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Paisagem geográfica: muito além do nosso campo de visão

Paysage géographique: bien au-delà de notre champ de vision
Geographical landscape: further beyond our field of vision
Luis Antonio Bittar Venturi
Traduction de Aniel Lima dos Santos et geógrafo (mackinderh@gmail.com)
Cet article est une traduction de :
Geographical landscape: further beyond our field of vision [en]

Résumés

Bien que l'on entende généralement le paysage géographique comme "tout ce que notre vision atteint", cette définition pose certains problèmes méthodologiques, qui limitent l'analyse géographique. Afin d'illustrer ces limitations, nous avons présenté dans cet article quatre contre-arguments à ce concept, illustrant comment chacun pointe vers un problème méthodologique. Premièrement, la conceptualisation de quelque chose doit pointer sur l'objet lui-même. En se concentrant sur "notre vision ou notre champ de vision", l'observateur est placé en tant que point de référence à la place de l'objet à définir: le paysage lui-même. Deuxièmement, cette définition traditionnelle soulève une importante question d'échelle, qui est vitale pour les géographes: si une seule plante ou tout le ciel atteignent notre champ de vision, seraient-ils considérés comme du paysage? En d'autres termes, quelle est la taille du paysage? Est-il défini simplement par la portée de notre vision? Troisièmement, cadrer le paysage dans notre champ de vision exclut de manière arbitraire tout ce qui est en dehors de cette perspective picturale. De nombreux aspects encadrés dans cette perspective peuvent provenir d'aspects et d'objets situés en dehors du cadre, c'est-à-dire en dehors du champ de vision. Enfin, pour aller un peu plus loin, de nombreux aspects non observables peuvent être déduits d'objets visibles. Le climat, en tant qu'exemple d'aspect peu visible, peut être déduit de la végétation, des formes de relief, du modèle de construction de maisons, etc. Les inférences sont possibles lorsque l'on considère le paysage comme le résultat d'un processus dynamique, plutôt que d'une image encadrée par la portée de notre vision. Tous ces contre-arguments sont illustrés par des exemples et des chiffres afin de permettre une meilleure compréhension. Ensuite, nous avançons un concept de paysage que nous considérons comme plus complet, plus complet, exempt des restrictions méthodologiques mentionnées.

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Index de mots-clés :

géographie, paysage, champ de vision, inférences

Índice de palavras-chaves:

geografia, paisagem, campo de visão, inferências.
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Texte intégral

  • 1 the visible expression or ‘face’ of the Earth”

1A paisagem geográfica é amplamente concebida simplesmente como algo, ou mesmo tudo que nossa visão alcança ou que está no nosso campo de visão. Para um bom número de autores, paisagem inevitavelmente implica em algo visível a nós. Este é o caso de alguns geógrafos britânicos, tais como Matthews e Herbert (2004), que definem a paisagem como “a expressão visível ou ‘a face’ da Terra1 (p.217). Este é também o caso de Park (2011), que considera a paisagem como “a extensão do cenário que pode ser visto a partir de um único ponto de vista.” (p.251-252). Mayhew (2009) reforça essa ideia dizendo que paisagem é “todas as características visíveis de uma área ou porção de terra, a aparência de uma área, or o conjunto de objetos que produz esta aparência” (p.291). O Dictionary of Environmental Science (2003), por sua vez, descreve a paisagem como “a aparente associação de relevos que pode ser vista em um simples olhar” (p.230).

  • 2 “un morceau de territoire que l´on perçoit d´un seul coup d´oeil”

2Santos (1997), um geógrafo brasileiro, também afirma que paisagem é “precisamente, a paisagem é apenas a porção da configuração territorial que é possível alcançar com a visão” (p.83). Finalmente, para não prolongar a ilustração de nossa premissa inicial, o geógrafo francês Jakob (2008), sob a mesma perspectiva, afirma que a paisagem é “a porção do território que percebemos num relance” 2 (p.28). Entretanto, relacionar a paisagem com nosso campo de visão representa uma visão empobrecida e limitada, contra a qual visamos no corrente artigo apresentar quatro contra-argumentos. Seguindo esta introdução do tema, faremos uma cuidadosa explicação de cada um dos contra-argumentos para, finalmente, chegarmos a algumas conclusões e apresentarmos uma definição mais apropriada de paisagem.

