica a uma visão ampla do meio ambiente e do trabalho acadêmico a um engajamento cada vez maior no debate socioambiental: trajetória original, pois geralmente acontece o contrário, um afunilamento em especialidades cada vez mais estreitas e uma tendência ao conservantismo com o avanço da idade.
- 1 Ela se fundamenta na palestra « Aziz Nacib Ab’Saber, géographe brésilien : du relief de São Paulo (...)
3Esta nota bio-bibliográfica1 pretende apenas contribuir com informações, referências e citações precisas às inúmeras homenagens já organizadas enquanto Aziz Nacib Ab’Saber ainda era vivo e àquelas que, sem dúvida, virão. Queremos crer que isso teria mais agradado ao mestre que a retórica emocionada – e às vezes vazia – que a sua morte provavelmente desencadeará.
Trajetória
4Aziz Nacib Ab’Saber nasceu em São Luís do Paraitinga no dia 24 de outubro de 1924, filho de um mascate libanêse de uma brasileira. A família se mudou para São Paulo, o que permitiu que Aziz estudasse e ingressasse na USP aos dezessete anos, no curso de Geografia e História.
5Foi nesta Universidade que ele se formou e fez o essencial da sua carreira até aposentar:
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Bacharel (Geografia e História), FFCL/USP - 1944.
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Licenciado (Geografia e História) - FFCL/USP - 1944.
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Especialista (Geografia Física) - FFCL/USP - 1945/1946.
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Doutor (Geografia) - FFCL/USP - 1956.
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Livre-docente (Geografia) - FFCL/USP - 1965.
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Professor titular - FFCL/USP – 1968.
6Uma das influências principais que contribuíram à formação do geógrafo foi a de Pierre Monbeig, membro da missão francesa convidada para criar a USP. Ele viveu no Brasil de 1935 a 1946 e teve um papel de destaque na renovação da geografia brasileira.
Figura 2 Aziz N’Ab Saber ao lado de Pierre Monbeig

Aziz é o segundo à esquerda da foto, ao lado de Pierre Monbeig
Crédito: IEB/USP
7Esta influência foi documentada pelo próprio Aziz no artigo “Pierre Monbeig: a herança intelectual de um geógrafo”, Estudos Avançados 8(22), em 1994.
8Entre os legados que Pierre Monbeig deixou e que Aziz incorporou em sua prática de geógrafo foi a importância do trabalho de campo: ao longo da sua carreira ele sempre fez questão não só de ir a campo, mas de levar seus alunos a conhecer in situ a realidade brasileira. Docentes e discentes do Depto de Geografia da USP lembram suas aulas e seus pronunciamentos em auditórios repletos, ou no espaço central entre os departamentos, cheio e disputado.
9Ao conhecer esta realidade e seus problemas Aziz percebeu que a abordagem geográfica, por mais abrangente que fosse, não era suficiente. Estabeleceu parcerias com especialistas de outras áreas para trabalhos conjuntos, resultando, por exemplo, na formulação da teoria dos refúgios com Paulo Vanzolini, uma de suas maiores contribuições às ciências ambientais.
10Nestas colaborações ampliou sua reflexão elaborando uma visão complexa das questões ambientais, bem exemplificada pelo artigo “Refletindo sobre questões ambientais: ecologia, psicologia e outras ciências”, publicada – significativamente - na revista Psicologia USP (2005, 16(1/2), 19-34.
11Confrontado com os problemas sérios que comprometem a reprodução dos ecossistemas brasileiros, Aziz assumiu cada vez mais uma posição não apenas de acadêmico, mas também de militante da causa ambiental, junto com associações e grupos locais.
12Quando as lutas pela preservação das florestas tropicais se iniciavam no mundo todo, professor Aziz propôs o tombamento da Serra do Mar, maior conjunto contínuo de florestas úmidas Atlánticas da América do Sul e fenômeno único no mundo ou, como ele gostava de dizer “maior conjunto de escarpas úmidas florestadas do Atlántico Sul”. Suas propostas conservacionistas sempre foram fundamentadas no conhecimento científico da geografia, mas nunca deixou de considerar a paisagem como produto da herança fisica e cultural, dai o seu olhar cuidadoso para as ocupações humanas e as inscrição nas paisagens.
13Fundamentado neste profundo conhecimento dos ecossistemas e de suas fragilidades, o seu engajamento deu a grupos ambientalistas argumentos convincentes e o peso da sua incontestável autoridade. Entretanto, longe de se contentar em municiar as causas que escolhia com artigos e tribunas em jornais e revistas científicas, ele continuou indo a campo até uma idade avançada, seja na Amazônia, no Nordeste ou na própria cidade de São Paulo, que ele nunca deixou de observar para ações simbólicas de defesa do meio ambiente..