Primeiro contra-argumento

  • 3 “an idea of how something is”

3Este primeiro contra-argumento refere-se a uma questão epistemológica. Cientificamente, um conceito é “uma ideia de como uma coisa é”3 (LONGMAN, 2008, p.318). Portanto, uma definição de um objeto, enquanto explicação do seu conceito, deve focar-se no objeto em si, e não no observador ou no seu campo de visão. Afirmar que a paisagem é algo que é alcançado pela nossa visão transfere o foco, que deveria incidir no objeto, para o observador e sua habilidade de sua visão, sem precisamente dizer precisamente o que é a paisagem. O que “uma porção da configuração territorial” significa exatamente? Ademais, essa definição reduz mecanicamente a paisagem à capacidade dos nossos órgãos sensoriais de visão, como se nossos olhos fossem apenas um instrumento ótico. E se nós girássemos nossas faces um pouco à direita ou à esquerda? Coisas que estavam ao nosso campo de visão e, portanto compreendidos na paisagem, não estariam mais? As definições descritas anteriormente reduzem a paisagem a algo similar a uma pintura de natureza morta pendurada em uma parede em que apenas a aparência prevalece. Como resultado, a própria paisagem fica desvalorizada ao lidarmos apenas com a sua aparência (“appearance of an area”), em detrimento de seu conteúdo e de sua dinâmica. A ideia de paisagem enquanto produto de processos naturais e humanos, outrora desenvolvida pelo geógrafo alemão Karl Troll, parece ser negligenciada.

Segundo contra-argumento

4Em segundo lugar, conceber a paisagem como “uma porção de uma área que é visível a nós” não define coisa alguma. O que realmente está sendo visto? Qualquer coisa? Se assim for, poderíamos dizer que uma porção do céu é uma paisagem, uma vez que está no nosso campo de visão, ou uma bactéria que enxergamos através das lentes de um microscópio, ou mesmo, uma simples planta onde vivem diferentes insetos. Assim, tal definição nos traz um significativo problema de escala, o que pode prejudicar a análise geográfica. A priori, qualquer objeto ou conjunto de objetos que se encontram em nosso campo de visão em qualquer escala poderia ser concebido como paisagem, de acordo com definição que aqui questionamos.

Figuras 1 e 2 – (1) Flor da árvore nativa brasileira Pequi e (2) Imagem do espaço visível.

Figuras 1 e 2 – (1) Flor da árvore nativa brasileira Pequi e (2) Imagem do espaço visível.

São estas imagem ‘paisagem’’ apenas porque estão em nosso campo de visão?

5Em outras palavras, qual é o tamanho que “tudo” ou uma “porção de uma área”? Seria a dimensão de uma paisagem delimitada pela capacidade de nosso campo de visão ou, de outro modo, uma definição poderia reconhecer dimensões de uma paisagem em si, como um atributo de um objeto definido? Esta questão permanece vaga e imprecisa em todas as definições previamente mencionadas.

Terceiro contra-argumento

6Agora, este terceiro contra-argumento pode ser considerando como resultado do anterior. Enquadrar a paisagem num campo de visão uma postura auto centrada do observador em relação ao objeto, que é o que deveria estar em foco na definição. Esta perspectiva arbitrária remete-nos de volta à paisagem de significado pictórico, como um cenário visto através de uma janela ou uma pintura. Este fato gera uma problema metodológico, uma vez que coisas, fatos ou objetos em um quadro podem ser consequências de ou derivado de coisas, fatos ou objetos que estão fora do quadro.

Figura 3 – Paisagem pictórica limitada pelo campo de visão e pela própria moldura da pintura

Figura 3 – Paisagem pictórica limitada pelo campo de visão e pela própria moldura da pintura

Fonte: Worpole, K. & Orton, J. (2013) The New English Landscape. Field Station, London

7Nem a moldura do quadro, nem o campo de visão: a paisagem geográfica deve ser definida por uma decisão analítica obtida por uma análise objetiva, como veremos na conclusão desse artigo.

Quarto contra-argumento

8Finalmente, mas igualmente importante, pretendemos aprofundar e fortalecer o terceiro argumento especificando uma outra importante questão metodológica. Considerando apenas aspectos visíveis emoldurados em nosso campo de visão, nós acabamos negligenciando os invisíveis. Este fato causará a subutilização de uma importante ferramenta do método científico: a inferência. Muitos aspectos invisíveis da paisagem estão presentes nela, e os geógrafos devem estar cientes disso. Por exemplo, se vemos um banco de areia em um rio, concluímos que existe um processo de erosão em curso, mesmo que não sejamos capazes de visualizá-lo. Apenas a partir de inferência é que definimos paisagem como um resultado de múltiplas interações entre componentes físicos, biológicos e humanos. A ilustração abaixo (Figura 4) retrata melhor este contra-argumento.

Figura 4 – Imagem de uma paisagem predominantemente rural (Estado de Minas Gerais, Brasil, 2004)

Figura 4 – Imagem de uma paisagem predominantemente rural (Estado de Minas Gerais, Brasil, 2004)

9Considerando a paisagem como um todo, resultado de um permanente processo de interação entre os seus componentes (clima, vegetação, solo, hidrologia, formas de relevo, geologia e intervenções humanas), podemos estar cientes da existência de elementos que não estão em nosso campo de visão. Por exemplo, nesta imagem o clima não é observável, nuvens e luz solar estão fora do nosso campo de visão. Entretanto, baseando-se em uma definição que considera não apenas aparência, mas também dinâmica, nós podemos “ver” o clima através das características de outros elementos e mesmo afirmar que se trata de um clima tropical. Alguns elementos da vegetação como as palmeiras, as bananeiras e, ao mesmo tempo, a ausência coníferas revelam que tal clima é quente e úmido. Isto é sustentado pela convexidade das vertentes dos morros associada aos bem selecionados depósitos coluviais de sedimentos, cuja ocorrência é muito mais provável em climas quentes e úmidos. Os tetos pouco inclinados das casas também indicam a ausência de neve. Adicionalmente, temos um alto grau de certeza a respeito das rochas sem de fatos vê-las, mas apenas devido às formas de relevo. Áreas serranas são geralmente compostas por rochas ígneas (enquanto áreas sedimentares são predominantemente aplanadas devido às camadas horizontalizadas de sedimentos). Podemos ir ainda além e prever algumas situações apenas pela observação de alguns aspectos ou indicadores da presente imagem. Esta paisagem mostra-nos um alto risco de deslizamento de terra. O corte na base dos sedimentos coluviais (do lado esquerdo da imagem), associados a um clima tropical, que concentra chuva em um curto período de tempo indica que esta área está sob um alto risco de fortes deslizamentos de terra, ameaçando a comunidade rural.

10Em resumo, podemos “ver” muitos aspectos da paisagem por inferências, baseados em aspectos visíveis como indicadores de invisíveis. Portanto, conhecendo os componentes da paisagem e de suas dinâmicas (o que não é obtido pela simples aceitação da paisagem enquanto “aquilo que nosso campo de visão alcança”) geógrafos podem alcançar a sua essência, considerando igualmente importantes tanto os aspectos visíveis como os invisíveis.

11A fim de pôr em prática a análise geográfica e dinâmica aqui proposta, demonstraremos outra paisagem, só que desta vez, uma pintura (Figura 5).

Figura 5 – O Lavrador de Café. Um a célebre pintura de Cândido Portinari.

Figura 5 – O Lavrador de Café. Um a célebre pintura de Cândido Portinari.
  • 4 Devido à concentração de ferro, como consequência de uma forte lixiviação, um processo tropical tí (...)

12Apesar de esta imagem estar emoldurada, podemos nos focar nos conteúdos e nas interações desta paisagem, ou melhor ainda, em suas dinâmicas. O homem negro, a forma como está vestido e a extensão da plantação conduzem-nos a inferir que se trata de uma paisagem tropical, o que é endossado pela coloração vermelha do solo4, as colinas convexas e suaves e também a alta densidade de nuvens. Além disso, o desmatamento é claramente um processo em curso. Indo um pouco além e aprofundando a análise dos aspectos humanos, podemos inferir que esta paisagem representa um país pobre, com alta concentração de riqueza (desigualdade), economicamente baseado em monocultura de exportação, injustiça social, tal como na escravidão etc. Ademais, os objetos técnicos representados nesta imagem tornam o tempo histórico mais preciso. A enxada notavelmente exibida em primeiro plano e a locomotiva a vapor atrás (à esquerda) nos traz uma certa certeza de que esta paisagem consiste em uma colônia do século XIX. Se fosse possível mover e ampliar o nosso campo de visão, provavelmente veríamos outros objetos, tal como a Casa Grande, a Senzala, as criações de animais, um silo, uma estação de trem, talvez um porto etc. Todos esses novos objetos poderiam ser inferidos a partir dos objetos visíveis que estão na moldura, convencendo-nos que molduras e bordas devem ser flexíveis, fluídas e porosas para um melhor entendimento da paisagem geográfica.