Figura 6 Aziz Ab’ Sáber participa do plantio de árvores na Zona Leste de São Paulo

Foto e informação de Devanir Amâncio, http://www.flickr.com/photos/cbnsp/3938563131/
14A dupla atuação de acadêmico respeitado e de militante ambiental lhe rendeu uma popularidade crescente no movimento estudantil e na sociedade civil, fazendo das homenagens organizadas em reconhecimento à sua atuação, eventos muito concorridos. Estudantes e profissionais de diversas áreas e de idades distintas estudaram seus escritos, usaram seus argumentos. São argumentos que servirão como referenciais ao trabalho do geógrafo, do gestor, do ambientalista, do pesquisador em ciências humanas e ambientais. O pequeno livro Escritos ecológicos é um despertar para aqueles que pouco sabem das questões ambientais e um verdadeiro estimulo ao aprofundamento aos que pensam conhecê-las.
15Apesar de sua modéstia e de sua saúde debilitada Aziz não fugia destes eventos, para poder, mais uma vez, defender as causas que julgava prioritárias, passando “recados” às autoridades sem se preocupar com precauções oratórias. Um bom exemplo de sua franqueza pode ser as declarações pelas quais ele criticou o Presidente Lula, após ter sido próximo dele em seus tempos de oposição:
“É uma situação delicada. Não quero ofender o Lula. Mas, ao mesmo tempo, tenho verdadeira indignação com a incompetência, de modo geral, do primeiro escalão do governo. Incompetência técnica, científica, administrativa e social”. 20 de Dezembro de 2004, http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=24184.
16Da mesma maneira, Aziz entrou com força em debates sobre duas questões controvertidas, a transposição do rio São Francisco e a reforma do Código Florestal, em ambas se dispondo contra a posição oficial, pensando nos efeitos em longo prazo:
“Não se faz qualquer projeto de interesse nacional pensando apenas em favorecer de imediato só uma geração do presente, em termos de especulação com espaços ecológicos, mesmo porque somos de opinião que devemos pensar no sucesso de todos os grupos humanos, ao longo de muito tempo”. “Uma questão de bioética com o futuro”, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, http://www.sbpcnet.org.br/site/home/home.php?id=1305 29/07/2010.
17Sobre o primeiro tema, seu argumento central era que não havia estudos suficientes das consequências sobre os delicados ecossistemas do semi-árido antes de lançar obras colossais que iriam afetá-los profundamente, apontando as falhas do projeto, a urgência política demagógica. Aos seus escritos associou-se Dom Luiz Flávio Cappio, bispo de Juazeiro, que fez greve de fome no momento de divulgação do projeto de transposição:
Um fato absolutamente deplorável no projeto de transposição de águas do São Francisco para o setor além-Araripe do Nordeste seco diz respeito à total ausência de estudos básicos sobre a dinâmica climática macrorregional. Revista USP n.70 São Paulo ago. 2006, http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0103-99892006000300002&script=sci_arttext
18No caso das discussões sobre a reforma do Código florestal – sua última batalha – ele não viu o desfecho final, mas se opunha às visões egoístas que queriam liberdade para desmatar e produzir em massa commodities de baixo valor unitário, sem se preocupar com uma riqueza muito maior, a biodiversidade e sua preservação. Um bom exemplo desta visão é o artigo “Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade”, no site da SBPC:
Figura 8 A luta contra a reforma do Código Florestal

Fonte: http://www.sbpcnet.org.br/site/home/home.php?id=1305
19Aziz não se limitou às falas públicas, mas expressou-as nos artigos em revistas cientificas e opiniões em jornais e revistas de grande circulação. Sites de noticiais ambientais reproduziram seus escritos, dando-lhe ampla visibilidade.
Reconhecimentos
20Aziz Nacib Ab’ Saber foi homenageado inúmeras vezes pela contribuição à pesquisa científica no país. Ele recebeu a comenda Rocha Lima das mãos do então presidente da SBPC e atual ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, foi titular três vezes do Prêmio Jabuti, duas na categoria de ciências humanas e uma na de ciências exatas (Amazônia, do discurso à práxis ,1997, melhor livro na categoria de Ciências Humanas e “São Paulo, Ensaio Entreveros”, 2005 e em 2007).