Conclusões

13Um conceito adequado e a sua definição (enquanto explicação do conceito) deveriam dizer o que é a paisagem, do que é formada e, sobretudo, como funciona. Alguns autores comparam a paisagem a um palimpsesto, no qual a paisagem é reescrita por diversas vezes, como um pergaminho, que era sobrescrito muitas vezes antes da invenção do papel (MATTHEWS; HERBERT, 2008, p.16). Isso significa que a paisagem não deve ser tomada exatamente enquanto uma imagem que descreve um momento, mas uma história derivada de um número de processos que podem ser identificados pelos traços ainda identificáveis de seu passado.

  • 5 “landscape can be viewed as a comprising three, predominantly superimposed, primary layers – physic (...)

14Outros autores definiram a paisagem de maneira mais científica apresentando, ao menos, a sua constituição. Este é o caso de Gray (2009) que defende que a “paisagem pode ser entendida como compreendendo três camadas primárias sobrepostas – física, biológica e cultural”5 (p.265). Huggett e Perkins (2004) foram um pouco além quando identificaram a paisagem como forma, processo e significado.

15O geógrafo brasileiro Carlos A. F. Monteiro foi muito além ao definir a paisagem dizendo do que é composta, qual sua dimensão e como funciona. Para Monteiro, paisagem

É uma entidade espacial delimitada segundo um nível de resolução do geógrafo (pesquisador) a partir dos objetivos centrais da análise, de qualquer modo, sempre resultante da integração dinâmica, portanto instável, dos elementos de suporte e cobertura (físicos, biológicos e antrópicos) expressa em partes delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das relações entre elas que organizam um todo complexo (Sistema), verdadeiro conjunto solidário e único, em perpétua evolução. (MONTEIRO, 2000,p.39)

16Como podemos notar, essa definição é muito mais complexa, uma vez que nos mostra tudo que precisamos saber a respeito da paisagem: composição, dimensão e dinâmica. Além disso, aqui, a paisagem não tem uma dimensão a priori, mas está delimitada de acordo como o objetivo da análise, o que pode variar de uma observação a outra.

17Muito antes dos autores acima mencionados, entretanto, Alexander Von Humboldt tinha um conceito de paisagem mais amplo como um complexo holístico e interdependente de elementos físicos e humanos (SHREIBER, 1990, apud MATTHEWS and HERBERT, 2004, p.217).

18No primeiro volume do Cosmos, Humboldt descreve com riqueza de detalhes as paisagens na América do Sul, detalhando elementos, densidade, variedade, sucessões, zonas, regularidade etc, como demonstrado neste trecho:

  • 6 Não foi encontrado nenhum termo que traduzisse “bambusa”. Como se trata de Inglês antigo e o texto (...)

Esta porção da superfície do globo dispõe nos menores espaços as maiores possíveis variedades de impressão a partir da contemplação da natureza. Entre os montanhas colossais de Cundinamarca, de Quito e do Peru, dissecados por ravinas profundas, o homem é capaz de contemplar, da mesma forma, todas as famílias de plantas como todas as estrelas do firmamento. Ali, em um relance, os olhos examinam majestosas palmeiras, florestas úmidas de bambusa6 e variadas espécies de Musaceae, enquanto em estratos mais elevados aparecem carvalhos, nésperas, rosas amarelas e plantas umbelíferas, como em nossos lares europeus. […]. Ali as profundezas da terra e o firmamento mostram toda a riqueza de suas formas e a variedade de seus fenômenos. Lá os diferentes climas arranjam-se um sobre o outro, estágio por estágio, como as zonas vegetais, cuja sucessão eles limitam; e lá o observador pode prontamente traçar a leis que regulam a diminuição do calor, na medida em que estão indelevelmente inscritas nos paredões rochosos e nos declives abruptos das Cordilheiras. (p.33)

19Como conclusão geral, embora a paisagem tenha uma larga gama de conceitos e definições, para compreendê-la de forma mais ampla, deveríamos evitar concepções equivocadas nas quais prevalece a aparência em detrimento das dinâmicas e dos processos. Em outras palavras, nós deveríamos resgatar o conceito de paisagem de Humboldt compreendendo-a como um sistema integrado e dinâmico que funciona sob leis naturais.