21Uma fonte fidedigna para medir a extensão do reconhecimento de seus méritos é a ficha que Aziz completou, aos 65 anos, para a Academia brasileira de Ciências (onde ele tinha sido eleito em 1976): http://www.abc.org.br/resultado.php3?codigo=aabsaber.
Pesquisas
Domínios morfoclimáticos e fitogeográficos.
Sertões do Nordeste.
Estudos amazônicos.
Superfícies aplainadas no Brasil.
Teorias dos refúgios.
Revisão das pesquisas sobre "desertificação" na Campanha Gaúcha de Sudoeste.
Por uma Educação Fundamental cruzada com Educação de Base Regional, para o Brasil como um todo.
Participações
22Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (Presidente eleito a partir de julho 1993 até julho de 1995).
23Representante da ABC na ECO-92 - Delegação Brasileira - 1992
Condecorações e prêmios
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico - Presidente da República do Brasil - set/1994
Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - 1998
Prêmio Santista (Meio Ambiente) - Fundação Santista - 1998
Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - 1999
Prêmio Fundação Conrado Wessel 2005 (Ciência Aplicada ao Meio Ambiente) - Fundação Conrado Wessel – 2005
Professor honoris causa - Universidade Estadual Paulista - out/2006.
24Brilhante percurso, homenagens que se acumulam até o fim da carreira, o que é mais que justo, pois é neste período que Aziz N’Ab Saber se tornou um ícone do movimento ambientalista.
Uma ausência, porém, a do reconhecimento internacional aparece na lista dos prêmios, todos brasileiros (apesar do nome, a Fundação Conrado Wessel é brasileira). Suas pesquisas se restringiram a temas brasileiros. Podemos supor que foi uma vontade deliberada, ou que a obrigação de ir ao exterior é uma exigência da globalização que vivemos na atualidade e não do seu tempo. O fato é que sua reputação não ultrapassou as fronteiras nacionais, o que é lastimável tanto para ele como para a difusão de seus trabalhos.
Estes ficam como o legado de uma vida de trabalho e lutas, e certamente a melhor homenagem, neste dia triste, é de reler – ou ler – as obras que Aziz N’Ab Saber nos deixa.
Figura 9 Aziz N’Ab Saber admirando a Mata Atlântica

Foto Andre Lessa/AE. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aziz-absaber-luta-para-preservar-sua-obra,545776,0.htm
Referências
Obras principais

Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo, Instituto de Geografia, FFLCH/USP, 1957. (Boletim 219, Geografia 12). Edição comemorativa fac-similar dos 50 anos do lançamento original. Ateliê Editorial, 2007
Webografia
Alguns artigos de Aziz N’Ab Saber
25Aziz Ab’Sáber: Zoneamento ecológico e econômico da Amazônia, questões de escala e método, Estudos Avançados: httpwww.scielo.brpdfeav3n5v3n5a02.pdf
26Aziz Ab’Sáber: problemas da Amazônia brasileira: Estudos Avançados vol.19 no.53 São Paulo Jan./Apr. 2005, http://0-dx-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.1590/S0103-40142005000100002
27Aziz Ab’Sáber, Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade, SBPC: http://www.sbpcnet.org.br/site/home/home.php?id=1305
Artigos sobre Aziz N’Ab Saber
28Aziz Ab’Saber: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aziz_Ab%27Saber#cite_note-4
29A obra de Aziz Ab’Saber: http://www.editorabeca.com.br/documents/livro_detalhe.asp?id=73
30A natureza que o mestre Aziz Ab Sáber ensina. Leila Kiyomura http://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=2455
31Para Aziz Ab’Saber, transposição do rio São Francisco é demagógica, Mateus Alves, Correio da Cidadania: http://www.controversia.com.br/blog/?p=1309
32Palavra de mestre, revelações de Aziz Ab’Sáber, o maior geógrafo brasileiro, Cecília Prada: http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=234&Artigo_ID=3671&IDCategoria=4017&reftype=1
33Aziz Ab’Saber: Os meridianos da independência, Alessandro Greco para O Estado de S. Paulo: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=24184
34Resenha da obra: O que é ser geógrafo. Alysson Bueno Francisco, Geografia - v. 17, n°2, jul./dez. 2008 – Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Geociências
35http://www.uel.br/revistas/geografia
36A transposição de águas do São Francisco: análise crítica, Revista USP n.70 São Paulo ago. 2006, http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0103-99892006000300002&script=sci_arttext
37Wagner Costa Ribeiro, "Aziz Ab´Sáber: trajetória acadêmica e luta política", Espaço@Ação = Space@Action, (http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/espacoacao/article/view/306)
38Desafios Socioambientais para o Século 21, Homenagem a Aziz Ab’Sáber, IEA-USP, 20 de outubro de 2009, http://www.iea.usp.br/online/midiateca/ambiente/index.html#homenagemazizabsaber
Necrologias e depoimentos
39Geógrafo Aziz Ab’Sáber morre aos 87 anos,Folha de S. Paulo 17/3/2012: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/31677-geografo-aziz-absaber-morre-aos-87-anos.shtml
40Ele conseguia combinar ciência com política e uma aguda crítica social, Wagner Costa Ribeiro, Folha de S. Paulo 17/3/2012: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/31680-ele-conseguia-combinar-ciencia-com-politica-e-uma-aguda-critica-social.shtml
41O pai da Geografia brasileira, Iovana Girardi, Herton Escobar - O Estado de S.Paulo, 17/3/2012: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-pai-da-geografia-brasileira,849654,0.htm
42Pesquisador alertou para a ação do homem sobre o ambiente, José Goldemberg, O Estado de S.Paulo, 17/3/2012: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pesquisador-alertou-para-a-acao-do-homem-sobre-o-ambiente-,849646,0.htm
Notes
1 Ela se fundamenta na palestra « Aziz Nacib Ab’Saber, géographe brésilien : du relief de São Paulo au militantisme écologique », apresentada por H. Théry na Association pour la Recherche sur le Brésil en Europe, Séminaire Lire le Brésil, no dia 9 de fevereiro de 2012.
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Titre | Figura 1 Aziz N’Ab Saber adolescente |
Crédits | Credito: Ciência Hoje on-line |
URL | http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/docannexe/image/7545/img-1.png |
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Titre | Figura 2 Aziz N’Ab Saber ao lado de Pierre Monbeig |
Légende | Aziz é o segundo à esquerda da foto, ao lado de Pierre Monbeig |
Crédits | Crédito: IEB/USP |
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Titre | Figura 3 Homenagem a Pierre Monbeig |
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Titre | Figura 4 Excursão em Sorocaba, 1965. |
Crédits | Credito: grupo Figueira da Glete |
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Titre | Figura 5 Uma visão abrangente das questões ambientais |
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Titre | Figura 6 Aziz Ab’ Sáber participa do plantio de árvores na Zona Leste de São Paulo |
Crédits | Foto e informação de Devanir Amâncio, http://www.flickr.com/photos/cbnsp/3938563131/ |
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Titre | Figura 7 Homenagem a Aziz N’Ab Saber na USP em 2011 |
Crédits | Crédito: F-Emolo, USP. |
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Titre | Figura 8 A luta contra a reforma do Código Florestal |
Crédits | Fonte: http://www.sbpcnet.org.br/site/home/home.php?id=1305 |
URL | http://journals.openedition.org/confins/docannexe/image/7545/img-8.png |
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Titre | Figura 9 Aziz N’Ab Saber admirando a Mata Atlântica |
Crédits | Foto Andre Lessa/AE. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aziz-absaber-luta-para-preservar-sua-obra,545776,0.htm |
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Légende | Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo, Instituto de Geografia, FFLCH/USP, 1957. (Boletim 219, Geografia 12). Edição comemorativa fac-similar dos 50 anos do lançamento original. Ateliê Editorial, 2007 |
URL | http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/docannexe/image/7545/img-10.jpg |
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Légende | Os domínios de natureza no Brasil, Ateliê Editorial, 2003, 152 páginas. |
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Légende | São Paulo: ensaios entreveros, Edusp, 2004, 522 páginas. |
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Légende | Amazônia: do discurso à práxis, Edusp, 2004, 320 páginas. |
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Légende | Ecossistemas do Brasil, (com Luiz Claudio Marigo), Editora Metalivros, 2006, 300 páginas. |
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Légende | Escritos ecológicos, Editora Lazuli, 2006, 167 páginas. |
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Légende | O que é ser geógrafo? (com Cynara Menezes), Editora Record, 2007, 208 páginas. |
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Légende | Litoral do Brasil, Metalivros, 2008, 288 páginas. |
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Pour citer cet article
Référence électronique
Hervé Théry et Neli Aparecida de Mello-Théry, « Aziz Nacib Ab’Saber, geógrafo brasileiro », Confins [En ligne], 14 | 2012, mis en ligne le 20 mars 2012, consulté le 29 avril 2025. URL : http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/7545 ; DOI : https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4000/confins.7545
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