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Bibliographie

DICTIONARY of Environmental Science (2003). New York: MacGraw-Hill Publisher.

GRAY, Murray (2009). Landscape: the physical layer. In: CLIFFORD et al. Key Concepts in Geography. London: SAGE Publications.

HUGGETT, Richard; PERKINS, Chris. Landscape as form, process and meaning. In: MATTHEWS, John A.; HERBERT, David T. (2004). Unifying geography – common heritage, shared future. Abingdon, Oxfordshire: Routledge.

HUMBOLDT, Alexander von. Cosmos (1858). Vol.1. New York: Harpes& Brothers Publishers.

JAKOB, Michael (2008). Le paysage. Gollion (Suisse): Infolio.

LONGMAN Dictionary of Contemporary English (2008). Exxes (UK): Pearson Longman.

MATTHEWS, John A.; HERBERT, David T. (2004). Unifying geography – common heritage, shared future. Abingdon, Oxfordshire: Routledge.

MATTHEWS, John A.; HERBERT, David T. (2008). Geography: a very short introduction. Oxford: Oxford University Press.

MAYHEW, Susan (2009). Dictionary of Geography.4 ed. Oxford: Oxford University Press.

MONTEIRO, Carlos A. de F. (2000). Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Editora Contexto.

PARK, Chris (2011). Dictionary of environment and conservation.3 ed. Oxford: Oxford University Press.

OXFORD Advanced Learner´s Dictionary of Current English (2012). 8th Ed. Oxford: Oxford University Press.

SANTOS, Milton (1997). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 2 ed. São Paulo: Editora Hucitec.

SHREIBER, K. F. (1990). The history of landscape ecology in Europe. In: I.S. Zonneveld and R.T.T. Forman (eds) Changing landscapes: an ecological perspective. New York: Springer-Verlag, 21-33.

THOMAS, David S. G.; GOUDIE, Andrew (2000). The dictionary of physical geography.3 ed. Oxford: Blackwell Publishing.

VENTURI, Luis A. Bittar (2008). O dimensionamento territorial da paisagem geográfica. In: Ensaios Geográficos. São Paulo: Editora Humanitas.

WORPOLE, K.; ORTON, J. (2013). The New English Landscape. London: Field Station.

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Notes

1 the visible expression or ‘face’ of the Earth”

2 “un morceau de territoire que l´on perçoit d´un seul coup d´oeil”

3 “an idea of how something is”

4 Devido à concentração de ferro, como consequência de uma forte lixiviação, um processo tropical típico.

5 “landscape can be viewed as a comprising three, predominantly superimposed, primary layers – physical, biological and cultural”

6 Não foi encontrado nenhum termo que traduzisse “bambusa”. Como se trata de Inglês antigo e o texto faz referência a tipos de plantas, é provável que este termo se refira a “bambu, ou algo do gênero.

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Table des illustrations

Titre Figuras 1 e 2 – (1) Flor da árvore nativa brasileira Pequi e (2) Imagem do espaço visível.
Légende São estas imagem ‘paisagem’’ apenas porque estão em nosso campo de visão?
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Titre Figura 3 – Paisagem pictórica limitada pelo campo de visão e pela própria moldura da pintura
Crédits Fonte: Worpole, K. & Orton, J. (2013) The New English Landscape. Field Station, London
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/docannexe/image/16282/img-2.jpg
Fichier image/jpeg, 404k
Titre Figura 4 – Imagem de uma paisagem predominantemente rural (Estado de Minas Gerais, Brasil, 2004)
URL http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/docannexe/image/16282/img-3.jpg
Fichier image/jpeg, 76k
Titre Figura 5 – O Lavrador de Café. Um a célebre pintura de Cândido Portinari.
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Pour citer cet article

Référence électronique

Luis Antonio Bittar Venturi, « Paisagem geográfica: muito além do nosso campo de visão »Confins [En ligne], 38 | 2018, mis en ligne le 22 décembre 2018, consulté le 15 mai 2025. URL : http://0-journals-openedition-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/confins/16282 ; DOI : https://0-doi-org.catalogue.libraries.london.ac.uk/10.4000/confins.16282

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Auteur

Luis Antonio Bittar Venturi

Professor Titular - Dept. de Geografia, Universidade de São Paulo, luisgeo@usp.br

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